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A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

Por:   •  10/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ÂNGELA GUIMARÃES ZWIECZYKOWSKI SECCO

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

Mallet

2022

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
  2. DESENVOLVIMENTO ..............................................................................................4
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................6
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA............................................................................6

Introdução Teórica

        A educação é um processo de socialização em que o indivíduo adquire e assimila vários tipos de conhecimentos. Trata-se de um processo de consciencialização cultural, comportamental, que se materializa numa série de habilidades e valores. Para uma convivência escolar sadia é necessário um padrão ético e humanizado, indispensável ao crescimento e evolução do ser, principalmente por meio da figura do educador que tem o papel primordial na vida de crianças e adolescentes, possibilitando a produção a construção do saber.

        Deve-se levar em conta, o saber que o educando traz consigo, pois o ambiente escolar também é uma troca de conhecimentos, já que cada um traz consigo sua bagagem emocional e local, revelando costumes, manias, formas de agir, de pensar, podendo trazer também curiosidades em todas as áreas das vida, principalmente durante a formação do indivíduo como fator social.

O filósofo Edgar Morin, aborda em seus estudos es questão e acredita que se concebe a sociedade como o entrelaçamento de um sistema de cultura e um sistema social. Esses dois sistemas são institucionalizados em uma estrutura que dá uma grande estabilidade à sociedade (MORIN, 2005).

Segundo Edgar Morin, para compreender o mundo, devemos associar os principais antagonistas da ordem e da desordem, acrescentando o da organização. Morin se opõe à complexidade organizada. A ideia de complexidade desorganizada vem do segundo princípio da termodinâmica e suas consequências. A complexidade organizada, por outro lado, significa que os próprios sistemas são complexos, já que lê as suposições da organização ou produtos de complexidade. Haveria uma relação entre a complexidade do desorganizado e a complexidade do organizado (MORIN, 2005).

A complexidade é um conceito filosófico essencial, mas seu uso deve permanecer preciso para ter alguma credibilidade. E esse ideal era aplicado em suas teorias sobre educação. Pensar a educação de forma complexa é acreditar que ela deve ser um processo que venha contribuir para a formação do sujeito cidadão. Para isso, a autoformação deve estar atrelada à educação de forma que venha ajudar na constituição desse sujeito complexo que é atravessado pelas múltiplas dimensões seja no âmbito político, econômico, cultural, mitológico, religioso, ambiental, enfim, pela biodiversidade dimensional8. A exigência da complexidade é por uma reforma de pensamento, o que pressupõe mudar o sistema de ensino desde a educação primária à universitária, religando saberes o que está separado. Tal reforma elabora um pensamento do contexto e do complexo, ligando e enfrentando a incerteza. Porém, como fazer isso se o sistema educacional está pautado num currículo disciplinar, na fragmentação de saberes, na hiperespecialização? Segundo Petraglia (1995)“[...] o currículo [...] é mínimo e fragmentado [...]. Não oferece, através de suas disciplinas, a visão do todo, do curso e do conhecimento uno, nem favorece a comunicação e o diálogo entre os saberes [...]”.

Por fim, para a educação a contribuição da complexidade está para além da interdisciplinaridade, ou seja, é defendida uma nova prática. Esta faz com que pensemos em uma forma de trocas entre as disciplinas, superando e destruindo as fronteiras entre elas. Portanto, os debates acerca das relações dadas entre disciplinas devem ser promovidos para a construção de um saber único, pautado numa perspectiva de conjunto, levando em consideração os diferentes aspectos do todo.

Desenvolvimento

[pic 1]

Na charge acima podemos observar que a professora está negando o arcabouço cultural dos alunos em prol de uma normatividade linguística da qual não faz parte do desenvolvimento da língua português. Assim, por esse discurso ela favorece o preconceito linguístico com vias de menção a xenofobia e pode-se dizer que acaba coagindo os alunos e desestimulando o interesse em aprender. Também ela perde a oportunidade de relacionar os temas das aulas com a própria vivência das crianças, que poderiam, sobretudo, aprender e se identificar com a matéria.

[pic 2]

Já nessa outra charge acima podemos ver que o sistema educacional não leva em conta as individualidades do aluno, sendo a avaliação puramente classificatória. O fato inegável por traz de tudo é que entre nós existem diferenças, sejam elas cognitivas, físicas, sociais, etc. Porém ninguém pode ser desmerecido por não ter determinadas habilidades, pois certamente detém de outras. Encontrar um método satisfatoriamente justo para avaliar os indivíduos de maneira objetiva é um trabalho árduo. Dependendo de como é  aprova a diferença entre uma pessoa e outra é muito maior do que um elefante e uma foca, a exemplo da charge, não devido somente a inteligência, mas também em relação as habilidades diferenciadas de cada aluno.

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