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A Psicanalise para a profissão psicopedagogo

Por:   •  25/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  276 Visualizações

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A psicanalise para a profissão psicopedagogo

        A Psicopedagogia é um campo de conhecimento e atuação em Saúde e Educação, enquanto prática clínica, tem-se transformado em campo de estudos para investigadores interessados no processo de construção do conhecimento e nas dificuldades que se apresentam nessa construção. Tem como integração das ciências pedagógicas, psicológica, fonoaudiologica, neuropsicológica e psicolinguística para uma compreensão mais integradora do fenômeno da aprendizagem humana. A psicopedagogia é a soma de duas áreas fundamentais para o desenvolvimento de alunos com dificuldades na aprendizagem; a Psicologia e a Pedagogia.        

        A Psicanálise representa um corpo de conhecimentos sobre os nossos desejos, os nossos pensamentos, e o modo como esses pensamentos estão e os desejos se expressam através dos nossos sonhos, crenças e ações. É uma teoria que procura explicar o modo como as diferenças individuais da personalidade e conflitos que surgem na infância, ou durante a infância. Para o ambiente escolar a psicanalise contribui de forma significativa para a educação com a teoria do desenvolvimento humano e o conhecimento do funcionamento do aparelho psíquico. É claro que o estudo se baseia em inúmeros autores, apresentarei aqui três deles. FREUD, JUNG E LACAN. Onde podemos ver a importância que cada um tem para a psicanalise e o valor de suas descobertas e suas teorias para os estudos e trabalhos na área apesar de cada um com seu campo de visão diferenciado. Temos Freud: Que vem com a teoria da sexualidade onde é explicava em três fases; JUNG: com a teoria do espiritual que apesar de ter convivido ao lado de Freud se separam por surgirem divergências entre eles, Jung acreditava que todo ser deveria crer em um Deus mesmo que imaginário como seu superior a quem deve obedecer; LACAN: vem com o entendimento do físico do eu absoluto, onde o paciente faria seu exame psíquico até o momento que o mesmo acharia que fosse necessário. Contudo o presente estudo procura entender o método investigativo à comparar com o emprego de abordagem teórica acerca de intervenção psicopedagogica Freudiana.        

        A concepção dominante de homem, até então, definia-o como ser racional, que controlava os seus impulsos através da vontade. O consciente, constituído pelas representações presentes na nossa consciência e conhecido pela introspecção, constituía o essencial da vida mental do homem. Posteriormente, Freud apresentou que a personalidade humana basicamente se compõe de três instâncias: Id, ego e superego. O ID refere-se aos instintos e as repressões e governa-se pelo princípio do prazer. O superego é o nome dado às normas e exigências sociais intrometidas. Id e superego são inconscientes, enquanto que o ego, consciente, que se rege pelo princípio da realidade, tem a função ativa de atender tanto às exigências do id e do superego, buscando uma composição aceitável, para que lançará mão de mecanismos de defesa. Na teoria psicanalítica do desenvolvimento, a criança passa por uma série de estágios psicossexuais. O Estágio oral vai do nascimento ao segundo ano de vida. Durante esta fase, a estimulação da boca, como sugar, morder, é a fonte primária de satisfação erótica. A satisfação inadequada nesse estágio - demasiada ou muito pouca - pode produzir um tipo oral de personalidade, uma pessoa excessivamente preocupada. No estágio anal, a gratificação vai da boca para o ânus, e as crianças derivam prazer da zona anal. Durante esse estágio, que coincide com o período do treinamento da higiene pessoal, as crianças podem expelir ou reter fezes. Conflitos durante este período podem resultar em um adulto anal expulsivo, que é sujo, perdulário e extravagante, ou num adulto anal retentivo, demasiado asseado, parcimonioso e compulsivo. Durante o estágio fálico, que ocorre por volta do quarto ano de vida, a satisfação erótica se transfere para a região genital. Há muita manipulação e exibição dos órgãos genitais. Freud situou nesse estágio o desenvolvimento do complexo de Édipo. Freud sugeriu que as crianças sentem atração sexual pelo genitor do sexo oposto e temor pelo genitor do mesmo sexo, agora percebido como rival. As crianças que sobrevivem às muitas lutas desses primeiros estágios entram num período de latência, que dura mais ou menos do quinto ao décimo segundo ano de vida. Então, ao ver de Freud, o início da adolescência e a proximidade da puberdade assinalam o começo do estágio para preparar para o casamento e para formar uma família.

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