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A Resenha Avaliação

Por:   •  16/6/2025  •  Resenha  •  1.079 Palavras (5 Páginas)  •  3 Visualizações

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World University Ecumenical

Mestrado Internacional em Ciências da Educação

Disciplina: Qualidade Educacional: Avaliação e Inovação I – II

Docente: Dr. Jorge Luiz Pereira Correia

Discente: Rosângela Sâmara Rodrigues dos Santos

CHUERY, Mary Stela Ferreira. Concepções sobre a Avaliação Escolar – Estudos em Avaliação Educacional, revista:39; volume:19; Páginas:49 a 64; Data de publicação: Janeiro a abril de 2008.

São inúmeras as discussões e contribuições acerca da avaliação, principalmente a que se aplica no contexto escolar, pois independentemente de onde esteja inserido, o ser humano é constantemente avaliado. Por esse motivo, autores discutem sobre a temática, buscando uma melhor compreensão acerca do sentido de avaliar. Luckesi, Hoffmann, são dois dos nomes que mais exploram a questão da avaliação. Contudo, discutindo também o assunto, aparece Chuery, que aborda de maneira clara a temática, e é sobre o seu texto que discorre esta resenha.  

No texto, Chuery traz uma análise sobreas concepções pedagógicas existentes no espaço escolar e a perspectiva quanto ao papel desempenhado pela avaliação. Para uma discussão mais precisa, a autora divide o texto em partes, que são assim especificadas: a avaliação no contexto escolar que tem referência em Cunha (1998), Caldeira (2000), Villas-Boas (1998), Dalben (2005), Luckesi (2003) entre outros, que na concepção de Chuery, colaboram na definição de avaliação, apontando-a como ato de julgar, comparar, avaliar, emitindo um juízo de valor, além de compreender que não é um fim em si mesma, mas um meio que conduz à análise ação-reflexão-ação.

Ainda nesse tópico, a autora trata das concepções pedagógicas nos espaços escolares, considerando-as aptas a modificações. O objetivo dessa discussão é apontar a relevância da avaliação e entendê-la como elemento presente e constante na vida humana. São ideias relevantes que se apresentam num contexto em que a avaliação escolar é apresentada de forma sistematizada e organizada em cumprimento de normas e regras tidas como objetivos escolares. Dentro dessas considerações, a avaliação apresentada da seguinte forma: o professor no papel de avaliador, transmite conteúdos e depois faz a verificação da aquisição dos conhecimentos.

Assim, mostra-se a avaliação como classificatória e excludente, medindo saberes que podem ser desenvolvidos a longo prazo, mas que para a escola, possui caráter pedagógico, e está enraizada no processo educacional. Posteriormente, a autora vem apresentar as concepções pedagógicas que permeiam a avaliação escolar, de forma que parte do pressuposto de correntes pedagógicas como tradicionalismo e tecnicismo, abordando ainda a avaliação como classificação e medida e a avaliação qualitativa no processo ensino aprendizagem.

Sobre o tradicionalismo, a autora mostra que sua base se dá nos colégios católicos, da Ordem jesuítica e em escolas protestantes, e que este ponto ainda se faz presente nos dias atuais, quando é considerada a medição dos saberes como determinante para o que foi ou não aprendido. Nesse caso, a avaliação assume papel rotulador, em que a punição é a reprovação, ou seja, se o aluno aprende é inteligente e é aprovado, se não, reprova e precisa estudar tudo de novo, e por isso, avaliar é examinar nesse contexto, em que usam-se testes ao invés da avaliação da aprendizagem.

Seguindo com as considerações, a autora traz a concepção tecnicista, que também tem como finalidade medir habilidades e aptidões dos alunos, e a premissa é medir para avaliar. Diante da proposta de discussão, a autora aponta que esta forma avaliativa parte de testes com caráter excludente, o que não difere muito do tradicionalismo, implicando na exclusão por não considerar o que foi realmente aprendido. Nesse contexto, a medida se dá de forma numérica, classificando os alunos de acordo com as notas, onde os referidos testes são a verdade mais absoluta.  

Nos dias atuais, avaliar dessa forma consiste numa ação consideravelmente injusta, pois o saber está em constante evolução, se o aluno não consegue assimilar hoje determinado conteúdo, amanhã ou depois, ele ode muito bem dominar e assim expandir seus saberes. Assim, o que leva a indagar quanto a veracidade de testes aplicados? O sistema educacional, que não tem no decorrer dos alunos, priorizado o aprender real, mas a superficialidade, mantendo viva a ideia de memorização enquanto fator de aprendizado.

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