A educação especial nos anos inicias do ensino fundamental

IDENTIFICAÇÃO

NOME

RU:

1. TEMA

A educação especial nos anos iniciais do ensino fundamental.

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nos primeiros anos do ensino fundamental em escolas da rede particular na cidade de Campinas.

2. PROBLEMATIZAÇÃO

Esse tema nos conduz a pensar um pouco mais sobre a educação inclusiva, no cotidiano escolar, na maneira como os professores acolhem e conduzem seus alunos e na sua prática docente. Diante disso, cabe indagar: O que é, de fato, educação inclusiva? Quais suas implicações? Como se efetivam teoria e prática pedagógica nesse processo?

3. JUSTIFICATIVA

A inclusão não é uma tarefa fácil, mas é, sem duvida, possível. E se a realidade enfrentada é difícil, faz-se necessário buscar formas para mudá-la. Alguns entraves no dia-a-dia escolar são: salas lotadas, alunos indisciplinados, pouco ou nenhum uso de recursos e materiais didáticos, falta de preparo dos profissionais, preconceito, falta de informação, entre outros. É comum que seja dito muito do que é preciso fazer, sem que sejam apontados caminhos para essas ações.

Para isso é importante conhecer e analisar as leis que garantem a inclusão escolar no processo educacional. De acordo com Fernandes (2011, p.28) “o papel do professor nesse processo assume fundamental importância, já que sua ação mediadora é imprescindível na promoção de culturas e praticas inclusivas no contexto escolar.” Uma boa educação é um bem enorme que produz benefícios durante a vida da criança, além de transmitir conhecimentos acadêmicos, a escolarização é um passo fundamental no desenvolvimento psicoafetivo e no processo de socialização. Conviver com pessoas de diferentes origens e formações pode ajudar ainda mais crianças com necessidades educacionais especias a desenvolverem todas as suas capacidades.  A inclusão educacional dos alunos merece muitas reflexões.

4. OBJETIVO GERAL

Compreender de que modo a questão da educação inclusiva é tratada, discutida e fundamentada nas escolas.

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Compreender o processo de evolução da educação inclusiva;

- Discutir os entraves na realidade escolar;

- Observar os alunos no processo de inclusão;

- Verificar a prática docente no processo de ensino/aprendizagem;

- Apontar idéias e possibilidades a fim de contribuir com o processo de inclusão.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A evolução da educação especial caminhou de uma fase inicial assistencial, visando apenas o bem-estar da pessoa com deficiência, para uma segunda, em que foram priorizados os aspectos médico e psicológico. Em seguida, chegou às instituições de educação escolar, e depois, à integração da Educação Especial no sistema geral de ensino. Hoje, finalmente, choca-se com a proposta de inclusão total desses alunos nas salas de aula do ensino regular.

Essas transformações têm alterado o significado da educação especial e, muitas vezes distorcendo o sentido dessa modalidade de ensino. Há muitos educadores, pais e profissionais interessados, que a confundem como uma forma de assistência prestada a crianças, jovens e adultos com deficiências. Mesmo quando concebida adequadamente, a Educação Especial no Brasil é entendida também como um conjunto de métodos, técnicas e recursos especiais de ensino que se destinam a alunos que não conseguem atender às expectativas e exigências da educação regular. Assim, na Declaração de Salamanca, o conceito de inclusão se apresentou como um desafio para a educação, determinado que: Para promover uma Educação Inclusiva, o sistema educacional deve assumir que as “diferenças” humanas são normais e que a aprendizagem deve se adaptar às necessidades das crianças ao invés de se adaptar a criança a assunções preconcebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem (BRASIL, 1994, p.4).

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