TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ATPS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.401 Palavras (10 Páginas)  •  253 Visualizações

Página 1 de 10

[pic 1]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

POLO TAQUARA - IACS

PEDAGOGIA

História da Educação e da Pedagogia

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo

EMEF Padre Afanso Kist

Ana Cristina Souza 447388

Leticia Marini 448242

Mariana Perlin Enns Dos Reis 446199

Mirian Avila dos Santos  7707657851

Tatiane Zimmer Saldanha 437079

Taquara/RS

2014

      A preocupação com a conservação e preservação da memória histórica nos diferentes contextos, justifica a reflexão que temos sobre o perigo de serem esquecidos ou perdidos registros que falam sobre fatos históricos que realmente marcaram as sociedades humanas.

      Somos feitos de tempo, somos frutos de outras eras responsáveis por somar seus métodos e pensamentos de forma que somos resultados de uma soma de saberes e visões de cultura. O passado tem influência sobre tudo o que se dá na contemporaneidade. Por isso a necessidade do estudo da história, pois nos traz acontecimentos passados, e possibilita o questionamento e aplicação destes métodos em situações que abrangem todo o cotidiano. Partimos desses “pensamentos” e acrescentamos nele o quanto que se apresenta no nosso tempo histórico. Somos feitos de passado, presente, e futuro.

    A história é uma ciência que se propõe objetiva, mas que nunca será possível apresentar-se de tal forma, dada a subjetividade daqueles que são responsáveis pela preservação da memória histórica. Tudo quanto é avaliado pelo ser humano e que tem relação direta com tais, não está e nunca estará livre da subjetividade. Portanto os relatos não são idênticos, ainda que dentro da história haja a metodologia necessária para antecipar ao máximo, resquícios da visão de mundo daquele que registra a história. A história é a mesma, mas a forma de interpretá-la é diversa.

                A reconstituição do passado e os relatos de acontecimentos não são sempre idênticos, devido sermos seres históricos, porque mudamos pensamentos ao longo do tempo, conforme vamos enfrentando problemas tanto da vida pessoal como também em experiências coletivas.

                A cada geração que passamos a herança cultural dos antepassados, é integrada a projetos de mudanças, sendo assim, estamos inseridos no tempo. Como o tempo, através de fatos sociais, experiências coletivas, são registradas situações diferentes e como a história é recontada.

                A importância da reconstituição da história é fundamental porque cada povo possui uma cultura, com interesses sociais e políticos que modificam o modo de vida da sociedade, e com essa análise da reconstituição nos faz revermos os pontos positivos e negativos, resgatando através de cada época o aperfeiçoamento da cultura histórica e das experiências que nos fazem entender o presente e o futuro.

Assim, o tempo constrói os fatos e os fundamenta, transmitem experiências que nunca se acabam, estabelecem conflitos e mudanças que são indispensáveis para a história da educação.

A origem da educação escolar no Brasil                                                                                              e ação dos jesuítas como parte do movimento da contrarreforma católica

    A história da educação se deu com a chegada dos portugueses na área do hemisfério ocidental, no continente americano. Trouxeram com eles o padrão próprio de educação da Europa.  Não quer dizer, que a população que ali habitava não soubesse algum tipo de educação. Quando os jesuítas chegaram, trouxeram um fazer pedagógico diferenciado: O moral a religiosidade. O método dos jesuítas funcionou de 1549 a 1759.

   O processo de reforma da igreja católica teve início no século XVI porem vinha perdendo a identidade, com isso a burguesia comercial vinha crescendo. O clero prosseguia “vendendo o perdão”, desrespeitando assim as regras da igreja. Surgiu um monge alemão chamado Martinho Lutero, que protestou fortemente contra os dogmas da igreja católica; sendo assim convidadas a desmentir as 95 teses do imperador Carlos, no ano de 1521. Percebeu a necessidade de uma reforma.

   Com medo da perda de fiéis, os bispos e papas reuniram-se para traçar um plano de reação. Realizaram a catequização dos habitantes de terras descobertas, através de ações jesuítas, a retomada do tribunal do santo ofício-inquisição, começou a punir e a condenar os acusados de heresias e iniciam a criação do índex libroruim proibitoruim (índice de livros proibidos), para evitar a propagação de ideias contrárias da igreja católica. Podemos destacar as causas principais da reforma: injustiças cometidas na igreja católica, nova visão de um mundo e a valorização da cultura. Após todas essas reformas, acontece a expulsão dos jesuítas por marques pombal.    

   A educação de então sofreu uma crise, aderiu-se, portanto a “aula régia”, o subsídio literário, o que não solucionou até a chegada da família real.

   O sucesso de um sistema educacional foi frustrado, mesmo com a chegada da família real permitiu-se uma ruptura marcante. D. João VI abriu portas para: academia militares, escola de direito e medicina e o jardim botânico; no entanto destacou-se fora da imprensa Régia. Iniciou-se a verdadeira descoberta do Brasil. No entanto a educação continuou em uma importância secundária. Podemos dizer que a educação brasileira continua num processo de aperfeiçoamento, com características de países diversos, para manter aparentemente nível social.  

Processo educativo no contexto histórico

  • 1500- Chegada dos portugueses ao Brasil. Trouxe modelo educacional europeu, mas já existia uma forma educacional praticada pelos indígenas.                                                                    

 PERÍODO COLONIAL:

  • 1530- Iniciou-se o período colonial, com o objetivo alcançado em 1532.

  • 1534- Inácio de Laiola funda a companhia de Jesus, que possuía objetivos catequéticos. Com a chegada dos jesuítas vieram os costumes, a religiosidade europeia e métodos pedagógicos.

  • 1549- Os jesuítas abriram escolas de ler e escrever, prática agrícola, marcenaria e ferraria.
  • 1570- A obra jesuítica já contava com cinco escolas de instrução elementar.
  • 1764- Instituído o ensino laico e público.
  • 1722- Com a chegada da Família Real Portuguesa, é fundada a Escola de Medicina da Bahia (em Salvador) e a do Rio de Janeiro (atual Faculdade Nacional de Medicina da UFRJ).
  • 1808- Abertura de Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, onde foi criado por meio de edital real o curso superior ou ilustrativo urbano.
  • 1810- Fundada a Escola de Engenharia do Rio de Janeiro.
  • 1822- Fim do Período Colonial.

IMPÉRIO (1822 a 1889)

  • 1826- Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias.

  • 1837- É criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário. Efetivamente, o Colégio Pedro II não conseguiu se organizar até o fim do Império para atingir tal objetivo.
  • 1º REPÚBLICA
  • 1889- Iniciou-se a 1º república.

       

  • 1906- Criada a Liga Internacional para a Instrução Racional da Infância, que defende o estabelecimento da "Escola Moderna" para a educação infantil, sobre princípios laicos (não religiosos), racionais e científicos.
  • 1930- Fim da 1º república. Criação do Ministério da Educação e das Secretarias de Educação dos Estados.

       2º REPÚBLICA

  • 1935- O Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito Federal, no atual município do Rio de Janeiro, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o Instituto de Educação. Dura apenas até 1939, mas será o embrião da futura UEG (Universidade Estadual da Guanabara), atual UERJ.

  • 1942- Reforma Gustavo Capanema: por iniciativa do Ministro Gustavo Capanema são reformados alguns ramos do ensino: Leis Orgânicas do Ensino, e são compostas por Decretos-lei que criam o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e valoriza o ensino profissionalizante.

O então Ministro Raul Leitão da Cunha regulamenta o Ensino Primário e o Ensino Normal, além de criar o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC, atendendo as mudanças exigidas pela sociedade após a Revolução de 1930.

  • 1946- Paulo Freire começa a trabalhar com alfabetização de pessoas de baixa renda. Anísio Teixeira torna-se conselheiro da UNESCO (agência da ONU para Educação).

  • 1950- Anísio Teixeira inaugura em Salvador, no estado da Bahia, o Centro Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro).
  • 1953- A educação passa a ser administrada por um Ministério próprio: o Ministério da Educação e Cultura.

  • 1960- O governo federal cria novas universidades federais no país, pela Lei nº 3.848, inclusive a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense e a Universidade Federal de Santa Maria (primeira do interior do Brasil).
  • 1962- Criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo Freire.
  • 1964- Golpe militar: Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira são cassados; Paulo Freire é preso e exilado. Muda-se para o Chile, onde trabalha para a FAO (Organização de Alimentação e Agricultura, uma agência da ONU) e milita no Movimento Cristão pela Reforma Agrária.
  • 1964 – Fim da 2º república e começo da ditadura militar.

EMEF Padre Afonso Kist: História da fundação


           Esta escola iniciou suas atividades em 1939, com o nome de Grupo Escolar de Santa Cristina, através do decreto de criação n° 7675 de 07/01/1939. Na época a localidade em que  a escola está inserida pertencia ao município de Taquara.
           Em setembro de 1977, a comunidade aprovou a mudança do nome da escola que passou a denominar-se Escola Estadual de 1° grau Incompleto Padre Afonso Kist, conforme portaria de reorganização número 19520 de 09/04/81, publicada no diário oficial do Estado em 14/04/1981. 
           A denominação Padre Afonso Kist  é uma homenagem ao antigo pároco da comunidade católica de Santa Cristina que prestou relevantes serviços a esta localidade por 36 anos, que faleceu aos 67 anos. Em 36 anos de vida sacerdotal tornou-se amigo de todos, principalmente das crianças, fazendo o bem sem distinção de pessoas. A Escola até 1997, tinha o estado como mantenedor, a partir de todos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.3 Kb)   pdf (277.7 Kb)   docx (310.3 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com