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Criança auditiva

Por:   •  19/5/2015  •  Monografia  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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É importante que as empresas ao desenvolverem seus websites e projetos voltados para a internet, observem a necessidade de fazer as adaptações necessárias à acessibilidade, atendendo a todos os públicos.

3.4 A escola

A transmissão de conhecimento não está restrita apenas a um espaço físico.

Segundo o dicionário Aurélio (1993, p. 219) a palavra escola é definida como:

1. Estabelecimento público ou privado onde se ministra ensino coletivo. 2. Alunos, professores e pessoas duma escola. 3. Sistema ou doutrina de pessoa notável em qualquer dos ramos do saber”.

Alves (2005), ao escrever o livro intitulado como Pinóquio às avessas recria de maneira análoga a trajetória de Pinóquio, o famoso boneco de madeira que se depara com a questão da inicialização escolar, do autor Carlo Collodi. Em sua versão da historia, Alves dá a entender que as crianças (e os pais também) imaginam a escola como um lugar onde todas as perguntas serão respondidas, um lugar de certezas. O autor ainda coloca a escola com um lugar de transformação, onde entramos como crianças cheias de curiosidades, como crianças de verdade e saímos como adultos, como se fossemos de madeira, muitas vezes nos privando do novo, não nos permitindo curiosidade. Mas, o que é curiosidade? Alves a define como:

Uma coceira que dá dentro da cabeça, no lugar onde moram os pensamentos. A curiosidade aparece quando os olhos começam a fazer perguntas. Os olhos das crianças são sempre curiosos. Eles querem ver o que está escondido, o que está por detrás das coisas. (p. 12).

Porém, segundo Alves (Apud Sá, 2009 p. 13), a escola é um lugar onde os conhecimentos são classificados por notas, onde muitas vezes nós não encontramos respostas para aquilo que queremos saber. A personagem da história faz muitas perguntas em relação à escola antes de frequentá-la, depois passa a agir da forma como a escola diz ser certa. Desta forma a curiosidade vai se esvaindo.

A curiosidade deve ser possível a todos e em relação à inclusão de alunos surdos na escola regular é necessário que se olhe num primeiro momento para a criança e posteriormente para sua necessidade educacional especial, pois a partir do momento em que o aluno surdo encontra-se na sala de aula regular deve receber os conteúdos a fim de compreender e responder suas possíveis dúvidas, em relação à aquisição do conhecimento.

É fato que a inclusão está em pauta, mas deve-se buscar foco não na deficiência do educando e sim na diferença ou na diversidade, ou seja, deve-se focar na necessidade do educando, a fim de facilitar e possibilitar seu acesso ao conhecimento. (GOÉS, 2002).

Atrelado ao enredo da história às avessas, Goés (2002, p. 109) pontua que “as consequências têm evidenciado que a “escola para todos” e a inclusão social devem ser pensadas perante a heterogeneidade das necessidades especiais”, pois, a escola é que deve efetuar as adaptações necessárias ao receber esses alunos e não o inverso disso.

Podem ocorrer situações em que a escola não efetue adaptações e os alunos sejam recebidos e permaneçam nessas escolas onde pouco ou quase nada de especial é feito em relação às características de sua necessidade, permitindo assim propostas. (GOÉS, 2002).

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