DESCOBRINDO O MUNDO ATRAVÉS DA LEITURA E DA ESCRITA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

FORMAÇÃO DE MEDIADORES DE LEITURA – SECADI/DEPAEJA/MEC

ITINERÁRIO E EXPERIMENTAÇÃO DE PRÁTICAS DE LEITURA

ALEXANDRA MARQUES MARTINS

PROJETO DE LEITURA

Santa Inês

2014

FORMAÇÃO DE MEDIADORES DE LEITURA – SECADI/DEPAEJA/MEC

ITINERÁRIO E EXPERIMENTAÇÃO DE PRÁTICAS DE LEITURA

ALEXANDRA MARQUES MARTINS

PROJETO DE LEITURA

Trabalho Projeto intervenção pedagógica de Leitura no Curso de Extensão Formação de Mediadores de Leitura da Universidade Federal do Maranhão como requisito parcial para média do módulo 5 Itinerário e Práticas de Leitura.

Tutor a Distância: Regiane Pinheiro

Tutor Presencial: Jerryvaldo Martins

Professor do Módulo/Disciplina: Ilza Cutrim

Santa Inês

2014

TÍTULO DO PROJETO: DESCOBRINDO O MUNDO ATRAVÉS DA LEITURA E DA ESCRITA.

I. IDENTIFICAÇÃO GERAL:

RESPONSÁVEL PELA FORMULAÇÃO: Alexandra Marques Martins

MUNICÍPIO DE ABRANGÊNCIA: Monção/MA

ESCOLA ENVOLVIDA: Centro de Ensino Municipal Presidente Dutra

PÚBLICO ALVO: crianças de 08 anos de idade, no 3º ano do Ensino Fundamental.

PERÍODO DA EXECUÇÃO: mês Novembro à Dezembro de 2014

II. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1. INTRODUÇÃO

Este projeto será realizado na escola Centro de Ensino Municipal Presidente Dutra no Município de Monção/ MA, envolvendo os alunos do 3º ano do Ensino fundamental. E tem como objetivo estimular o gosto pela leitura e a escrita diante das dificuldades encontradas estruturá-las por meio de diversos tipos de gêneros textuais. Nesse sentido, desenvolver o conhecimento e a aprendizagem dos alunos assumindo como motivação os relatos dos professores sobre as dificuldades presentes no processo de aprendizagem dos alunos no que se refere ao domínio da leitura e da escrita.

Diante das dificuldades encontradas analisei a seguinte problemática, a escola tem vários acervos literários infantis na biblioteca, mas são poucos utilizados pelos professores, e essa ausência instigou-me a ter um olhar mais cooperativo e mais critico sobre essa problemática sendo que os outros professores trabalham as obras não com muito prazer mais que fazem a sua parte de forma e para que essa ausência seja preenchida resolvi contribuir elaborando esse projeto para que de fato se possa dar mais prazer ao se relacionar com a leitura e a escrita e não colocando- a de forma superficial no que tange o interesse do educando pelas mesmas.

Sabemos que o processo de aquisição da leitura e da escrita não se dá apenas pela decodificação mecânica dos sinais gráficos. Mas, se constitui por meio de um processo dinâmico, lúdico e prazeroso no qual o leitor, sujeito que aprende, possa ser atraído e envolvido pelo mundo mágico da leitura e, por conseguinte a escrita. Dessa forma, cabe ao professor, saber onde e como aplicar, de forma correta a linguagem, seja ela oral ou escrita. Portanto, fazer uso dessa linguagem é fundamental para que de fato se possa formar bons leitores. Sobre a formação de bons leitores Kleiman afirma que;

[...] “se ensina ao aluno a” perceber esse objeto que é o texto em toda a sua beleza e complexidade, isto é, está estruturado, como ele produz sentidos, quantos significados podem ser aí sucessivamente revelados, ou seja, somente quando são mostrados ao aluno modos de se envolver com esse objeto, mobilizando os seus saberes, memórias, sentimentos para assim compreendê-los [...]. O Papel da escola é o de fornecer um conjunto de instrumentos e estratégias para o aluno realizar esse trabalho de forma progressivamente autônoma. (KLEIMAN, 2002, p.28).

Baseando-se nessa perspectiva, chamamos a atenção sobre a função social da escola. Esta assume a função de fazer a inclusão da criança na sociedade, levando em conta a sua cultura. Ensinar a ler e a escrever continua sendo uma das tarefas mais especificamente escolares, muitas crianças fracassam já nos primeiros passos da alfabetização. Frente a essa problemática e em busca de caminhos que minimizassem, e, até mesmo, erradicassem este entrave do processo ensino-aprendizagem, através de pesquisas, TEBEROSKY e FERREIRO, desde 1974, travaram uma intensa pesquisa com o objetivo de mostrar que existe uma nova maneira de encarar esse problema, que atinge tanto o educando quanto ao educador.

As dificuldades encontradas no processo de aquisição de leitura e de escrita são fatores que interferem na aprendizagem do aluno. As pesquisadoras ainda asseguram que a aprendizagem da leitura e da escrita, entendida como questionamento a respeito de sua natureza e de sua função se propõem a resolver problemas e tratam de solucioná-los, seguindo sua própria metodologia. Para isso deslocou-se a questão central da alfabetização do ensino para a aprendizagem. Partindo de como se deve ensinar e como, de fato, se aprende. (FERREIRO e TEBEROSKY, p.72; 1985.).

Ferreiro (2000) esclarece que: [...] as crianças são facilmente alfabetizáveis desde que descubram, através de contextos sociais funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido (como tantos outros objetos da realidade aos quais dedicam seus melhores esforços intelectuais) (p.25).

As crianças aprendem a ler participando de atividades de uso da escrita junto com pessoas que dominam esse conhecimento. Aprendem a ler quando acham que podem fazer isso. É difícil uma criança aprender a ler quando se espera dela o fracasso. É difícil também a criança aprender a ler se ela não achar finalidade na leitura sendo que a mesma deve ser

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