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Dificuldades de Alfabetização

Por:   •  21/4/2015  •  Artigo  •  4.843 Palavras (20 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ALEXANDRE VIEIRA

A ALFABETIZAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA-GO

2014

ALEXANDRE VIEIRA

A ALFABETIZAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Professora Ana Lucia Pereira.

SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA-GO

2014

[pic 1]


A ALFABETIZAÇÃO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ALEXANDRE VIEIRA1

ANA LÚCIA PEREIRA 2

RESUMO

O presente artigo apresenta uma reflexão sobre alfabetização/letramento, com enfoque na produção da escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. As primeiras tentativas da criança para escrever são grafias/rabiscos, assim, cada etapa da construção da língua escrita corresponde a um esquema conceitual. A partir da apropriação da escrita e prática com diferentes tipos de textos, a criança poderá utilizar com proficiência a língua nas mais diversas esferas sociais em que está inserida. Entretanto, a construção da escrita não é um processo passivo, que simplesmente treina o aluno para decodificar e codificar signos, mas a aquisição da língua escrita resulta da ação do próprio aprendiz, de suas capacidades cognitivas, de sua competência linguística e de sua interação com o contexto letrado. No conceito da dificuldade de aprendizagem inclui qualquer obstáculo interno ou externo, que impede a aprendizagem, neste sentido constatam-se inúmeros transtornos relacionados à aprendizagem, como a Disgrafia e Disortografia  que são transtornos específicos da escrita.

Palavras-Chave: Alfabetização. Escrita. Disgrafia. Disortografia.

ABSTRACT

This article focuses on literacy / literacy, focusing in the production of writing in the early years of elementary school. The first attempts of the child to write spellings are/ scribbles, so each stage of construction of written language corresponds to a conceptual schema. From the appropriation of writing and practice with different types of texts, the child can use the language with proficiency in various social spheres in which it operates. However, the construction of writing is not a passive process, which simply trains the student to code and decode signs, but the acquisition of written language results from the action of the learners themselves, their cognitive abilities, their linguistic competence and their interaction with literate context. In the concept of learning disability includes any internal or external obstacle which prevents learning Realize that effect have been numerous disorders related to learning, as dysorthographia dysgraphia and disorders that are specific writing.

Keywords : Literacy. Writing. Dysgraphia. Dysorthographia.

1 Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, UEG – Campos de São Miguel do Araguaia, e-mail: a_lexandre_vieira@outlook.com[pic 2]

2 Graduada em Pedagogia. Especialista Psicopedagogia Institucional e Clínica Docente – UEG. E-mail: analuciapereira@hotmail.com

INTRODUÇÃO

O ensino da escrita nos anos iniciais do Ensino Fundamental tornou-se um desafio constante para professores alfabetizadores, assim como para o aluno, pois, este atua como sujeito ativo na sua aquisição e apropriação da língua escrita onde a criança interage com o meio ambiente, com o outro e consigo mesma.

Neste contexto, o professor atua como mediador do conhecimento, oportunizando situações e ações onde a criança, estimulada, desperta o interesse pela leitura e escrita. Assim, ao interagir com o objeto de conhecimento que é a linguagem escrita e oral, torna possível o seu desenvolvimento e aprendizado de forma significativa, alfabetizando-se sem nenhuma dificuldade.

A alfabetização é um processo contínuo, onde o aluno adquire e aprimora seus conhecimentos, passando assim, a ter mais noções do mundo, a ser crítico. Assim, o objetivo principal deste trabalho é refletir sobre o processo da alfabetização onde a criança constrói a escrita compreendendo que cada letra/grafema representa um som/fonema, relacionando cada som com determinada letra.

Por fim são apresentados os transtornos que dificultam a aprendizagem da escrita que são a disgrafia e a disortografia. Estes problemas colaboram com o fracasso escolar, a baixa estima do aluno, falta de motivação para escrever e posteriormente ler, entre outros fatores que tornam a apropriação da escrita um processo exaustivo e cansativo.

DESENVOLVIMENTO

1. CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização é essencialmente o processo de apropriação da língua escrita, ou seja, ao aprender a língua escrita o aprendiz estará construindo estruturas de pensamentos, tendo como alvo e objetivo a ser conquistado é a leitura como decifração.

Segundo Soares (2009) “alfabetizar significa orientar a própria criança para o domínio da tecnologia da escrita”. Dessa forma, durante o processo da alfabetização, a criança atua como sujeito ativo na aquisição da língua escrita, onde a interação com o meio ambiente, com o outro e consigo mesma, possibilita melhor compreensão do que está escrito.

Para Magda Soares (2009), “o processo de alfabetização deve subsidiar também o trabalho pedagógico”, sendo que as crianças, antes mesmo do Ensino Fundamental, devem ter acesso a atividades que introduzem o sistema alfabético e suas convenções, ou seja, ao processo de alfabetização, e também às práticas sociais de uso da leitura e da escrita.

Neste sentido, a alfabetização abrange a capacidade de interpretar, compreender, estabelecer relações com o real. É saber criticar e reproduzir conhecimento. Num sentido amplo, a alfabetização, amplia de forma crítica a visão de mundo, não ocorrendo somente no primeiro ano do Ensino fundamental, mas continua ao longo do período escolar.  Já no sentido restrito, a alfabetização é um processo de aquisição das habilidades básicas de leitura e escrita, habilitando o aluno a decifrar a codificação e decodificação. Sendo assim, o ato de ler significa apenas o ato de decifrar e traduzir um código, estabelecendo correspondência entre sinais gráficos e sons.

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