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EDUCAÇÃO DO NORDESTE: Um estudo exploratório sobre os índices avaliativos das escolas públicas do interior do Estado do Ceará

Por:   •  19/5/2021  •  Monografia  •  9.596 Palavras (39 Páginas)  •  94 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá Campus R9 - Taquara Licenciatura em Pedagogia

Maria Alice Alves Melo

EDUCAÇÃO DO NORDESTE: um estudo exploratório sobre os índices avaliativos das escolas públicas do interior do Estado do Ceará

Rio de Janeiro – RJ 2020

Maria Alice Alves Melo

EDUCAÇÃO DO NORDESTE: um estudo exploratório sobre os índices avaliativos das escolas públicas do interior do Estado do Ceará

Texto apresentado como requisito parcial para obtenção do título de licenciado em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá.

Orientador: Felipe Lameu

Rio de Janeiro – RJ 2020

Maria Alice Alves Melo

EDUCAÇÃO DO NORDESTE: um estudo exploratório sobre os índices avaliativos das escolas públicas do interior do Estado do Ceará.

Texto apresentado como requisito parcial para obtenção do título de licenciado em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá.

          Data da defesa.

Banca Examinadora

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(Orientador)

Universidade ......

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Nome

Universidade ....

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Nome

Universidade ......

Suplente

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Nome

Universidade ....

Rio de Janeiro - RJ 2020

AGREDECIMENTOS

Agradeço aos meus pais Antônio e Margarida, que me deram apoio e incentivo nas horas difíceis. Sou grata também a minha amiga Antônia, que não me deixou vencida pela ansiedade.     Meus agradecimentos aos meus irmãos Alex e Amanda por as palavras de força. Agradeço minha tia Marta, porque sem ela eu não teria conseguido realizar esse sonho de realizar um curso superior tão rápido, assim que terminei o ensino médio .

Aos meus professores desde o Ensino fundamental que eu já tinha em mente seguir essa formação, em especial meus professores do Ensino Médio, Edna Mendes, Ana Célia, Roniele, Ednanda, Sabrina, Júnior Maciel, Ednancy e todos que sempre me incentivaram e acreditaram no meu potencial. E aqueles que passaram pela minha formação no período da faculdade.

        Sem esquecer do meu orientador Felipe Lameu que desde o começo esteve me incentivando, teve a curiosidade junto comigo de desvendar a resposta para a pergunta chave do meu trabalho e me auxiliou em todos os momentos até aqui.

Por fim, agradeço imensamente à Deus e todos os seres de luz, por terem me concedido saúde, força e disposição, tranquilizado meu espírito nos momentos mais difíceis dentro da minha trajetória acadêmica.

O presente estudo tem como objetivo discutir sobre os índices avaliativos das escolas públicas do interior do Estado do Ceará. Seis milhões de crianças estudam em escolas rurais no Brasil. O número corresponde a 12% dos alunos da educação básica no nosso país. Esses alunos convivem com a falta de transporte, material escolar e professores. Mas no interior do Ceará a educação não tem prioridade, algumas escolas são abandonas pelo poder público, algumas são casebres feitos de barro, primitivo, onde falta tudo e sobre apenas descaso. Não há banheiro, água encanada, nem luz elétrica, assim é a realidade de muitas escolas públicas no interior do Ceará. 12 milhões de brasileiros com mais de 15 anos são sabem ler e nem escrever, o Nordeste concentra 52% do total de analfabetos do Brasil. Mas, durante o desenvolvimento deste trabalho concluiu que, a região Nordeste avançou pouco, mas avançou pouco em média, isso não significa que não tenham alguns estados na região, que não tenham avançado bastante e que são inclusive, referência na educação brasileira.

Palavras-chave: Educação. Ceará. Analfabetismo.

This study aims to discuss the evaluated indexes of public schools in the interior of the State of Ceará. See millions of children studying in agricultural schools in Brazil. The number corresponds to 12% of basic education students in our country. These students live with a lack of transportation, school supplies and teachers. But in the interior of Ceará there is no priority education, some schools are abandoned by the government, some are huts made of clay, primitive, where everything is missing and just about some place. There is no bathroom, running water, or electricity, as is the reality of many public schools in the interior of Ceará. 12 million Brazilians over the age of 15 can read and write, or the Northeast concentrates 52% of the total number of illiterates in Brazil. However, during the development of this completed work, a Northeast region has made little progress, but has made little progress on average, this does not mean that some states in the region, which have not made much progress and are inclusive, will be a reference in Brazilian education.

Keywords: Education. Ceará. Illiteracy.

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO        8
  2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        10
  1. Um breve relato da educação do Brasil nas últimas duas décadas        10
  2. Provas aplicadas pelo Brasil        12
  3. Ceará em destaque        15
  4. Escolas Notas Dez do Estado do Ceará        19
  1. METODOLOGIA        21
  1. Tipo de Estudo        21
  2. Local de Estudo        21
  3. Amostragem        21
  4. Coleta de Dados        21
  5. Análise de Dados        21
  1. RESULTADOS 1        22
  2. RESULTADOS 2        25
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        29

  1. INTRODUÇÃO

Dentro da minha vida escolar, passei por uma transição de moradia e estudo entre Rio de Janeiro e Ceará, onde vi que em todos os quesitos podemos notar a diferença de qualidade de vida, em relação ao estudo posso clamente ver a diferença, mesmo sendo pouco visado por não ser na parte Sul/Sudeste do país, onde possui grande número de pessoas e a renda maior. Nascendo no Rio de Janeiro, passei a morar no Ceará com dois anos de idade e fiquei ate quatro, com essa idade vim novamente para o Rio e entrei na escola com seis para a educação infantil, pois meu pai não deixava minha mãe me matricular, devido ao medo por morarmos em um lugar que na época tinha bastante conflitos e era bem perigoso, então com seis entro, mas devido sempre minha mãe ter tido a preocupação de me ensinar mesmo com pouco estudo que ela tem, fui direto para a alfabetização que era a turma mais avançada, logo após passando para o primeiro segmento do Ensino Fundamental I, acabei tendo dificuldades em introsamento com os próprios colegas de classes por ter sotaque diferente dos demais, desde essa época convivi sempre com a timidez e o nervosimo, todos os dias antes de sair de casa chorava para não ir à escola, porém não queria faltar, os momentos mais felizes era quando estava na escola, mas o choro era pelo medo de estar sem minha mãe e por não ter amigos na escola, cresci do mesmo modo sendo sempre elogiada pelos meus professores, sempre buscando ser a melhor da turma, não pra ser melhor que ninguém, isso também era motivo de bullying por alguns colegas por pensar desse modo, a partir do oitavo ano do ensino fundametal passei a morar no nordeste e sendo a mesma aluna dedicada e sem faltas, porém calada, pois me apelidavam de metida, entre outros por ter vindo de outra cidade e ser tímida, segui e mesmo com dificuldade de locomoção, entre as escolas serem distantes de casa, de se locomover muitas vezes em caminhões conhecidos como pau-de- arara, por ser caminhões abertos e com bancos de madeiras para carregar os alunos até as escolas, passando por estradas de terra, muitas vezes na chuva tendo que ficar enguiçados por não conseguir passar e os alunos terem de continuar o caminho a pé, muitos sem ter uma mochila, caderno ou até mesmo o uniforme desejado pela escola, que é um simples tênis e calça, possuímos lá alunos de alto rendimento, escrevo com propriedade, pois era esse minha realidade, saindo do Rio de Janeiro, onde pra escola ia de carro fechado, passei a morar lá e viver esses momentos. Logo na chegada do Ensino Médio onde era localizado mais longe ainda da onde morava, comecei a ir de ônibus, esse dado pela prefeitura para maior comodidade. Chegando a essa etapa da minha vida acadêmica comecei a ver a importância que era dada a mesma, governo investia grandemente aquela fase de ensino e os professores mais ainda, contava com projetos para a melhoria do desenvolvimento dos educandos, onde eu mesma participava de todos, tínhamos mini cursos de aulas de língua portuguesa,Matemática no cotra-turno, onde os alunos com as maiores notas nessas disciplinas e de bom desenvolvimento eram pautados como monitores, onde eram preparados pelos professores e depois disso repassavam aos colegas como se fosse o professor, desse projeto fui monitora durante o primeiro e segundo ano do Ensino Médio repassando esse conteúdo podendo ser dito como reforço para meus prórios colegas de classe e ganhando uma bolsa que vinha da SEDUC, Secretária de Educação do Ceará , no valor de R$100,00 mensais, e no terceiro ano entrando como coordenadora dos monitores, que era o papel de estar presente dentro daquele projeto sendo a pessoa que auxiliava a todos em todos as disciplinas, tanto Matemática, quanto Português. Desse projeto eu ajudava a mim mesmo, pois nessa época foi a mais difícil para mim e minha família, que eu e minha mãe convivíamos com problemas de ansiedade e depressão, que era na escola e nesses projetos que eu conseguia fugir um pouco dos pensamentos negativos. Dentro desses projetos, também tinha o Projeto Jovem de Futuro, onde os três anos fui líder e era acompanhada pelo professor diretor de turma que é um dos projetos que citarei no decorrer da minha monografia, juntamente com um vice-líder que era outro colega de classe e também todo corpo docente, sendo assim todas as turmas tinham um líder e um vice para auxiliar o professor em tarefas e dificudades dos alunos que contemplavam na turma. Com tudo isso participava de reuniões para a melhoria do desenvolvimento da sala, reuniões essas que muitas vezes era no contra turno também é era uma dificuldade pra mim, que sempre morei distante da escola, então muitas vezes eu esperava carona, ou meu pai acabar seus trabalhos para ir me buscar de moto que era o meio que possuíamos, por muitas vezes pegava uma carona as 07h da manhã para ir pra escola e só saia de lá as 20h, almoçando na casa de amigas e conhecidos, porém não desisti, pois sabia que todo esforço seria válido. Durante meu Ensino Médio, dentro de outro projeto chamado Enem Chego Junto Chego Bem que também cito nesse trabalho, consegui ganhar dois notebooks ao alcançar a nota estipulada pelo projeto e pela Secretária de Educação do Estado, onde almeijei mais sucesso ainda nos meus estudos. No mesmo projeto citado, fui responsável pelo ônibus que transportou os alunos até a escola que realizamos o exame, ou seja, desde o início dos meus estudos sempre estava pronta para o meu melhor e para ajudar meus colegas, mesmo com toda dificuldade e com o término desse segmento no ano que consegui passar no vestibular da minha cidade no nordeste fiquei dentro dos classificavéis e vi que seria outra luta, visto que a universidade era em outra cidade mais distante, contendo pouca renda junto com meus pais, resolvi então voltar ao Rio de Janeiro para morar com familiares, no caso minha tia que hoje me apoia em todas as minhas escolhas, iniciei assim meu curso de Pedagogia na rede privada com a ajuda da mesma e um trabalho em um ramo totalmente diferente, trabalhando me restaurante a noite, estudando de manhã um pouco distante da faculade, mas seguindo, com isso no meu quarto período consegui um estágio dentro de uma escola próximo a minha casa, tranferi meu curso pra noite, seria outra preocupação, por o trajeto casa/faculdade no período noturno, mas conseguindo concluir meu curso, seguindo com poucas amizades, pouco introsamento dentro de sala de aula, nervosismo em relação a apresentação de trabalho devido ainda o sotaque, porém hoje com orgulho da onde vim e prazer de explorar esse estudo e realizar esse trabalho para que todos vejam que não somente as grandes metrópoles conseguem bons resultados.

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