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FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE MATEMÁTICA

Por:   •  6/9/2015  •  Resenha  •  1.609 Palavras (7 Páginas)  •  174 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

CURSO DE PEDAGOGIA

5° PERÍODO “A”

FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE MATEMÁTICA

ANÁPOLIS / GO

2015

ALINE NUNES ARAÚJO SANTANA - RA: 7251613185

FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE MATEMÁTICA

Trabalho apresentado à Disciplina de Fundamentos e Metodologia de Matemática da Faculdade Anhanguera de Anápolis, sob orientação do professor Marcelo Gomides.

ANÁPOLIS / GO

2015

MATEMÁTICA MODERNA

As transformações no ensino de Matemática, ocasionadas por diferentes tendências pedagógicas, permanecem, modificam-se e são determinantes nas concepções a respeito da própria Matemática e a forma como ela deve ser ensinada. Nesse sentido, o ensino de Matemática como é entendido e defendido hoje, é reflexo de concepções e ações realizadas no passado referentes à Educação Matemática.

A compreensão do Movimento da Matemática Moderna (MMM), suas ideias e seu desenvolvimento traz contribuições para o entendimento do que se conhece hoje por ensino de Matemática, levando-nos a constatar a influência de suas propostas nos currículos atuais dessa área de conhecimento, tanto na educação básica como na superior.

Este estudo é um recorte do projeto Investigando o Movimento da Matemática Moderna no Rio Grande do Sul, realizado nos anos de 2011 e 2012, que realizou a busca de artigos, notícias, reportagens, anúncios de eventos em jornais e revistas publicados em Porto Alegre na época do Movimento, com a finalidade de possibilitar a compreensão do ideário do MMM e como ele circulou no Estado.

Desencadeado em âmbito internacional, o Movimento da Matemática Moderna surgiu com a insatisfação dos professores em relação ao ensino de Matemática, que por muito tempo foi ancorado em demonstrações, fórmulas e cálculos desprovidos de aplicações ou relações com o cotidiano dos alunos. A inconformidade com esse modo de ensino os fez repensar suas  práticas docentes e discutir sobre novas propostas com respeito à metodologia, à capacitação e formação de professores, aos currículos, materiais e livros didáticos.

No Brasil, o MMM emergiu no final da década de 1950 e início de 1960, em um cenário histórico de transformações sociais, culturais, econômicas e políticas em que a escola se viu forçada a apresentar um novo modelo de modernização da Matemática, que segundo os defensores do Movimento, seria capaz de preparar pessoas que pudessem acompanhar e lidar com o novo contexto de desenvolvimento econômico e tecnológico que estava surgindo.

O MMM tem sido caracterizado, para muitos autores e professores, como um movimento fracassado. No entanto, analisando-se os atuais currículos de Matemática da educação básica e superior, constata-se a presença de conteúdos e formas de ensinar e aprender que, segundo pesquisas já realizadas (PINTO, 2005; BORGES, 2008), foram focos de estudo do referido Movimento.

DIDÁTICA DA MATEMÁTICA - PRINCIPAIS CONCEITOS

Didática Matemática é o estudo das relações de ensino e aprendizagem de Matemática. Está na fronteira entre a Matemática, a Pedagogia e a Psicologia. Desde o início do século XX, professores de matemática se reúnem para pensar o ensino dessa matéria nas escolas. A partir da década de 50, a Unesco organiza congressos sobre educação matemática. E a partir da década de 70 surge, inicialmente na França, a Didática da Matemática enquanto campo para a sistematização dos estudos a cerca do ensino da matemática. Os teóricos envolvidos defendiam que cada área de ensino deveria pensar em sua própria didática, reconhecendo que não poderia haver um campo de estudo único que atendesse as especificidades de ensino de cada campo do conhecimento.

A engenharia didática é uma forma de organizar a pesquisa em didática da matemática, a partir da criação de uma seqüência de aulas planejadas com a finalidade de obter informações para desvelar o fenômeno investigado. A aplicação se inicia por uma fase de análises preliminares, valorizando experiências anteriores do pesquisador. Em particular, enfatizou-se relações entre seis conceitos: transposição didática, obstáculos didáticos, campos conceituais, situações didáticas, efeitos didáticos e contrato didático.

A transposição didática permite uma visão panorâmica das transformações por que passa o saber matemático, desde sua gênese acadêmica, passando pelas idéias dos autores de livros, por especialistas em educação, responsáveis pela política educacional, pelas interpretações do professor, até chegar ao espaço conflituoso da sala de aula e, daí, para o nível intelectual do aluno.

Os obstáculos epistemológicos foram descritos por Bachelard, quando ele analisava as condições históricas de formação dos conceitos científicos. Trata-se da resistência oferecida por conceitos considerados verdadeiros, em um determinado período, e que, na realidade, dificultam a formação de um novo saber.

A teoria dos campos conceituais está em sintonia com o problema do significado do saber escolar visando a realização dos valores educacionais da matemática.

Por meio da noção de situações didáticas é possível descreve uma tipologia de atividades previstas para o ensino da matemática, cada qual voltada para o desenvolvimento de uma competência ou habilidade associada a essa disciplina. A criação de uma situação didática pode ser iniciada pela escolha de um problema colocado para despertar a motivação do aluno.

O funcionamento das situações didáticas ocorre sob o controle de regras e de condições que constituem a noção de contrato didático.

Os efeitos didáticos se caracterizam como certos momentos decisivos para o sucesso ou para a continuidade da aprendizagem.

A proposta da didática da matemática é constituída pelas relações existentes entre os conceitos e teorias aqui analisados e por vários outros que se encontram descritos nas fontes originais.

ETNOMATEMÁTICA

A etnomatemática surgiu na década de 1970, com base em críticas sociais acerca do ensino tradicional da matemática, como a análise das práticas matemáticas em seus diferentes contextos culturais. Mais adiante, o conceito passou a designar as diferenças culturais nas diferentes formas de conhecimento. Pode ser entendida como um programa interdisciplinar que engloba as ciências da cognição, da epistemologia, da história, da sociologia e da difusão.

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