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Formação de professores para a inclusão

Por:   •  18/9/2019  •  Resenha  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  131 Visualizações

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Formação de professores para a inclusão.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394/96 trouxe a politica de formação de professores para a inclusão social de estudantes com deficiência, que trata que os sistemas de ensino devem assegurar docentes capacitados para oferecer uma educação de qualidade para os educandos com necessidades especiais.

Porém com o passar dos anos ainda existem professores que se consideram despreparados para trabalhar com estudantes com deficiência, mantendo assim uma grade curricular rígida e práticas avaliativas homogêneas. Esta situação onde os docentes não estão preparados para atender esses estudantes gera o fenômeno da pseudoinclusão, que seria apenas a figuração do aluno com deficiência na escola regular, não estando envolvido no processo de aprendizagem.

Com isso, atualmente, ainda se tem situações em que os pais decidem por tirar os filhos do ensino regular perante o despreparo destas escolas e seus docentes, com a mentalidade que não é possível que este aluno consiga aprender algo ou que seja incluso no meio educacional que se encontra, decisão essa muitas vezes induzida pelos próprios professores que se veem impossibilitados de atender esses casos específicos.

Contudo para que essa inclusão se efetive, é necessário que os professores busquem trabalhar as especificidades e potencialidades de aprendizagem de cada aluno, porém, para poder fazer isso, o docente deve se informar, buscar entender os diferentes tipos de deficiência, para assim saber como trabalhar, e saber informar os pais sobre a importância do apoio da família e em alguns casos de outros profissionais para o desenvolvimento desta criança.

Em relação às avaliações, outro ponto crítico no desenvolvimento do individuo com necessidades especiais, muitos pais reclamam pelo fato de não existir uma avaliação mais condizente com a realidade de seus filhos, uma vez que deveria ser empregado um processo avaliativo continuo, onde seriam realizadas diferentes atividades, em diferentes momentos do período letivo e diversos instrumentos de avaliação, com a intenção de revelar como e o que o aluno esta aprendendo.

Em relação a estes pontos, quando se vê os relatos dos pais de estudantes com deficiência, percebe-se a sensação de descrédito na prática da inclusão, onde as mães falam que falta algo que elas não conseguem definir o que seria, e acabam abordando a falta de paciência do professor com o ritmo diferenciado da criança deficiente.

Diante do exposto percebe-se a necessidade de uma sólida formação teórica durante a licenciatura, onde seria trabalhada a questão da educação especial de forma mais aprofundada, a inclusão de ementas de componentes curriculares na área pedagógica, tais como, psicologia na educação, didática, avaliação, currículo e politicas educacionais, com enfoque no trabalho docente com as deficiências. Porém, diante da amplitude desse processo formativo, reconhece-se que o tempo de graduação não é o suficiente para uma abordagem sólida de tais matérias, entretanto, aí que entra a formação continuada, onde o profissional da educação poderá de forma efetiva se qualificar no processo educacional e desta maneira promover mudanças qualitativas para sala de aula, assegurando para todos os alunos o direito de aprender.

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