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Gestão Escolar

Por:   •  5/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  503 Visualizações

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EDINA BELCAVELLO

ROSILANE APARECIDA CESCON ZOTELLE

YANA LARA PIVA MENDES

GESTÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR

NOVA VENÉCIA

2015

INTRODUÇÃO

Vivemos num mundo pragmático, no qual necessitamos sempre de dados palpáveis. Enquanto estudante sempre aliado aos colegas de classe, víamos como bom professor aquele que nos apresentava conceitos, ainda que encontrássemos professores que defendiam a não conceituação de temas.

Com o decorrer do tempo, fomos aprendendo que nem sempre conceitos ajudam, pois, em nosso entender, quando se conceitua algo se dogmatiza, muitas vezes impedindo novas possibilidades de visitar o tema e coloca-lo em debate. Aqui, também, apresentamos o que por muitos pode ser entendido como conceito, inclusive na linguagem de alguns autores que conhecemos, mas preferimos chamar de definições. Pois se trata da visão apenas de alguns teóricos sobre o tema abordado, entretanto, não está aí à totalidade do pensamento.

É sabido, por todos, que nos encontramos em um sistema em que o poder impera, às vezes, proibindo e invalidando um saber crítico que foge às instituições e impõe um saber manipulado, institucionalizado e convencional. Tal poder chega a desqualificar tudo o que possa conduzir a um pensamento crítico que ameace o domínio das elites. E tal situação se reflete na educação, pois o ato de educar passa pela manipulação de informações que “vigiam” e regem o sistema educacional. Para esse poder, a educação não pode ser entendida como ação política, uma vez que proceder assim é reconhecer a sua ação transformadora e libertadora.

Entender gestão como poder exercido e executado sobre os demais se torna paradoxal, uma vez que inferimos não ser possível acontecer gestão onde há concentração de poder. Talvez isso decorra do fato de que, diuturnamente, convivemos com o arbítrio e a dominação e quase não nos damos conta disso. É compreensível, portanto, que gerir seja confundido com mandar, chefiar. Paro explica-nos:

Todavia, se sairmos das concepções cotidianas e nos aprofundarmos na análise do real, perceberemos que o que a gestão tem de “essencial” é o fato de ser mediação na busca de objetivos. Gerir será, assim, a utilização racional de recursos para a realização de determinados fins (PARO, 1998, p. 303).

Essa afirmação de Vitor Paro é corroborada por Heloisa Luck ao afirmar que entender gestão

[...] é vê-la como um processo de mobilização da competência e da energia de pessoas coletivamente organizadas para que, por sua participação ativa e competente, promovam a realização, o mais plenamente possível, dos objetivos educacionais. O entendimento do conceito de gestão, portanto por assentar-se sobre a maximização dos processos sociais como força e ímpeto para a promoção de mudanças, já pressupõe, em si, a ideia de participação, isto é, do trabalho associado e cooperativo de pessoas na análise de situações, na tomada de decisão sobre seu encaminhamento e na ação sobre elas, em conjunto, a partir de objetivos organizacionais entendidos e abraçados por todos (LUCK, 2008, p. 21).

Percebe-se, portanto, que esse entendimento torna-se fundamental para que a educação se processe e se efetive no interior da instituição de ensino, dadas a complexidade e a importância de seus objetivos e processos, pois falar em gestão é subentender participação. E participação é uma atividade mediada.

A ideia de participação coletiva é corroborada por Cury (2002, p. 165), ao afirmar que “a gestão implica o diálogo como forma superior de encontro das pessoas e solução dos conflitos”. Assim, a gestão é vista como uma nova forma de administrar de maneira democrática, em que a comunicação e o diálogo estão, já de forma implícita, envolvidos.

GESTÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR

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Segundo Alves (1985, p. 25), a Supervisão Educacional é vista como “um processo dinâmico que garante parâmetros para a relação ensino-aprendizagem que se realiza na escola”. Data de 1931 o primeiro registro legal sobre a atuação do Supervisor Escolar no Brasil. Neste período estes profissionais executavam as normas ‘prescritas’ pelos órgãos superiores, e eram chamados de ’orientadores pedagógicos’ ou ‘orientadores de escola’, tendo como função básica à inspeção (ANJOS, 1988).

Conforme Rangel, (apud Ferreira, 2002) o objeto específico da função supervisora em nível escolar é o processo de ensino aprendizagem. E a abrangência do processo de ensino aprendizagem inclui: a supervisão do currículo, a supervisão dos programas, a supervisão da escola de livros didáticos, a supervisão do planejamento de ensino, a supervisão dos métodos de ensino, a supervisão da avaliação, supervisão da recuperação, supervisão e projeto da escola, supervisão e pesquisa.

A supervisão escolar é responsável pelo planejamento e execução do processo educativo. Sem tal acompanhamento a instituição fica impossibilitada de atingir a melhoria do processo ensino – aprendizagem. Cabe a supervisão escolar: promover o aperfeiçoamento do corpo docente, garantir o desenvolvimento dos planos educacionais, interagir a escola com o meio, garantir a constante atualização do ensino, proporcionar ao corpo discente e docente meios que facilitem e estimulem a educação, contribuindo eficazmente para a organização e dinâmica da escola.

De acordo com a interpretação moderna, a Supervisão Escolar consiste em estimular, coordenar e dirigir as atividades docentes de forma cooperativa, levando todos que dela participam a dar o máximo de si em prol de um maior rendimento da situação ensino – aprendizagem (Przybylski, p. 16, 1985).

Em parceria com os professores e outros setores da escola, principalmente com a Orientação Educacional, a supervisão visará sempre à formação do aluno, o seu desenvolvimento como cidadão crítico e participativo atuante na sociedade.

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