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INCLUSÃO DIGITAL INFORMÁTICA BÁSICA E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  16/4/2017  •  Artigo  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  267 Visualizações

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INCLUSÃO DIGITAL

Caio Cesar Monteiro Aguirre

PROF. HERMÍNIO KLOCH

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Ciências Biológicas – Licenciatura (Turma BID1219)

INFORMÁTICA BÁSICA E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

20/09/07

RESUMO

Para melhor entendermos o processo de inclusão digital do país, é preciso compreender os fatores que envolvem o processo de desenvolvimento econômico e educacional durante os últimos 20 e porque não dizer 30 anos. No início dos anos 80 o Governo Federal, apresentou o primeiro programa de inclusão digital envolvendo algumas Universidades Públicas, muito tempo passou, e muitos projetos econômicos foram implantados desde então. Atualmente, o processo de inclusão digital, está associado a melhoria da economia do país e a uma realidade que é a informatização da sociedade como um todo, presente em atividades como transporte, comércio, esporte, e até mesmo a agropecuária. Enfim, inclusão digital, representa melhoria no IDH, qualidade de vida, e enquadramento de um indivíduo na sociedade Global.        

Palavras-Chaves: Inclusão Digital, Internet,  Educação e Desenvolvimento Econômico;

  1. INTRODUÇÃO

        

        É impossível falar de Inclusão Digital sem antes falarmos de Inclusão Social. Não se tem acesso a computadores sem ter acesso a alimentação.

        Com o desenvolvimento do Sistema Educacional nos últimos 15 anos, desenvolvimento este impulsionado pela Revolução Tecnológica, criou-se uma fronteira oceânica entre grupos de alunos de diversas partes do país, estabelecendo a relação entre os que conhecem e dominam a informática, e o grupo de alunos, e principalmente professores que nunca tiveram a cesso à um computador.

        Em caráter procedimental. Muitos são os projetos desenvolvidos pelo Governo Federal, na intenção de melhor atingirmos o item Inclusão Digital, conhecemos projetos desenvolvidos desde o início dos anos 80, más não podemos falar o mesmo da eficácia e concretização e acompanhamento de tais programas, além da falta de capacitação específica nesta co-relação. A maioria dos professores não dominam informática, e são indiscriminadamente assombrados por diretores que tomam o computador como jóias de museu, e que não podem ser tocados por pessoas sem formação específica.

        Trazendo a tona mais um problema sócio-econômico, e cultural, da hipocrisia profissional, presente em um velho discurso: Precisamos de aparelhos! - Agora, o temos. Porém, não temos gente especializada e, nem tempo disponível, tampouco ganhamos extras paa usar tais máquinas. Fato semelhante acontece nos laboratórios de ciências, auditórios e materiais desportivos.

        O atraso digital pelo qual passa o país, mesmo tendo um número crescente de usuários da Internet, ainda temos problemas sobre aquisição de computadores, e conhecimento no uso das máquinas. Muitas escolas, tem implantado projetos particulares sobre informatização do processo aprendizagem, más até chegarmos ao ponto semelhante de países como Finlandia, onde os alunos durante o perído do inverno, tem aulas em casa, via internet, ah isto sim demorará muito!

2.INCLUSÃO DIGITAL

2.1HISTÓRIA DA INTERNET

        Durante a década de 60, havia uma intensa rivalidde entre os Estados Unidos e a União Soviética. Era o tempo da guerra fria e da corrida armamentista. Os Estados Unidos possuíam armas capazes de atingir a União Soviética e destruí-la. A União Soviética por sua vez podia arrasar os Estados Unidos com suas bombas atômicas transportadas por poderosos foguetes.

        Diante disso, os militares americanos acharam que era necessário desenvolver um sistema de comunicação que não fosse atingido por um ataque nuclear. O sistema seria constituído de computadores ligados entre si, formando uma rede que não dependesse de um comando central. Assim, se o computador de Washington fosse atingido, os computadores de Nova York e de Chicago continuariam ligados entre si e trocando informações.

        Uma empresa especializada passou a desenvolver o projeto. A rede recebeu o nome de ARPANET e começou a funcionar em 1969, conectando quatro universidades. A enorme utilidade da rede ficou logo evidente, pois se tornou um extraordinário meio de troca de informações científicas. De fato os acervos e bancos de dados das grandes universidades podiam ser compartilhadados amplamente, graças ao novo sistema de interligação.

        A ARPANET cresceu rapidamente e um número cada vez maior de computadores era conectado por ela. Em 1973, as primeiras conexões internacionais foram estabelecidas, integrando a rede universidades da Inglaterra e Noruega.

        Durante as décadas de 70 e 80, só universidades – inclusive universidades brasileiras – centros de pesquisa e órgãos governamentais estavam ligados a rede. Os militares americanos desligaram-se da rede no início da década de 80 , a partir de então o sistema prosseguiu com o nome de internet. [1]

        

  1. BREVE HISTÓRIA DA INFORMÁTICA NO PAÍS

        Considerando o processo educacional, o primeiro projeto de Inclusão Digital desenvolvido no país foi um projeto semelhante ao realizado nos Estados Unidos, como visto anteriormente. A idéia do projeto tratava de estimular e promover a implementação do uso de tecnologia informática nas escolas brasileiras, assim, com o advento do I Seminário Nacional de Informática Educativa, ocorrido em 1981, onde estiveram presentes educadores de diversos estados brasileiros, ocorreu o lançamento do projeto EDUCOM (Computadores na Educação), criado pelo Ministério da Educação e Cultura.

        Foram usados como centros pilotos da EDUCOM, a UFRJ ( Universidade Federal do Rio de Janeiro), UNICAMP (Universidade de Campinas), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Estes centros desenvolveram trabalhos pioneiros sobre formação de recursos humanos na área de informática educativa e sob re a avaliação dos efeitos da introdução do comutador no ensino de disciplinas dos níveis de ensino fundamental e médio.[2] 

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