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LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  14/3/2019  •  Artigo  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  318 Visualizações

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ANA PAULA DAMASCENO ROSA – RA 8053936

Licenciatura em Pedagogia

PROJETO DE PESQUISA: LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Orientadora: Profa. Camila Maria Fernandes Fantacini

CLARETIANO – Centro Universitário de Batatais

BATATAIS

2018

PROJETO DE PESQUISA: LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

Modalidade de TCC: Artigo Científico de Revisão Bibliográfica

Linha de Pesquisa/Área de Pesquisa:  fundamentada em objetivos específicos, visando a obtenção de resultados, de causa e efeito ou colocação de fatos novos em evidência.

Contextualização Teórica / Revisão Bibliográfica

        

Para que o leitor e autor se compreendam, é fundamental que se crie uma estratégia onde se possa ampliar o espaço de intervenção no que se diz respeito às dificuldades que os alunos encontram em interpretar textos.

Para KLEIMAN:

A leitura é um ato social, entre dois sujeitos – leitor e autor – que interagem entre si, obedecendo a objetivos e necessidades socialmente determinados. Essa dimensão interacional, que para nós é a mais importante do ato de ler, é explicitada toda vez que a base textual sobre a qual o leitor se apoia precisa ser elaborada, pois essa base textual é entendida como a materialização de significados e intenções de um dos interagentes à distância via texto escrito (1997; pág. 10).

Uma reflexão que explica que um texto não tem um sentido específico por si mesmo, pois o objetivo do texto é interagir o produtor com o leitor.

A autora chama a atenção e procura esclarecer que a compreensão do texto embora pareça uma tarefa difícil devido o objeto a ser compreendido seja complexo envolvendo conhecimentos tais como compreensão de frases e sentenças, e também argumentos, provas formais e informais, de objetivos, de intenções, de ações e motivações, mas, no entanto, é uma tarefa fácil.

              “Para a compreensão do texto é necessário também poder relacionar a um todo maior, dando-lhe coerência” (KLEIMAN; 1997; pág. 10).

Para melhor compreensão de um texto, o leitor tem que compreender e saber decifrar os conhecimentos necessários para que a interpretação seja feita. A partir do momento em que acontece a compreensão do texto, atribui a ele significado através de uma reconstrução do mesmo.

Utiliza-se para tanto a leitura junto com as experiências e saberes no método de decodificação que podem ser incentivados pela leitura.

            Pode se contar com vários mensageiros de texto e vários deles são de fácil acesso e todos possam ter contado como por exemplo; jornais, revistas e mesmo livros, que podem ser encontrados em bibliotecas públicas e escolas.

Sabe-se que também existe a habilidade de compreender um texto e interpretá-lo embora algumas crianças tenham dificuldade.

Existem educadores que acreditam que crianças que vivem junto com pessoas letradas, são estimuladas a ler, têm maiores e melhores qualidades de desenvolver a criticidade em seu entorno social.

Numa sociedade onde pondera a injustiça, a desigualdade, a miséria e também a fome não difícil é encontrar pessoas que não tenha acesso à informação sistematizada, aos diversos conhecimentos produzidos principalmente dentro das escolas. Se os educadores forem questionados sobre o assunto, dirão que é dever da escola promover a democratização da leitura.

Entretanto faz-se necessário analisar como vem ocorrendo a circulação dos textos no ambiente escolar e a produção de sentido sobre os mesmos. Observa-se portanto, certa severidade e controle sobre o ato de leitura e interpretação dos textos na escola.

A escola, que se pretende tornar democrática, também exclui, pois mesmo os alunos que têm acesso a ela sofrem, muitas vezes, um tipo velado de exclusão. Isso porque a inscrição do sujeito leitor se faz controlada e dirigida. Ele é instado a confessar aos outros a sua leitura e a corrigi-la na direção do consenso. Dessa forma, pode-se observar um controle do imaginário que se faz continuamente em nome da aquisição do conhecimento. Daí resulta um conhecimento construído sem imaginação e sem investimento pessoal do leitor.  (PAULINO, WALTY, FONSECA, CURY; 2001, pág: 27).

Tal citação apoia o que se entende sobre uma cultura escondida através da exclusão, onde a prática de leitura, da linguagem oral e gráfica são bem pensadas, trabalhadas e também avaliadas a partir de informações que buscam estar sempre controlando e devido a isso acabam mudando o significado das mesmas, enquanto mostras de livre procedimento dos sujeitos.

 Sabe-se que é possível conviver nos espaços escolares, com amostras que denunciam o período da exclusão: no começo, a exclusão acontecia a olho nu, nem todos podiam frequentar a escola, essa era somente para poucos. Depois a evasão seguida da retenção passou a corporificar a exclusão, se os alunos não se sentiam bem vindos a escola, logo deixavam de frequentar.

De acordo com BETTELHEIM (2003, p 17 apud KLEIMAN; 1997; pág. 10). “Boa parte dos procedimentos cotidianos das escolas são concedidas por causa das necessidades do sistema educacional estabelecido, e essas necessidades, frequentemente, prevalecem sobre as necessidades das crianças”

Existe um grande esforço por parte de alguns educadores em procurar desenvolver estratégias que acabem com as dificuldades interpretativas dos alunos. Embora haja a necessidade de incluir os alunos com mais dificuldades, porem nem todos os educadores favorecem isso indo contra o sistema educacional.

Portanto, BETTELHEIM fala sobre a importância da distração para a construção do sentido ou significado do que a criança lê para que depois, ela possa interpretar, significar, situar relações.

Para o autor, saber ler é fundamental para a vida de uma criança na escola, e a aprendizagem da leitura se torne frequentemente, e mude a vida da criança para sempre.

Deste modo, a leitura se tornando uma experiência encantadora e da maneira correta terá papel principal na formação integral do ser humano. É fundamental a formação de conceitos, sendo esta condicionada aos modelos de interpretação a ele oferecidos.

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