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NORTEADORES PARA O TRABALHO DOCENTE COM O PÚBLICO DA EJA

Por:   •  12/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.218 Palavras (21 Páginas)  •  161 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

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Suzano

2018

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        13

4 REFERÊNCIAS        15

5- ANEXO...................................................................................................................16

        



  1. INTRODUÇÃO

                É necessário que os professores que irão atuar na EJA, procurem entender quais os motivos e necessidades desse público e foi pensando nisto que elaboramos o presente texto que como o título diz, norteará nossas práticas docentes para que possamos adquirir os conhecimentos necessários e assim nos tornarmos aptos para o trabalho com o público de jovens e adultos e para isso abordaremos as seguintes questões:

        - Quais os fatores sociais e históricos que perpassam a educação de jovens e adultos na educação brasileira?

        - Qual é a função social da escola diante do processo de escolarização do público da EJA?

        - Quais são as contribuições de Paulo Freire, a partir da educação libertadora, que poderão ser utilizadas pelos professores em seu planejamento, com vistas a alcançar êxito no trabalho em sala de aula?

        Para entender a educação nos dias atuais é importante que o acadêmico em sua formação pedagógica tenha o conhecimento sobre a História da Educação, para que entenda os fatores sociais e históricos que perpassam a educação no decorrer dos tempos, e assim possa fazer uma reflexão crítica de forma a identificar os erros e também os acertos, para que possa se tornar  um professor que em suas práticas valorize os acertos obtidos no decorrer da história e somá-los aos recursos e metodologias dos tempos atuais para que suas aulas sejam eficazes na formação de seus alunos, procurando não cometer os  erros do passado, podendo assim contribuir para que a história da educação tenha um desfecho melhor.        

        Entendendo a função da escola o professor buscará subsídios para  tornar a escola e o espaço em sala de aula em  um ambiente apropriado para atender ao público de alunos da EJA; procurando através da metodologia freireana voltada para o público em questão adequar suas práticas pedagógicas para que possa executar um trabalho eficaz, e colaborar para a formação dos educandos, levando-os a serem sujeitos críticos e emancipados que lutem por seus direitos e colaborem para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.


  1. DESENVOLVIMENTO - FATORES SOCIAIS E HISTÓRICOS QUE PERPASSAM A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

        A educação de jovens e adultos perpassa por toda história do Brasil desde a época do Brasil Colônia até os dias de hoje. A história nos revela que o público da EJA nunca foi tratado com a devida atenção por parte dos políticos, que visavam apenas seus próprios interesses.

        A educação no período da colonização do Brasil de modo geral era necessária para que os nativos aprendessem o idioma, a crença e a cultura dos europeus, sendo assim submetidos ao novo sistema que era implantado, “ a realeza procurava facilitar o trabalho missionário da igreja, na medida em que esta procurava converter os índios aos costumes da Coroa Portuguesa”. (PILETTI 1988, p 165; apud FRIEDRICH, et al 2010, p. 394)

        Quando a educação deixa de ser de responsabilidade dos Jesuítas em 1759 passa a ser privilégio apenas das classes mais abastadas, deixando de fora os índios e negros, que nesta época era a maioria da população brasileira, se referiam a eles segundo Strelhow (2010, p. 51) como “camadas inferiores (homens e mulheres, pobres e livres, negras e negros escravos, livres e libertos). ”

        Strelhow (2010) diz que a partir do Ato constitucional de 1834 a instrução primária e secundária fica sobre a responsabilidade das províncias, e neste período a educação dos jovens e adultos era conduzida com princípio missionário e caridoso.

        [...]“ Era preciso iluminar as mentes que viviam nas trevas da ignorância para que houvesse progresso“ (STHEPHANOU; BASTOS; apud STRELHOW,2010, p. 51)  

        Entre 1879 a 1882, as pessoas analfabetas eram tratadas com muito preconceito caracterizavam-nas como dependentes, incompetentes, incapazes de pensar por si próprias, considerando-as deste modo como crianças, tirando-lhes o direito do voto. Porém acreditavam que os adultos seriam mais fáceis de se alfabetizar não necessitando assim, que tivessem formação no magistério. (STRELHOW, 2010, p. 51).

        No início do século XX, tratavam o problema do analfabetismo como um mal, colocando a culpa do subdesenvolvimento do país sobre as pessoas analfabetas, tirando a responsabilidade dos governantes que não colocaram em prática de forma eficaz as políticas públicas necessárias para o bom desenvolvimento e progresso do país. (STRELHOW, 2010, p. 52)

        Strelhow (2010) diz que com a criação da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Unesco (Órgão das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura), o sistema internacional determina que os países que tinham problemas de analfabetismo o erradicassem, alegando que este era o motivo do subdesenvolvimento do país, foi neste contexto que surgiu a Primeira Campanha Nacional de alfabetização.

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