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O MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  1/2/2022  •  Ensaio  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  51 Visualizações

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MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Mestrando (a):  Káthia Cilene Dantas Silva Santos

Professor (a): José Luíz de Carvalho

Componente curricular: Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem

Nova Palmeira, 30 /07 / 2021

INTRODUÇÃO

 Este relato de experiência, tem o objetivo de relatar  o aconteceu  em 2016, na escola Josefa Rosa Dantas, na Zona Rural de Nova Palmeira-PB, com a professora Káthia Cilene Dantas Silva Santos, com a turma do 4º ano do ensino fundamental, que teve a primeira experiência marcante com o aluno, Francisco Hélio Souto de 15 anos de idade que apresentava  TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

O objetivo  desse relato  é mostrar que um professor ou qualquer outro profissional da educação pode fazer a diferença na vida de uma criança, principalmente em âmbito escolar, fazendo com que esses alunos  supere as situações de exclusão, reconhecendo seus direitos a aprendizagem e estimulando a participação social plena na sociedade.

  Essas crianças com este tipo de transtorno tendem a ser desatentas e inquietas em sala de aula, comprometendo a aquisição da leitura e escrita, tão importantes para a alfabetização desses alunos. Para que o ensino tenha um desenvolvimento crescente, precisamos fazer alguns questionamentos sobre quais estratégias e recursos os professores utilizam em sala de aula, para que alunos com TDAH tenham uma evolução na aprendizagem. Entretanto, para que tais questionamentos sejam devidamente sanados, precisamos considerar o pensamento construtivista, defendido por Hoffmann (2003), de suma importância na aquisição da leitura e escrita dos alunos, visto que tal pensamento conduz o professor a respeitar as diferenças, as limitações, os contextos sociais e políticos dos alunos

DESENVVIMENTO

Em 2015 fui convocada para trabalhar no município de Nova Palmeira - PB, onde fui locada para trabalhar na zona rural com uma turma seriada do Pre I da educação infantil ao 3ºano do ensino fundamental. No início, foi muito difícil a adaptação mas com garra e força de vontade fui me adaptando a turma. Tinha comigo uma colega de trabalho já em fim de carreira que ensinava os alunos do 4º e 5º ano.

 No ano seguinte extinguiram o seriado no município e continuei na mesma escola só que agora ,com a turma do 4º ano. Minha. turma tinha 10 alunos e desses alunos e um me inquietava, Pois ele já tinha 15 anos, já era um homem feito e  fazia 6 anos que ele estudava na mesma série. Eu pensa comigo e falava com meus colegas. – Tenho que fazer alguma coisa por ele. – Como vai ser o futuro desse menino? Pois ele era muito inteligente, montava e desmontava aparelhos , fazia engenhocas e era um artista com a madeira.

 A primeira coisa que eu fiz foi fazer um diagnóstico , para saber a situação da sua aprendizagem. Ao fazer o diagnóstico, vi  que ele estava no nível alfabético, ele não era alfabetizado. Depois do diagnóstico feito, fiz um relatório e levei para a orientadora do Município, onde ela encaminhou para um neuro ,com o parecer da orientadora , chamei a escola a sua mãe para comunicar e conversar sobre o seu filho. Ela como não tinha condições eu ,falei com a secretária e educação para ver o que poderíamos fazer e ou ai que ela entrou em contato com a saúde e conseguimos , tanto o médico como todos os exames.

Uns trinta dias depois ele foi ao médico e logo foi constatado um um defit de aprendizagem e consequentemente veio um laudo que ele tinha TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade., onde através dele fiz pesquisas de  leituras na área, pesquisas na internet, conversas com profissionais da área da deficiência, com a família da criança, orientações com a coordenação pedagógica da escola, além das reuniões pedagógicas para poder ajuda-lo, fui buscando sempre me apropiar mas sobre o assunto para lidar com esse aluno, já que era minha primeira vez que dava aula a um aluno com deficiência.

Claro que no início surgiu certa insegurança, que em pouco tempo foi sanada. Além disso, o conhecimento do contexto (onde se ensina), dos alunos (a quem se ensina), de si mesmo e também de como se ensina, são outros tipos de conhecimentos que merecem destaque e serem analisados constantemente.

Durante esse processo observei que esse aluno apresentou um avanço pedagógico e permitiu que ele superasse a fase crítica de seu problema. Cada dia que passava , para mim era gratificante pois ele ia se motivando e aos poucos se avançando.

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