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O MOVIMENTO CORPORAL COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA

Por:   •  23/5/2020  •  Artigo  •  3.907 Palavras (16 Páginas)  •  134 Visualizações

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FALC

FACULDADE DA ALDEIA DE CARAPICUIBA

CURSO RESOLUÇÃO 2/97 EM MATEMÁTICA

O MOVIMENTO CORPORAL COMO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA

Nome: GUSTAVO RICARDO BATISTA

Curso: RESOLUÇÃO 2/97 EM MATEMÁTICA

Pólo:  SANTOS

Orientador:  PROFA SAMANTA CASSURIAGA CARVALHO NORONHA

SANTOS

2017

RESUMO

Esse artigo tem o intuito de revelar de que forma o movimento corporal pode ser um facilitador na aprendizagem da disciplina de matemática, bem como o papel do educador nesse processo. Para esse fim foi utilizada a pesquisa qualitativa  e a revisão da literatura sobre o tema proposto como método de desenvolvimento teórico, a fim de elucidar e interpretar os dados coletados e poder chegar a uma consideração final com embasamento concreto, de modo a proporcionar uma reflexão que leve a contribuição para os profissionais da área da educação sobre práticas didáticas inovadoras em sala de aula.

        

Palavras – chave: aprendizagem, matemática, educador, movimento

ABSTRACT



This article aims to reveal how body movement can be a facilitator in learning the mathematics discipline, as well as the role of the educator in this process. For this purpose, we used the qualitative research and literature review on the proposed theoretical method of development, in order to elucidate and interpret the collected data and to arrive at a final consideration with concrete basis, in order to provide a reflection that to contribute to the education professionals about innovative teaching practices in the classroom.

Key – words: learning, math, educator, movement

I- INTRODUÇÃO

        

O objetivo desse artigo é revelar a importância do uso de recursos didáticos alternativos e lúdicos, no caso o movimento corporal, como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, a fim de despertar o interesse e a motivação do aprendizado da Matemática.

Ensinar matemática com uma postura nova, ousada, que repudia o tradicional, com intuito de levar os alunos a consciência de mundo, a curiosidade, a imaginação, por meio do movimento corporal atrelado as aulas expositivas.

Desta forma, a movimentação do corpo como proposta lúdica, se faz necessária devido a Matemática permitir que os alunos se percebam como participantes do espaço, onde os fenômenos que ali ocorrem são resultados da vida e do trabalho dos homens e estão inseridos num processo de desenvolvimento. (Boulch, 1985)

De acordo com alguns estudos, pode perceber que a prática de atividade física é essencial para melhorar a qualidade de vida. Sendo assim, pode se conscientizar que o movimento socializa o indivíduo. (Machado, 2012)

A pesquisa será realizada com base numa revisão bibliográfica que buscará elucidar conceitos e conhecimentos sobre os aspectos que influenciam o aprendizado, bem como o papel do educador nesse processo.

A escolha desse tema tem o intuito de prestar contribuições à área da educação, como forma de reflexão sobre novas práticas didáticas com a proposta de inserir o movimento corporal como meio de aprendizagem.

Além disso, será mencionado que o movimento pode nortear as aulas, propiciando um ambiente dinâmico e lúdico.

Segundo Boulch (1985) “a educação psicomotora contemporânea coloca o acento na importância do problema relacional e no interesse em favorecer o desenvolvimento de determinadas funções perceptivas e motoras em relação estreita com as funções mentais”.

Desta forma, o movimento do corpo tende a melhorar a coordenação motora, do ritmo, do desenvolvimento da musculatura e da autoestima, possibilitando boas relações sociais, e a conquista de obstáculos como a timidez.

O movimento é fundamental no desenvolvimento dos estudantes, pois essa atividade faz parte da vida e contribui para melhorar a atenção, concentração, coordenação motora e desenvolve o trabalho em equipe. O ensino participativo, onde alunos e professores são atores ativos no processo de aprendizagem, deve proporcionar o desenvolvimento integral, ou seja, o cognitivo, emocional, intuitivo, imaginário, para que não fique defasado e cada vez mais distante da realidade dos alunos. (Machado, 2012)

A busca por novas formas de aprendizagem deve fazer parte do cotidiano do professor, pois além de uma inovação no modo de ensinar, a construção do conhecimento através de metodologias variadas é uma atividade que aproxima o aluno da realidade que o cerca. (Verri, 2009)

II – CONSIDERAÇÃO TEÓRICA

CAPÍTULO 1.  PAPEL DO EDUCADOR EM SALA DE AULA

O professor deve fazer uma relação do ensino da matemática com o cotidiano dos alunos, de modo que tenha significado o aprendizado da disciplina, melhorando assim o raciocínio lógico, pois a aprendizagem da matemática está ligada a compreensão, além de fazer conexão com todas as matérias e por esse motivo torna-se importante para o desenvolvimento do processo educacional.

Conforme Silva (2009) quando o professor trabalha de forma interdisciplinar, o aprendizado tem mais finalidade e passa a ser prazeroso, onde se for transmitido de forma tradicional pode dificultar o entendimento, entretanto se for de forma lúdica o aprendizado propicia uma análise maior dos conteúdos fazendo comparações entre o que já aprendeu e o que está aprendendo.

Assim, pode-se entender o quanto o movimento, enquanto uma atividade lúdica é vista como uma estratégia que estimula o raciocínio lógico levando o indivíduo a enfrentar situações conflitantes relacionados ao cotidiano, por isso compreende-se a importância do estudo da matemática. (Cabral, 2006)

Conforme pesquisas, observou-se que a matemática é considerada insatisfatória, refletindo medo e receio, os quais repercutem no dia a dia da pessoa, visto que ela é fundamental para a construção da cidadania, pois é uma linguagem que nos permite visualizar e interpretar inúmeras situações. (Rodrigues, s/d)

Corroborando com esse pensamento, Silva (2009) retrata que com a atividade lúdica o professor pode desenvolver uma visão lógica do aluno, além do próprio aprendizado de forma automatizada.

Da mesma forma, Freire (2000) também revela que a educação sozinha não transforma o mundo, mas transforma as pessoas e, essas sim, transformam o mundo.

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