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O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES

Por:   •  6/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.111 Palavras (9 Páginas)  •  183 Visualizações

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Cidade

2019

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO........................................................................................................04

2.DESENVOLVIMENTO............................................................................................05

3.CONSIDERAÇÕES FINAIS..........…......................................................................09

4.REFERÊNCIAS......................................................................................................10


1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho serão abordados assuntos sobre a Educação Inclusiva de uma forma especial, vamos tratar de uma situação onde o aluno se encontra com problemas de saúde e passa as horas internando em um hospital para que seu tratamento seja realizado.

O atendimento aos alunos no hospital leva o nome de “classe hospitalar” e é um meio muito importante de se concretizar a inclusão, trata-se de um assunto muito delicado, pois o trabalho do pedagogo depende da condição do aluno que muitas vezes se encontra desmotivado pelo fato de se encontrar em um momento difícil de sua vida.

O trabalho na classe hospitalar é desafiador, mais ao mesmo tempo muito prazeroso por poder presenciar a evolução dos alunos e ser uma porta de socialização em um ambiente que não é tão “amigável” como seria, por exemplo, no espaço escolar.

Para que aconteça a classe hospitalar é necessário que haja uma parceria com a escola para que sejam transferidos ao pedagogo os conteúdos que tem sido dado em sala de aula, além disso, o pedagogo pode adaptar as atividades nos horários que melhor ajudem o aluno, tanto no tratamento quanto na sua saúde para que haja um equilíbrio dependendo de como se sente o aluno naquele dia.

Mesmo não sendo um fato recente na história da educação e mesmo sendo reconhecida como direito de todas as crianças e adolescentes esta oferta ainda é muito restrita não trazendo este beneficio a todas as crianças.

Levaremos em consideração também os pontos positivos, que possuir uma patologia e estar internado com outras pessoas passando pela mesma situação, pode trazer ao aluno experiências e conhecimentos diversos, além de melhorar sua autoestima ao descobrir que pode servir de apoio para outros pacientes, criando assim um companheirismo dentro das alas de internação. Estar hospitalizado não se trata somente de pontos negativos.

Ao longo do trabalho vamos explorar com detalhes o tema “o trabalho docente nas classes hospitalares”, saber mais sobre sua origem, mostrar que o ensino nos hospitais é um direito da criança e os maravilhosos benefícios que ente ensino traz a elas.

2. DESENVOLVIMENTO

Pode-se considerar o início da classe hospitalar a aplicação de algumas atividades educativas que começaram a surgir nos hospitais, isso aconteceu na Europa nas primeiras décadas do século XX.

No Brasil a origem da possível classe hospitalar pode estar vinculada ao surgimento do ensino especial no país, por volta dos anos 30 e reconhecidas oficialmente nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, esse atendimento era destinado aos deficientes físicos e a partir daí outros trabalhos em comum começaram a aparecer.

Em 1995 a classe hospitalar foi reconhecida como direito da criança e do adolescente hospitalizado em função da preocupação que a sociedade começava a ter com as crianças que se encontravam fora da escola por questões de saúde.

“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...]”.

(ARTIGO 53, ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente)

No Brasil mesmo reconhecido como lei o acompanhamento pedagógico no hospital ainda é pouco em relação à quantidade de hospitais que temos em nosso país.

É importante atrair e desencadear novos olhares para este assunto de forma que cada dia mais se amplie sua importância trazendo maiores possibilidades de alcançar todas as crianças que necessitam deste ensino.

Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar elaborar estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico - educacional do processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de crianças, jovens e adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no âmbito da educação básica e que se encontram impossibilitados de frequentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada integração ao seu grupo escolar correspondente, como parte do direito de atenção integral. (MEC, SEESP, 2002, pág.13)

A classe hospitalar é uma modalidade que se enquadra nos ideais da inclusão e assim consequentemente na educação especial.

Durante muito tempo as crianças que tinham algum tipo de deficiência eram separadas de escolas que continham crianças colocadas em um “patamar de normalidade” tornando a sociedade segregada, mas ao decorrer da história isso mudou e houve uma preocupação em tornar a sociedade menos desigual e a educação especial não é mais só voltada para alunos com deficiência, mas sim para a criança com necessidade de uma educação diferenciada, que é o caso dos alunos que estão com a saúde debilitada e precisam se manter por bastante tempo dentro do hospital.

Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio. (BRASIL, 2001).

A hospitalização de fato causa diferentes sentimentos e sensações na criança e no adolescente, isso é consequência da insegurança e do medo que a persegue por conta de seu estado de saúde.

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