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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.870 Palavras (16 Páginas)  •  514 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA

EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

EIXO TEMÁTICO: ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

2. DESENVOLVIMENTO 05

3 .AVALIAÇÃO DE CIÊNCIAS – 4º ANO 08

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 10

5. REFERÊNCIAS 11

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é avaliar sobre as técnicas do processo de avaliação e aprendizagem dos alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), estudá-las como ferramenta para melhorar o processo avaliativo do aluno, bem como propor estratégias que possam ajudar o aluno. Foram entrevistados seis professores que lecionam na EJA e também seis professores que lecionam em escolas de ensino fundamental, junto a isso, foram entrevistados dois coordenadores e um diretor, como propósito de compreender este problema que engloba praticamente a maioria dos alunos.

Os resultados mostraram que os métodos utilizados pelos professores contribuem para baixos resultados escolares, assim como muitos fatores extraescolares também. Observa-se a necessidade de a escola propor estratégias que garantam um maior aproveitamento e rendimento escolar para que também seja diminuída a aprovação automática.

2. DESENVOLVIMENTO

Percebe-se que grande parte dos alunos somente comparece à escola para fazer as provas sem dar qualquer importância ao estudo e ao aprendizado. Ao analisar esta problemática, entende-se que os critérios avaliativos que estão sendo utilizados nas escolas estão simplesmente sendo apoiados em notas, abrindo a questão sobre se estão aprendendo algo.

O que poderia ser proposto seriam seminários e projetos que os alunos possam se envolver e que valham notas com peso referente a uma prova.

Sabe-se que a maioria dos alunos da EJA são alunos de baixa renda, multi-repetentes, ex-presidiários, trabalhadores braçais e idosos. Observou-se que a maioria dos alunos busca um diploma que possa recolocá-los no sistema de trabalho.

“De acordo com Lemos (1999), alguns motivos para adolescentes e adultos procurarem cursos da EJA:” Inicialmente são motivados pela expectativa de conseguir um emprego melhor, ou então, são levados pelo desejo de elevação da autoestima, da independência, da melhoria de sua vida pessoal (...), ou seja, além de um certificado para o mercado de trabalho, também procuram uma identidade como ser humano e ser social.

A necessidade de avaliar corretamente um aluno mostra que ela deve ser um processo para ajudar no desenvolvimento cognitivo do educando e não somente classificá-lo. Avaliar simplesmente por avaliar de nada mudará.

Conforme Luckesi (1996), [...] entendemos a avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em visita uma tomada de decisão compreendemos assim, que o processo pretende atingir, bem como o quanto o aluno aprendeu e que estratégia é preciso ser reformulada e /ou alterada para que esse objetivo seja atingido.

O professor deve estar atento aos fatores que contribuam para o desempenho de ambos: do professor e dos alunos, dando sentido a aprendizagem, promovendo uma mudança política social, é o que é a avaliação formativa, um projeto onde não há punição, nem individualismo e muito mesma exclusão.

É fato que ainda neste município existe o critério de notas e com peso diferenciado para cada atividade, trabalho ou pesquisa. A avaliação da aprendizagem é feita de forma a classificar o estudante.

Contrariando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96) que diz que a avaliação seja ”continua e cumulativa” e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre as quantitativas, podemos perceber que a maioria dos alunos somente se interessa pela nota da prova, isso claramente nos mostra o comportamento da avaliação escolar que estão acostumados.

Percebe-se a necessidade de um flashback para que o aluno entenda que o trabalho, a apresentação ou até mesmo a prova que ele fez, faz parte de um processo de aprendizagem e não somente de uma nota, ou seja, este flashback pode ser dado em forma de conversa com o aluno ou com a classe, ou por escrito, individualmente. Mas o mais importante é que seja um flashback de qualidade apresentando não somente um quadro com uma quantidade de questões certas ou erradas.

Observa-se a necessidade de detectar os erros e as causas destes para que possam ser encontradas estratégias e busca de soluções para que o aluno supere suas dificuldades, porém, o que se tem visto, é que o professor tem se tornado o detentor das notas, ele é o todo poderoso em dar ou tirar notas e retém muitas informações que poderiam ser compartilhadas como aluno para que este possa fazer uma autocrítica e aumentar seu desempenho.

Os professores entrevistados são todos graduados em pedagogia e em diferentes disciplinas. Ao serem questionados sobre os processos de avaliação, os professores apresentaram os fatores: a ausência dos alunos nas aulas dizendo que só demonstram interesse em dias de prova, que eles não têm interesse em aprender coisas novas e só querem o diploma como um certificado para o trabalho e que muitas vezes a escola acaba por facilitar a vida do educando.

Uma das frases que se ouviu foi: “Os alunos fazem a matricula e desaparecem, e depois você só o vê no dia da prova e a coordenação sugere uma atividade compensatória

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