OS JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES
Por: Fabrizzio Sabetta • 14/7/2021 • Trabalho acadêmico • 3.868 Palavras (16 Páginas) • 146 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FABRIZZIO FERNANDEZ SABETTA - T938228
LUANA KELLY GOMES ALMEIDA - N428066
VICTORIA VIDOVIX SEAGULL – D80ACJ3
APS – JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES
DE APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
SANTANA DE PARNAÍBA
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
FABRIZZIO FERNANDEZ SABETTA - T938228
LUANA KELLY GOMES ALMEIDA - N428066
VICTORIA VIDOVIX SEAGULL – D80ACJ3
APS – JOGOS COMO RECURSOS AUXILIADORES
DE APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA
Trabalho de APS – Atividades Práticas Supervisionadas da matéria Conteúdos de Matemática para o Ensino Fundamental I. No curso de Pedagogia, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Professora Talita Dias Miranda
SANTANA DE PARNAÍBA
2020
RESUMO
Os jogos como forma de ensinar e relacionar sempre fizeram parte da história. Relegados ao esquecimento pela educação tradicional de um passado recente, voltaram com mais força com a pedagogia moderna e estudos científicos comprobatórios de sua eficácia.
Hoje os mais exigentes parâmetros e orientações curriculares recomendam o Jogo como forma de educar eficaz.
Não diferente, o jogo também pode ser uma alternativa no ensino da matemática, que por vezes é recebida com antipatia dos educandos. Pode o jogo então, ser uma eficiente ferramenta no auxílio do gosto pela matemática.
O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um jogo de relevante valor educativo e lúdico. Foi realizada pesquisa de caráter qualitativo que corrobora a proposta do Bingomática como um jogo eficaz no ensino, prática e desenvolvimento do pensamento matemático.
Neste trabalho, apresentamos embasamento teórico e parâmetros utilizados na elaboração e desenvolvimento do jogo Bingomática, o jogo e suas regras comentadas e amparadas por teorias de autores renomados.
Concluímos através de pesquisa bibliográfica que o jogo Bingomática cumpre sua proposta inicial e entrega educação de qualidade com diversão e ludicidade.
Palavras-chave: Pedagogia, Jogo, Matemática Brincadeira, Bingo, Bingomática.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1.0 DESENVONVIMENTO.......................................................................................................7
- O JOGO BINGOMÁTICA...................................................................................................8
- AVALIAÇÃO EM MATEMÁTICA ATRAVÉS DO JOGO BINGOMÁTICA ..............13
- INTERDISCIPLINARIDADE ATRAVÉS DO JOGO BINGOMÁTICA ........................13
- CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................14
INTRODUÇÃO
Os benefícios pedagógicos dos jogos não são nenhuma novidade no século atual. É verdade que na história recente eles foram um tanto relegados ou quase esquecidos em meio a uma educação formal nos moldes dos colégios mais rígidos e embrenhados em meio ao pandemônio caótico de informação e diferentes opções.
No entanto sabemos que os jogos são utilizados como ferramenta pedagógica a milhares de anos. É fato que o jogo influenciou o desenvolvimento cognitivo do ser humano, e está intimamente ligado ao desenvolvimento tecnológico de nossa espécie.
Os Egípcios, Chineses, Japoneses, Indianos, Gregos e Romanos sempre utilizaram o jogo como forma de ensinar. E por quê? Porque mesmo sem o atual embasamento científico já se notava o engajamento, curiosidade e fascínio do jogador e o consequente aprendizado através do lúdico.
Considerando que hoje sabemos que os jogos e brincadeiras proporcionam benefícios físicos, cognitivos, psicológicos e sociais. Os jogos melhoram a coordenação motora, fortalecem os músculos, treinam e desenvolvem a memória, velocidade de raciocínio, cálculo e pensamento estratégico. Motivam o convívio melhorando as habilidades de relacionamento social. Aliviam o stress e combatem a depressão e ansiedade. Dentre todos esses e inúmeros outros benefícios, os jogos fazem tudo isso, mas acima de tudo entregam conhecimento e aprendizado através do prazer. Aprende-se sem perceber enquanto se está entretido e divertindo-se.
O desafio deste trabalho foi criar um jogo de matemática novo, dentre as inúmeras e já existentes opções. Levando à questão: Como criar um jogo de matemática novo, que mantenha um grupo de crianças entretidas em seu aprendizado sem que percebam?
Sobre o que se encontra de jogos no mercado e dentro das salas de aula, não existe muita novidade. Todos os jogos são uma adaptação ou recriação de algo já existente. A solução seria a mesma para estre trabalho, aplicar, metaforicamente, a lei de Lavoisier de que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, na criação de um jogo de matemática.
Objetivamos um jogo em que crianças do ensino fundamental, aprendessem, treinassem e executassem as quatro operações matemáticas e conteúdo curricular indicado para sua idade e ano letivo e ainda assim se divertissem.
Dentre nossas inúmeras tentativas de criação, uma mistura de trivia matemática e bingo, resultou-se o jogo “Bingomática”. Um jogo que as crianças se mantem engajadas e colaborando através da resolução de problemas matemáticos, competindo por um prêmio final.
Consultamos autores como Tizuko Morchida Kishimoto, Jeffrey Goldstein, Paulo Freire e Gardner, como principais autores que fundamentam este projeto.
Este trabalho lançou do uso de pesquisa bibliográfica como metodologia.
1.0 DESENVONVIMENTO
A Matemática costuma ser associada a memorização da tabuada, fórmulas, regras e resolução de problemas que envolvem cálculo. Alunos costumam, ainda, associar a matemática a algo difícil, incompreensível e a taxá-la de “chata”. Mesmo sabendo de sua importância e infinitas aplicações, os rótulos perduram e difamam. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN) reconhecem a antipatia que muitos alunos têm pela matemática quando diz:
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