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PAPEL DA EDUCAÇÃO NA INCLUSÃO DE ALUNOS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS

Por:   •  7/5/2018  •  Dissertação  •  923 Palavras (4 Páginas)  •  372 Visualizações

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UNIVERSIDADE CLARENTIANO

PEDAGOGIA

Profª. Ana Maria Tassinari

PORTFÓLIO CICLO 2

Bruno Alves Machado - 8077244

Rio Verde

2017

PAPEL DA EDUCAÇÃO NA INCLUSÃO DE ALUNOS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS

O texto Educação Intercultural traz uma questão sobre o processo pedagógico para o povo Mapuche. Vale ressaltar que, o povo Mapuche (conhecido também por Araucanos) fora o único povo indígena ao qual não foi dominado. No processo de ocupação após a chegada dos espanhóis, o povo Mapuche travou uma batalha contra os espanhóis. Em 1641 firmaram o acordo com os espanhóis ao qual reconheciam a autonomia de seus territórios. Isso,  cabe ressaltar a um custo alto, onde até ¾ da população Mapuche pereceram.

Esse acordo mostra a tenacidade dos Mapuche e também um importante ponto em relação a situação atual. Até o século XIX devido a sua capacidade de defesa, os Mapuches não foram dominados e o processo de contato com o mundo europeu foi diferente dos outros povos indígenas da américa espanhola. A questão de identidade e historicidade deles é muito mais forte que outros povos indígenas.

O texto nos traz relatos de diferentes perspectivas em relação ao papel da educação na inclusão de crianças indígenas. Além do papel da educação, cada um exprime a forma como deve ser conduzida a educação e trabalhos pedagógicos para as crianças indígenas. A opinião de professores que já estão na escola, opinião de um professor recém-chegado e também a opinião de uma jovem Mapuche, ao qual é monitora de religião a escola.

Uma das conversas de um professor destaca que deve ser dada a mesma educação que o povo chileno recebe ao povo Mapuche. As atividades pedagógicas propostas por um determinado professor devem ser feitas as todos, mas tentando buscar a compreensão de todos os alunos e ajudando aqueles por qualquer motivo que seja, a desenvolver as atividades. Friso também que, os professores devem sempre se propor a diversificar a forma de trabalhar com os alunos, buscando elementos que se aproximem da realidade dele.

Freitas (2012) trabalha o conceito de educação multicultural onde “uma educação multicultural deverá ter ou construir como princípio o respeito e a convivência com as diferenças (p. 84).” e define que a educação deve trabalhar com os alunos “respeitando suas particularidades sem perder a perspectiva da igualdade no sentido de salvaguarda da dignidade humana (p. 83).” Logo entendemos que a educação deve respeitar e trabalhar as diferenças, proporcionando a equidade mínima entre os alunos.

No texto, a professora Fresia é possível compreender o respeito pelo outro, pelo diferente, ela fala em preparar o aluno Mapuche para estes dois mundos. O sentido de se partilhar esses mundos distintos pode-se ver como positivo em relação a fala do primeiro professor. Porém podemos compreender de forma errada a situação das crianças Mapuches no mundo e como lidar com cada um no contexto histórico em que ela está inserida.

Furlani (2016) definiu de três forma o conceito de raça baseado no positivismo sendo uma a saber “pela expansão colonial europeia, que “descobriu” e colonizou diferentes culturas e diferentes povos com aparência física distinta da europeia [...] (p. 174).” Veja aqui que esta definição se em caixa entre as culturas do povo chileno (branco europeu) com a do povo Mapuche (povo indígena). Ou seja, colocamos dois povos e duas culturas de forma distintas, trabalhando de forma diferente o aluno Mapuche para ele se “encaixar” nessas culturas, só isso não basta.

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