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PROJETO DE PRÁTICA: O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O CUIDAR E EDUCAR COMO ASPECTOS INDISSOCIÁVEIS

Por:   •  12/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.484 Palavras (10 Páginas)  •  548 Visualizações

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Projeto de prática: O currículo na Educação Infantil e o cuidar e educar como aspectos indissociáveis

INTRODUÇÃO

O presente Projeto de prática intitulado “O currículo na Educação Infantil e o cuidar e educar como aspectos indissociáveis”, foi realizado na Creche Municipal Professora Gislene Costa, situada no município de Ribeirópolis, Sergipe, e teve como objetivo abordar os conteúdos da Unidade 3, da disciplina Educação de Crianças, Jovens e Adultos e Psicologia do Desenvolvimento, relacionando com os aspectos identificados no ambiente escolar o no currículo da escola sobretudo, nos aspectos o cuidar e educar, a na organização do tempo e espaço. Todos esses aspectos devem serão levantados a partir da investigação do currículo escolar na educação infantil recorrendo a uma leitura do seu Projeto Político Pedagógico e de sua função no espaço educativo.

A partir disso, vimos que o PPP é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola, e que é através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos. Assim, quando a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Artigo 250, fala “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 2018), devemos perceber que é através desses dois instrumentos, PPP e Currículo, que a escola deve ser pensada e construída. Essa construção deve ser idealizada e realizada em cima da observação, reflexão do cotidiano infantil e de seu meio social, pois o educador nunca poderá se esquecer de que tem um papel político de transformação na sociedade. É preciso ter consciência de que sempre haverá uma concepção de educação educativa implícita no ato educativo, mesmo que os membros da comunidade escolar não tenham a plena consciência disso. Por isso, essa questão precisa ser discutida e esclarecida para que os controles sociais sejam uma realidade dentro do processo educativo.

Infelizmente essa não é uma realidade das escolas brasileira sobretudo das públicas, afinal, é muito comum encontrar escolas onde o PPP é construído para atender a um conjunto de escolas perdendo assim, seu caráter único que associa os termos escola e identidade. Segundo Emanuelle Oliveira (2018), “Um projeto é um esforço temporário empreendido cujo objetivo é criar um novo produto, serviço ou processo. O Projeto Político Pedagógico é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. É através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos”. Essa construção deve ser idealizada e realizada em cima da observação, reflexão do cotidiano infantil e de seu meio social, pois o educador nunca poderá se esquecer de que tem um papel político de transformação na sociedade. É preciso ter consciência de que sempre haverá uma concepção de educação educativa implícita no ato educativo, mesmo que os membros da comunidade escolar não tenham a plena consciência disso. Por isso, essa questão precisa ser discutida e esclarecida para que os controles sociais sejam uma realidade dentro do processo educativo.

Dessa forma, enquanto o PPP tem a função de propor uma forma de organizar o trabalho pedagógico visando uma superação dos conflitos, buscando rechaçar as relações competitivas, corporativas e autoritárias na tentativa de acabar com a rotina do mundo interno da instituição, o currículo escolar norteia todo o trabalho desenvolvido na escola, tendo em vista as características do mundo e da sociedade atual, refletido na visão de mundo expressado nos documentos orientadores por meio das formas efetivas de ação dos agentes educacionais e, dessa forma, dos valores, normas, hábitos, atitudes que governam as relações escolares, sempre numa relação de consonância com o PPP. Pensar em currículo é pensar sobre o que trabalhar com as crianças da Educação Infantil, levantando questões como quem são as crianças, como elas aprendem, como elas se desenvolvem, o que deve nortear minhas escolhas, legislação e proposta pedagógica, quais as necessidades e interesses dessas crianças e por fim, quem será protagonista nesta construção.

DESENVOLVIMENTO

Ao visitar a Creche Municipal Professora Gislene Costa, situada no município de Ribeirópolis, Sergipe, aplicamos o Projeto “O currículo na Educação Infantil e o cuidar e educar”. Com a diretora de férias, tivemos a contribuição da coordenadora que prontamente respondeu algumas questões levantadas acerca do tema e disponibilizou os documentos que norteiam o funcionamento da escola. Durante as visitas, percebemos como os diversos aspectos do mundo e da comunidade local são trabalhados. Que existe muita boa vontade em mostra, ouvir, e sobretudo em atender pessoas que possam contribuir com a melhoria das condições de atendimento de uma educação de qualidade e, foi com essa energia que fomos recepcionados na Instituição e autorizados a construir o algo que fosse importante não só para a formação do profissional enquanto estudante, mais que também pudesse levar os profissionais da escola a refletirem sobre o andamento do processo educativo e tudo que o cerca.

Desse modo, iniciamos os trabalhos de investigação e observação e apresentamos agora os resultado relacionando, com conteúdo estudados e com o que foi apurado durante o período de visitas.

A primeira pergunta levantada aborda a temática: Como devemos pensar o currículo na Educação Infantil?

Segundo a diretora, pensar em currículo é pensar sobre o que trabalhar com as crianças da Educação Infantil levantando questões como quem são as crianças, como elas aprendem, como elas se desenvolvem, o que deve nortear minhas escolhas, legislação e proposta pedagógica, quais as necessidades e interesses dessas crianças e por fim, quem será protagonista nesta construção.

Ao conversar com professores e coordenadores, verificamos que esse levantamento é feito ainda durante o período de matrícula, quando é feita uma análise das crianças que fizera a rematrícula, nesses casos já existe um conhecimento do aluno e de suas necessidades, e de alunos novos. Neste caso, ainda no ato da matrícula, é feita uma entrevista com os pais onde são passadas informações sobre a criança e a expectativa dos pais na matrícula. Também são realizadas reuniões com

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