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PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

Por:   •  7/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.438 Palavras (18 Páginas)  •  948 Visualizações

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

 PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

JOÃO BATISTA RODRIGUES FRAGA – RA: 1.638.763

Polo Vila Ré - São Paulo

          2016


JOÃO BATISTA RODRIGUES FRAGA – RA 1.638.763

PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIPINTERATIVA, referente ao curso de graduação em História, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto.

Polo Vila Ré – São Paulo

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO                             3

2. OBJETIVOS             5

    2.1 OBJETIVOS GERAIS                                                                             5

    2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS                                                                     6

3. DESENVOLVIMENTO                                                                             6

    3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA                                                             6

    3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS                                                     9

         3.2.1 Ambientes e Público-alvo                                                             9

         3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos                                             9

         3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas                                             9

         3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma                                             11

4. AVALIAÇÃO                     11

5. RESULTADOS ESPERADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS                             12

REFERÊNCIAS           13


1 INTRODUÇÃO

        São característicos exclusivos do homem o desejo e a capacidade para aprender. Tais características conduzem-no à procura de instâncias diversas onde esse desejo possa ser atendido e o aprendizado atingido. As dimensões humanas, desde as psicológicas até as sociais, sem desconsiderar aquelas relacionadas ao ato de pensar e agir, fazem parte de um todo, que, como tal, exige, para que atinja a completude do seu desenvolvimento, um conjunto de saberes plenos. Enfim, é aí que a educação assume seu papel principal, que é o de dotar, por um processo dialético de ensino e aprendizagem, o ser humano de conhecimentos plenos que atendam a todas as suas dimensões.

        A observação não sistemática, mas atenta, e a experiência como docente têm-nos permitido identificar que a educação levada efeito atualmente não tem conduzido à plenitude humana, não estando aquela sendo contemplada além das dimensões curriculares e de aprendizagem.

        A educação acima referida diz respeito à educação formal, assim conceituada por Souza e Tavares (2009, p. 46):

[...] todo sistema educativo, que seja estruturado e tenha um nível de organização é planejado sistematicamente e intencionalmente, é considerado formal. A educação escolar, com todos seus níveis de ensino é considerada um exemplo tipo desta educação.

        A despeito dessa conceituação particular, referentemente à educação formal, a Lei 9394/96, denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, amplifica o conceito de educação, em seu Art. 1º.

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (BRASIL, 1996)

        Entretanto, o que se observa é que os processos educativos têm se restringido ao âmbito escolar ou da educação formal, caracterizado por uma prática de ensino estandardizada, focada em conteúdos que, na maioria das vezes, não despertam interesse e motivação ao alunado. O aluno passa certo período de seu tempo útil nesse ambiente, ao passo que tem a maior parte deste dedicada a outras atividades em ambientes diversos. Seu espaço de circulação e experiências, normalmente sem a presença do professor, podem ser assim identificados:

Eles circulam pelas ruas, percebem casas antigas e novas construções, atravessam a ponte sobre o riacho, leem os nomes das ruas, os números, assistem a um conflito no trânsito, frequentam uma praça, combinam um passeio de bicicleta, encontram pessoas conhecidas e desconhecidas, descobrem uma nova loja naquela esquina. Tudo isto pode não resultar em aprendizagem do ponto de vista cognitivo, e sim apenas numa informação sem significado aparente; no entanto, são esses registros que ficarão marcados na memória emocional. (GUARÁ, 2009, p. 65-81).

        Neste ponto, as questões que se colocam podem ser as seguintes: Em que medida seria possível ampliar o conceito de educação, extrapolando a ação de ensinar e o processo de aprendizagem aos muros ou interiores da escola para outros espaços, normalmente reconhecidos pelos alunos no seu dia a dia? Seria possível identificar espaços em que o educador, como agente de transformação, mediador do conhecimento e engendrador de reflexões poderia ampliar a cognição do aluno? A inserção dos alunos em outras realidades não ortodoxamente escolares, mas com características educativas, poderia servir como fator de inclusão social, valorização da cultura, reconhecimento de outros valores sociais? A ampliação do campo de experiências do aluno, pondo-o em contato com variadas oportunidades de conhecimento não poderia ensejar caminhos possíveis para sua autorrealização, como ser humano e como cidadão?

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