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PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  15/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.471 Palavras (6 Páginas)  •  2.758 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

BRINCAR E ENCANTAR CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA- EDUCAÇÃO INFANTIL

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTIC A

BRINCAR E ENCANTAR

DÉBORA CRISTINA LOURENÇO RAMOS        RA 154546

BRASILIA – DF 2018


  1. TEMA

BRINCADEIRAS NA EDUCAÇAO INFANTIL

  1. SITUAÇÃO - PROBLEMA

A criança precisa ser estimulada desde os seus primeiros anos escolares uma boa maneira para se estimular é através das brincadeiras. De acordo com Vygotsky (1991), a brincadeira é entendida como atividade social da criança, cuja natureza e origem específicas são elementos essenciais para a construção de sua personalidade e compreensão da realidade na qual se insere.

A criança quando brinca se transporta p ara outro mundo, onde ela pode faze r parte da brincadeira. Porém, a brincadeira infantil é um recurso que deve ser usado com intenção pedagógica pelos educadores. Deve fazer parte de um contexto da aula planejada, para que esteja direcionada a aprendizagem do aluno Principalmente no início de sua escolarização. As brincadeiras infantil podem ser considerados uma ferramenta valiosa para o professor e para a escola como meio propulsor para promoção da melhor qualidade de aprendizagem . Tornando-se um meio pedagógico fundamental para formação motora e cognitiva.


  1. JUSTI FICATIVA E EM BASAMENTO TEÓRICO

Ao brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, para definir a brincadeira infantil, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvimento integral do ser humano nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre à brincadeira que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja, de que o brincar faz parte uma aprendizagem prazerosa .Neste contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em relação aos outros, e ainda e nesse ato que podemos diagnosticar e prevenir futuros problemas de aprendizagem infantil. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças.

Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. O jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter- relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela freqüentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.

Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Dessa forma a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis. O autor refere-se à brincadeira como uma maneira de expressão e apropriação do mundo das relações, das atividades e dos papéis dos


adultos. A capacidade para imaginar, fazer planos, apropriar-se de novos conhecimentos surge, nas crianças, através do brincar. A criança por intermédio da brincadeira, das atividades lúdicas, atua, mesmo que simbolicamente, nas diferentes situações vividas pelo ser humano, reelaborando sentimentos, conhecimentos, significados e atitudes.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao criar personagens na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira diferente, mudando e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido.

O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva.

Na Educação Infantil o brincar é um recurso de aprendizagem experiencial, visto que permite, através da brincadeira, vivenciar a aprendizagem como processo social. A proposta da brincadeira é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. A brincadeira promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento e o sentido.

De acordo com Kishimoto (2002) o jogo é considerado uma atividade lúdica que tem valor educacional, a utilização do mesmo no ambiente escolar traz muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, o jogo é um impulso natural da criança funcionando, como um grande motivador, é através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo, o jogo mobiliza esquemas mentais, e estimula o pensamento, a ordenação de tempo e espaço, integra várias dimensões da personalidade, afetiva, social, motora e cognitiva.

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