PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – SUPERVISOR ESCOLAR E ORIENTADOR ESCOLAR

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CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA –

SUPERVISOR ESCOLAR E ORIENTADOR ESCOLAR

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 

PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA

RELAÇÃO INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL DIFICULTANDO O CONVÍVIO SOCIAL: A INTERVENÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL BASEADO NA DISCIPLINA POSITIVA.

Juliana Prestes RA: 1975347

Sorocaba II – Campolim.

2020

3

UNIP

JULIANA PRESTES RA: 1975347

RELAÇÃO INTRAPESSOAL E INTERPESSOAL DIFICULTANDO O CONVÍVIO SOCIAL: A INTERVENÇÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL BASEADO NA DISCIPLINA POSITIVA.

Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica, do curso de Pedagogia da UNIP.

SOROCABA

2020

SUMÁRIO

1. TEMA ..................................................................................................... 3
2. SITUAÇÃO – PROBLEMA ...................................................................... 3
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO ..................................... 3
4. PÚBLICO – ALVO ................................................................................... 5  
5. OBJETIVOS ........................................................................................... 5
6. PERCURSO METODOLÓGICO ............................................................. 5
7. RECURSOS ........................................................................................... 6
8. CRONOGRAMA ..................................................................................... 7  
9. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL ........................................................... 8
10. REFERÊNCIAS ...................................................................................... 9

1. TEMA:

Indisciplina X Disciplina positiva.

1. SITUAÇÃO – PROBLEMA:

Através de observações e diálogos com pais e professores o orientador educacional percebe algumas dificuldades, referente a muitos alunos do ensino fundamental, nas relações intrapessoais e consequentemente tornando insociável as relações interpessoais entre a comunidade escolar, muitos insultuoso e violentos. Inúmeras abordagens já foram utilizadas com esses alunos, porém sem sucesso. O   aluno não tendo noção de suas emoções e obviamente não sabendo lidar com elas, e o professor não entendendo o que esse aluno está querendo dizer através de suas atitudes comportamentais, muitas vezes, apenas querendo pacificar situações conflituosas acabam por não resolver o problema de fato e o protelam, tornando-o maior, potencialmente perigoso e desastroso.

1. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO:

Ao diagnosticar alunos com um comportamento em “modo de sobrevivência” (NELSEN,2015), ou seja, tentando descobrir como são aceitos e importantes, de uma forma errônea e assim sendo intitulados como malcomportados, motivou a equipe em realizar um projeto tendo como base uma abordagem positiva. Pois entendem que adiar, ou camuflar o problema pode acarretar significativamente no decorrer da vida desse aluno, tornando-o um adulto inseguro, insatisfeito, sem autoaceitação, triste e que não acrescentaria em nada em nossa sociedade, podendo até gerar situações trágicas para si e outros. A disciplina positiva (NELSEN,2015), ou seja, sem punição, respeitosa e autentica; gentileza e firmeza ao mesmo tempo, foi escolhida como uma forma de abordar essas situações problemas por ser diferenciada de todas as outras tentativas, pois:

A criança não desenvolve responsabilidades quando pais e professores são muito rígidos e controladores, mas também não se tornam responsáveis quando pais e professores são permissivos. Crianças adquirem responsabilidade quando têm a oportunidade de aprender habilidades sociais e de vida valiosa para desenvolver um bom caráter em um ambiente de gentileza, firmeza, dignidade e respeito. (NELSEN, 2015, p.3).

A autora deixa claro que ser gentil não é fazer com que a criança entenda que ela pode fazer o que quiser, por isso a importância da firmeza, porém sempre com respeito. Se os adultos pensarem que em situações de conflitos com crianças elas fossem outros adultos, será que as tratariam do mesmo jeito? Muitos adultos não têm paciência em dialogar ou tentar entender o que a criança está sentindo e por que está agindo de certa forma, para tentar realmente ajuda-las. Simplesmente acalmar a criança não resolve a problemática, é preciso todo um estudo do ser para auxilia-lo a se entender, entender seu ambiente, as questões de respeito consigo e o próximo, para que em outras situações semelhantes ela consiga refletir e agir de maneira sociável. Mas não é fácil quando nem o adulto é capaz de lidar com suas emoções e conflitos, por isso o livro escolhido para estudo durante o projeto para pais e equipe pedagógica é de estrema importância, pois com ele os adultos também podem refletir sobre suas condutas e caminhar para melhoria de ambos.

O projeto precisa ser realizado com eficácia, por isso é necessário se desprender de certas abordagens. A educação precisa ser problematizadora e não “bancaria” (FREIRE, 2019), precisa fazer com que educador e educando possam ter descobertas, aprendizados e evoluções juntos. Cada ser é um ser, e é essencial que os adultos, como os seres mais preparado em relação as crianças, sejam capazes de se moldar, de estar em permanente mudança (mudar quando que é necessário, mudar para quem necessita) para continuar sendo a referência, o exemplo para os alunos, e assim possibilitando um maior proveito no ensino-aprendizagem. Ninguém diz que isso é fácil, muito pelo contrário. Freire (2019, p.102) diz que: “para ser tem que estar sendo”, então quando se decide ser um educador é primordial que se tenha essa consciência e permaneça na busca de conhecimento para poder ajudar e educar o outro.