Pedagogia 1° semestre trabalho individual

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1. INTRODUÇÃO

      Ao escrever este texto de introdução do Memorial de Formação, procurei colocar um pouco da minha historia e trajetória pessoal e escolar.

Apresentarei primeiro as memórias da minha infância e das experiências vivenciadas na escola, em decorrência descrevo sobre as expectativas quanto a passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia, e em seguida comentarei um pouco das ideias que possuo sobre o que é Educação e sobre o que é Pedagogia.

1. DESENVOLVIMENTO

“Memorial de Formação”

As memórias de sua infância e das experiências vivenciadas na escola.

       Minha vida escolar inicia-se com cinco anos, morávamos eu e minha família no interior de Gramado, com o nome de Vale do Quilombo, todos nos conheciam, pois o povoado era pequeno com poucos habitantes, meus pais Ana e Beno me matricularam na Escola Padre José Scholl, uma escola municipal, dois anos depois meu irmão (Beno Vinicius) também foi matriculado na mesma escola.

      Sempre gostei de estudar, acordava cedo, minha mãe preparava o café da manhã, muitas vezes íamos caminhando para a escola, assim as mães que nos levavam faziam uma caminhada para se exercitar.

      A escola era pequena, todos estudávamos na mesma sala, do pré até a quarta série, sendo que a mesma professora lecionava para todos, em momentos para uma turma em outro momento para outra turma.

      Minha professora se chamava Iraci Baretta, que apesar da idade (risos), ainda continua lecionado na mesma escola, claro que agora já usufruem de tecnologias que antes não tínhamos.

      Lembro-me como hoje, que nossas mães nos acompanhavam até a porta da escola, e, no caminho os colegas de aula, iam se juntando para irmos todos juntos a escola que era no período da manhã.

      A professora Iraci era muito brava, batia em seus alunos quando estes não sabiam a lição, ganhávamos livros para estudar, existiam dois quadros negros onde escrevia os conteúdos para nós. Minha mãe e meu pai sempre estiveram presentes na minha vida escolar, ajudavam nas lições de casa, e quando tinha prova oral me ensinavam com muita paciência.

      Geralmente as provas sempre eram orais, quem errava as perguntas que a professora fazia, tinha que ficar na hora do recreio, revisando toda a matéria novamente. Ficávamos muito apreensivos nestes dias de prova.

      Éramos nós que limpávamos a sala, passando cera e lustrando o chão que era de madeira, também cuidávamos de uma horta, cultivávamos verduras, legumes e frutas, não gostava de trabalhar na “lavourinha”, mais gostava de comer os frutos produzidos por lá. Era a professora mesmo que cozinhava para nós, com os alimentos da própria horta.

      Perto de irmos embora, era fechada toda a escola e um ficava responsável por levar a chave da escola pra casa, para que no outro dia, este ficava responsável de buscar lenhas para acender o fogão a lenha onde a professora iria fazer as refeições.

      Fomos algumas vezes a passeios divertidos com a turma, como no zoológico, em teatros, em passeios turísticos da própria cidade. Em épocas festivas, por exemplo, o Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal, sempre nos apresentávamos em grupo para a nossa família e amigos, com danças e dizeres populares, alegrávamos a todos.

       Algumas vezes, levei flores (rosas) que meu pai cultivava no jardim de casa, para a professora, era sempre uma disputa entre os colegas para quem levasse a flor mais linda. Estudei lá até a quarta série, depois, fui matriculada na escola de nome Mosés Bezzi, uma escola fundamental, onde, estudei nesta escola até a oitava série.

        A escola se localizava em um bairro, tínhamos que ir de ônibus, estudava no período da tarde, tínhamos um professor para cada disciplina, lembro-me de quase todos os meus professores, mais duas marcaram minha vida, acredito que vai ficar na minha memória para sempre, a professora Carmen que lecionava Educação Artística, e a outra Alice que lecionava Matemática, ambas foram queridas, pacienciosas, e dominavam os seus conteúdos.

        Essa época passou muito rápido, quando nos demos conta, estávamos nos formando, todos já adolescentes, fizemos uma viagem para um parque aquático, onde foi a nossa despedida da turma para uma nova etapa da nossa vida o Ensino Médio.

                   As expectativas quanto à passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia.

        Sempre estudei em escola pública, e, depois de concluir o Ensino Médio, fui matriculada na Escola Santos Dumont, uma escola muito boa, mais não estava me sentido satisfeita com aquele tipo de Ensino, queria algo mais, ai meu pai fez um comentário, onde fiquei vários dias pensando no assunto.

        Por fim, cheguei até ele, e disse que iria aceitar a opinião sábia de meu pai, a de me profissionalizar na área de Educação. Então, lá foi minha mãe mais uma vez e me matriculou no Magistério, na Escola Danton Correia, em Canela, pois dito e feito, não me arrependi, gostei, aprendemos muito, didáticas, teorias, trabalhos manuais, práticas, muitas amizades, e por fim o Estágio, modesta parte, passei com notas excelentes.

       Agora já não mais dependente de meus pais, depois de ter tirado umas férias, precisava trabalhar, fui trabalhar em um hotel, de recrecionista, fiquei um bom tempo lá, um dia um casal, encontrou meu chefe de setor, e pediu a ele se tinha alguém de confiança para indicar para trabalhar na casa do casal e cuidar dos filhos deles, meu chefe não pensou duas vezes, conversou comigo e acabei aceitando, hoje completos cinco anos que estou com a família, que me acolheu não só como funcionária, mas como um membro da família, que ajudou a criar os seus filhos, com muito amor e carinho.  

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