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Pesquisa e Prática Profissional

Por:   •  3/7/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.440 Palavras (14 Páginas)  •  150 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL

UNINTER

NOME: Vanilza de Oliveira Teixeira   RU 425952   TURMA 2014/07

NOME: Sheyla Camila S. Bertolino     RU 1101473   TURMA 2014/07

JUNDIAÍ

“Aprender é conquistar, por si mesmo, o saber, com a realização de pesquisas a partir do esforço espontâneo”. (CÓRIA, 1993).

INTRODUÇÃO

        O presente trabalho visa falar sobre a utilização do celular como aliado na sala de aula e sobre a importância da autonomia do aluno para a aprendizagem na Educação a Distância.

        Referente o uso do celular na sala de aula, o professor deve ter em mente que proibir não é a melhor saída, uma vez que, esta tecnologia faz parte do cotidiano dos alunos que por não terem um conteúdo pedagógico atrativo, acabam se distraindo nas redes sociais, nas músicas e nos vídeos que são repassados para todos os demais da sala.

        A escola em si deve avaliar até que ponto seu uso afeta o aprendizado do aluno e buscar novos meios de trazer este aluno para a sala, motivo e instigando-o a ser um ser curioso e pensante.

Segundo Piaget:

[...] o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem dos objetos já constituídos (do ponto de vista do sujeito) que se lhe imporiam: resultaria de interação que se produzem a meio caminho entre sujeito e objeto, e que dependem, portanto, dos dois ao mesmo tempo, mas em virtude de uma indiferenciação completa e não de trocas entre formas distintas (PIAGET, 1990, p. 8).

        No que se refere a Educação a Distância, esta nova forma de aprender deve ser de forma planejada, podendo ocorrer em diferentes espaços além do local de ensino por meio da utilização de várias tecnologias, organização e administração do tempo.

        Na educação a distância, o professor não se encontra no centro do processo educativo e sim o aluno. Segundo Rousseau, a educação se inicia no desenvolvimento das sensações e dos sentimentos, onde a educação deveria levar o homem a agir por seus próprios interesses e não por imposições e regras artificiais, remetendo o homem a ser dono de si próprio, buscando o desenvolvimento da sua autonomia desde a infância.

As novas tecnologias e o uso do Celular na sala de aula.

        Mesmo com a nossa modernidade, ainda se vê certa resistência  por parte dos professores, que não recebem uma capacitação apropriada para que possam inserir as novas tecnologias na sua prática profissional pedagógica ou que por não terem uma boa remuneração também não se sintam motivados em buscar se aprimorar em uma capacitação contínua.

        O professor tem que estar atento a estas evoluções, deve deixar de lado o discurso: “mas no meu tempo não se aprendia assim”, lógico precisamos ouvir mais, dialogar mais com os alunos, nesse sentido, também assumir uma postura pedagógica de mediadores de aprendizagem, deixando para trás o detentor do conhecimento e se adequar nossa própria realidade.

        Conforme Saviani (1991, p.87), “ a educação hoje já não pode mais manter-se somente como acadêmica ou profissionalizante, por isso necessitamos de professores que conheçam o sistema produtivo e principalmente as inovações tecnológicas.”

        Papert e Piaget partem da ideia de que a criança é um “ser pensante” e com isso construtora de suas próprias estruturas cognitivas.

        O professor também deve estar atento quanto à escolha dos softwares e verificar se ele condiz como os objetivos que pretende adquirir durante seu processo de ensino  propiciando  a contextualização do conhecimento e não há descentralização dele. O aluno não deve se sintir “perdido” em meio a tanta informação, a tanto estímulo visual provocado pelo computador, ele deve ser capaz de construir seu conhecimento através dos desafios propostos pelos jogos, pelas pesquisas e pelos desafios de interação com grupos de outros lugares, para que possa  relacioná-lo com o que é ensinado pelo professor dentro da sala de aula.

        Os alunos de hoje são conhecidos como “nativos digitais”, ou seja, desde bebes são apresentados às tecnologias que os pais utilizam como por exemplo, os celulares. Eles conseguem utilizá-los com muita facilidade abrindo arquivos, se conectando com os softwares educativos, jogos e quando são adolescentes se mantem conectados com as redes sociais.

        A utilização dos celulares em sala de aula deve ser visto como um aliado pois tem uma forte ligação com a rotina dos estudantes que usam o celular para se conectar com o mundo por meio das redes sociais.

        Um projeto bem elaborado pela equipe pedagógica pode atrair o aluno e envolvê-lo em atividades desafiadoras estimulando a criação de conteúdos e transformando o ensino aprendizado parte do seu dia a dia.

        A escola deve trabalhar de forma que motive os alunos para que possam adquirir mais do que conhecimento técnico e sim racicínio lógico, atitude, iniciativa, oralidade e boa comunicação. Para isso a grade curricular deve ser atrativa e relevante para os alunos que já nasceram no era digital. Proibir não seria a melhor maneira, pois eles se sentiriam isolados dos demais, fora de sintonia com o mundo. Trazer a tecnologia celular para a sala de aula deve ser vista como meio de agregar conhecimento e para que pesquisas e conexões com outros paízes sejam feitas por meio de projetos, seminários e fórum de discussões.

        O professor pode solicitar que os alunos produzam vídeos, participem de grupos de estudos, criem blogs, tirem fotos e monte slides para apresentação em sala de aula e com isso a interação dos alunos e sua participação pode ser vista como peça fundamental para que todas as informações coletadas sejam passadas para os demais e com isso conseguirão propagar as informações coletadas, o professor tem o dever explícito de interferir neste processo educacional e provocar avanços nos alunos e com isso possibilitar sua interação com eles.

        A aprendizagem pode então ser feita em qualquer lugar e em qualquer hora. É claro que a escola também deve identificar aqueles que não dispoem do celular ou mesmo a falta de conhecimento destes aparelhos e auxiliá-los com diálogo e informação.  

        Tem alguns motivos que nos ajudam a refletir sobre a importância do celular em sala de aula, pois ele pode ampliar o alcance e a equidade da educação, melhorar a educação em áreas de conflito ou que sofreram desastres naturais, assistir alunos com deficiência, otimizar o tempo em sala de aula, permitir que aprendam  em  qualquer  hora e lugar, construir  novas comunidades e aprendizado e melhorar a comunicação.

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