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Portifólio Unopar Classes Hospitalares

Por:   •  7/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.420 Palavras (14 Páginas)  •  65 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        HISTÓRIA DAS CLASSES HOSPITALARES NO BRASIL        4

3        CLASSES HOSPITALARES E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO         INCLUSIVA        6

4      PAPEL DO PROFESSOR NAS CLASSES HOSPITALARES        8

5        A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO        11

6        CONCLUSÃO        13

7      REFERÊNCIAS        14

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho em grupo, trata-se de uma atividade avaliativa referente as matérias cursadas no primeiro semestre do curso de Pedagogia e tem como tema as Classes hospitalares apresentado diante da situação problema, que envolve a aluna Karina que passa por uma internação e recebe atendimento do professor Ricardo. A  Classe hospitalar é um atendimento pedagógico educacional , que visa atender as crianças que estão impossibilitadas de frequentar a escola, dando a ela continuidade a construção de seus conhecimentos, mais qualidade de vida como interação com outras crianças que atravessam a mesmo processo.  No transcorrer dos tópicos, falaremos sobre a história, a formação dos professores que atuam nesta área, a legislação relacionada as classes hospitalares e da importância da relação entre aluno e professor dentro deste contexto.


  1. HISTÓRIA DAS CLASSES HOSPITALARES NO BRASIL

No Brasil a deficiência mental era considerada um problema de saúde pública, essas crianças eram levadas para o Pavilhão Bournevilhe, que foi criado em 1903, Rio de Janeiro. O Pavilhão-Escola Bourneville para crianças anormais, do Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro extinto em 1942. Onde a prática de internação de crianças nos manicômios era comum,  essa pratica era a mais conveniente para todos, visando retirar a responsabilidade com pessoas que  eram consideradas anormais. A deficiência mental ou assemelhadas eram equivocadamente interpretadas levando ao internamento.  A medicina foi gradualmente substituída pela psicologia e a pedagogia. Apenas no século XX, no ano 30, iniciando um novo modelo de tratamento chamado classes hospitalares.

As primeiras classes especiais surgiram na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com as enfermarias da santa Casa de misericórdia, porém registros mostram que esse atendimento educacional foi criado em 1600 na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia sendo destinado ao atendimento escolar para deficientes não sensoriais, esse registro foi encontrado nos arquivos do hospital que datam 1931. Nesta data tinha como cargo secretário da educação da cidade de são Paulo, Lourenço Filho. Outras classes hospitalares foram surgindo, como a terceira classe em 1948, nomeada pela professora Francisca Barbosa Felix de Souza onde permaneceu até a sua aposentadoria dia 01 de março de 1980.

Em 1982, estavam funcionando no Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, dez classes especiais estaduais, nesta ocasião era usada a modalidade de ensino atendimento individual. Outras classes foram surgindo e se desenvolvendo, era o início de muitas classes que se difundiria nos estados brasileiros.

No Rio de Janeiro a classe hospitalar se iniciou no ano de 1950 no Hospital Jesus, mais precisamente no dia 14 de agosto,  através da portaria n° 634 atendendo a pedido do diretor do hospital na época, David Pillar com algumas professoras que davam aula individualmente para as crianças.  Podemos perceber o quanto os professores foram fundamentais neste processo, pois, iam além de sua função lutando por uma estrutura mais adequada para atender essas  crianças, que tinham suas aulas na enfermaria ou outras salas que estavam desativadas, mas sem nenhuma  adaptação escolar e mesmo assim fizeram um trabalho maravilhoso, sendo exemplo, dando apoio na  recuperação, fazendo que as crianças saíssem de seu estado doente e vivenciassem momentos educacionais, sendo benéfico em sua saúde física, psíquica e intelectual preparando a criança para sua saída do hospital para uma nova etapa da sua vida.

Como a professora Marly Froes Peixoto e a professora Lecy Rittmeye, que dedicaram suas vidas em função a melhoria dessas classes. Lecy Rittmeyer foi a primeira professora do Hospital Jesus, lecionava suas aulas individualmente na enfermaria, com métodos que visava saber o que a criança já sabia, para dar continuidade a seus estudos. A professora Marly foi professora do hospital Barata Ribeiro neste período se conheceram e tinham em vista a unificação dos dois hospitais, porém, isso não foi possível. Em 1961 a professora Marly teve um quadro de reumatismo infeccioso o que a manteve em uma cadeira de rodas,  vendo-se cercada por tantas crianças fora do espaço escolar, passou a lecionar dentro da própria enfermaria como voluntária. Neste hospital eram atendidos vários alunos do Estado, que ficavam internados por um longo período.  Neste período ocorreram algumas mudanças como a extinção do setor de Assistência Educacional Hospitalar e criou se o Setor de Ensino Especial e supletivo, sendo oficializado o atendimento às crianças hospitalizadas pela Lei de Diretrizes e Bases e pela Constituição do Estado da Guanabara artigo 83 parágrafos 5° onde diz que  “A Educação dos Excepcionais será objeto de especial cuidado e amparo do Estado, assegurada ao Deficiente a assistência educacional, domiciliar e hospitalar. ”  Em 1965 as professoras em exercício obtiveram diploma do Curso de Especialização em Deficientes Físicos, o que passou a ser exigido as novas professoras das classes hospitalares.

A partir desta data os hospitais tiveram grandes mudanças em sua estrutura e serviços como: Classe Hospitalar, Recreação, Psicologia, Assistente Social, Mimeógrafo, Fotografia, Relações Públicas, tinham que também reivindicar um espaço para poder exercer suas funções.

 Esta modalidade de ensino só foi reconhecida pelo MEC em 1994, através da política da educação especial. E no ano de 1995 o Estatuto da Criança e Adolescente reconheceu os direitos da criança e do jovem hospitalizado. Nesse mesmo ano uma pesquisa mostra o desconhecimento das classes hospitalares por profissionais da saúde da educação. Surgindo outras leis de grande importância nesta modalidade como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira.

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