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Projeto de Intervenção – Estágio Curricular Supervisionado na Gestão Educacional

Por:   •  6/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  536 Visualizações

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

Isabelle Silva Baptista de Campos

Projeto de Intervenção – Estágio Curricular Supervisionado na Gestão Educacional.

SÃO PAULO

2018

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

Isabelle Silva Baptista de Campos

Projeto de Intervenção – Estágio Curricular Supervisionado na Gestão Educacional

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SÃO PAULO

2018

Papel da Família na Construção de uma Escola Democrática

Introdução:

Fortificar a educação democrática através da participação dos pais e o âmbito escolar, tendo a visão de uma escola rica em projetos com famílias e alunos, trazendo todo o movimento da escola tais como: coordenadores, diretor, funcionários, professores todos que trabalham na escola.  

A família é o primeiro grupo onde estabelecemos nossas primeiras relações sociais, onde constituímos valores, que são refletidos dentro da escola. A parceria família escola é essencial para o sucesso do aluno, a parceria família/escola só é possível se ambos souberem cada papel que deve desempenhar na vida do educando.  O comprometimento da família em relação à aprendizagem de seus filhos é imprescindível, pouco vale excelentes professores sem o apoio e o reforço da família para potencializar o ensino/aprendizagem dos seus filhos.

O que se percebe é uma delegação de função por parte da família, sobre a escola, justificada por falta de tempo (excesso de trabalho…). O projeto visa orientar os pais/ responsáveis a respeito da importância de estar acompanhado o rendimento escolar e as relações sociais que seu filho estabelece no âmbito escolar. Neste caso o diretor e o coordenador precisam ter um olhar voltado mais para os alunos, e para a família, muitos dos problemas ao redor da escola são resolvidos mais o problema maior é que a escola não olha é para a família, não tem pensamentos em projetos para poder ajuntar a escola e a família.

O coordenador precisa pensar juntamente com o diretor sobre que precisa ser feito, o que precisa colocar na escola, o que precisa fazer para que escola vire um lugar à onde os alunos os pais e professores possam ver os projetos acontecerem e não só ficar estabelecendo normas, ao falarmos de união entre os professores, diretor e coordenador, o contexto atual o ambiente escolar também contribui para o desenvolvimento da aprendizagem das crianças, como a credibilidade da família no processo de construção do conhecimento. Para Lucky (2010. P.89). O gestor escolar tem que promover na instituição de ensino uma política voltada para humanização do ser humano procurando agregar valores as ações administrativas e pedagógicas para que simbolize a comunidade escolar a participar ativamente de todos os projetos que são promovidos pela gestão dentro dos programas que buscam a melhoria do ensino no processo de construção da aprendizagem.

Revolta-se que a gestão escolar precisa acontecer na harmonia de todos os segmentos que constituem a instituição de ensino viabilizando a dinâmica e a unidade do trabalho educativo adotando estratégia de superação no envolvimento das ações educativas.

Luck (2010 p. 57), a gestão participa na escola:

Constitui uma forma significativa de, ao promover maior aproximação entre os membros da escola, reduzir desigualdades entre eles. Portanto, está centrada na busca de formas mais democráticas de geri uma unidade social. Defini se, pois a gestão democrática como o processo em que se criou condições para que os membros de uma coletividade não apenas tomem parte, de forma regular e contínua, de suas decisões mais importantes, mas assumam responsabilidade por sua implementação. Isso porque democracia pressupõe muito mais que tomar decisões: envolve a consciência de construção do conjunto da unidade social e de seu processo de melhoria contínua como um todo.

Considerando-se que na escola a capacidade de gerenciar, encaminhar os conhecimentos produzido dos diferentes movimentos sociais que buscam na instituição de ensino a oportunidade para expressar seus conflitos de ideias, suas tensões para que fosse ser reconhecido ou intimidar o outro a partir da sua ideologia. Cabendo aqui uma reflexão do papel da gestão democrática na construção da identidade do sujeito na instituição de ensino: O que é gestão educacional? O que é gestão escolar? Quem participa da gestão democrática na escola? Qual o papel do gestor democrático? Qual a função do conhecimento na gestão democrática participativa? O que se entende por realidade social? Qual o conflito dos pais na escola? O que os jovens buscam aprender na escola? Quais as dimensões da gestão democrática? Que ação de liderança é necessária no trabalho de gestão? Como avaliar a gestão escolar e a atuação da escola? Como a família acompanha a gestão escolar? Qual a relação entre gestão, escola e família?

Essas são algumas questões reflexivas que podemos abordar acerca da gestão democrática para reflexão dos educadores, supervisores, coordenadores e gestores no processo de construção social do conhecimento construído ao longo da história da humanidade passado de geração em geração na perspectiva de transformação do indivíduo no contexto social, político, cultural, histórico, educacional. Então a escola em parceria com a família tem que pensar em educar a crianças, adolescentes, jovens e adultos para o exercício pleno da cidadania independente da religião, da cor, da classe social, todos e todas precisamos conhecer os seus direitos e deveres como cidadãos e faze valer em qualquer situação, respeitando o espaço do outro. A escola em seu currículo precisa priorizar e inserir os conteúdos que abordam as questões relacionadas a cidadania para que assim possa conscientizar o educando do seu papel enquanto sujeito antropológico, cultural, histórico que tem a capacidade de transformar a sua realidade a partir da produção do saber sistematizado construindo e refletido na escola. Em se tratando do currículo escolar voltado para o ensino da cidadania o processo de ensino aprendizagem acontece numa dinâmica de trocar de saberes entre quem ensina e quem aprende.  Em se tratando da relação família e escola, quando os pais são convocados para reuniões, muitos comparecem outros não. Justamente aqueles que precisam comparecer a escola para tratar assuntos de ordens pedagógicas em virtude dessas crianças apresentarem comportamentos diferenciados e uma baixa aprendizagem. Mas quando o pai vai ao Banco e o cartão do Bolsa Escola está suspenso, imediatamente vão à escola para saber a causa e muitas vezes denegrir a imagem dos gestores. Com isso o papel da família é acompanhar ativamente o desempenho do seu filho na escola, procurando ajudar o professor no desempenho das suas atividades para que essas tenham um reflexo no ato de aprender a aprender dentro de um projeto reflexivo que envolva família e escola no processo dinâmico de construção da aprendizagem. A família, em parceria com a escola e vice-versa, são peças fundamentais ao desenvolvimento da criança. Entretanto, para conhecer a família é necessário que a escola abra suas portas, intensificando e garantindo sua permanência através de reuniões mais interessantes e motivadoras. À medida que a escola abrir espaços e criar mecanismos para atrair a família para o ambiente escolar, novas oportunidades com certeza irão surgir para que seja desenvolvida uma educação de qualidade, sustentada justamente por esta relação (FAMÍLIA/ESCOLA).

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