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RELATÓRIO DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  22/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.229 Palavras (13 Páginas)  •  592 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA 
LETÍCIA MOREIRA FERREIRA RU 315286 



RELATÓRIO DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO INFANTIL 



CARMO DO RIO CLARO 
2009 
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA 
LETÍCIA MOREIRA FERREIRA RU 315286 

RELATÓRIO DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO INFANTIL 

Trabalho apresentado á disciplina de 
Estágio – Educação infantil,no curso de 
Pedagogia a distância da faculdade 
Internacional de Curitiba – FACINTER. 

Tutor Local: Jarina Mara Silva Lemos 
Centro Associado:Carmo do rio claro 

SUMÁRIO 


1 INTRODUÇÃO...............................................................................................04 

2 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO ESTAGIADO....................................05 

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA 

2.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA. 

3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INTITUIÇÃO...........................................06 

4 DESCRIÇÃO E ANALISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO INFANTIL.....................................................................................07 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................12 

REFERÊNCIAS.................................................................................................13 

1 INTRODUÇÃO 

Sabe-se que para educar, necessitamos de um suporte que vá além dos significados e conteúdos de diferentes disciplinas. 
Isso só será possível realmente se a profissão de educar/ensinar estiver de acordo com atitudes éticas abertas à ação e a reflexão sobre o que realizamos no nosso dia a dia na escola. 
Para responder as novas demandas e exigências da educação, precisamos de estratégias, habilidades e procedimentos que respondam na prática as novas necessidades e expectativas da educação, inclusive da Educação Infantil. 
Atualmente as pessoas necessitam de habilidades, recursos e estratégias para aprender com autonomia, então a educação não deve mais se fundamentar na simples repetição de respostas, mas na formulação e construção de perguntas e conhecimentos. Cada vez mais o cidadão precisa saber perguntar, pensar e expor suas idéias e respostas a partir da reflexão, observação e ação. 
A Educação e principalmente a Educação Infantil, não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada com a família. Há também, uma série de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, autonomia pessoal, etc..., para que as crianças se tornem adultos conscientes de seus direitos e deveres e integrados na sociedade que está cada vez mais exigente e avançada tecnologicamente. 
Necessitamos também de uma Educação para a paz que comece já na primeira infância. A Educação Infantil, torna-se, então, uma etapa imprescindível para a aprendizagem de valores, incluindo valores de acordo com uma cultura de paz, como o respeito, a cooperação, a igualdade, a ternura, autonomia, justiça e a solução de conflitos de forma pacífica, e também um espaço para brincar e ser feliz.Essa etapa educativa tão importante e marcante na vida de nossas crianças, exige que seja atendida por profissionais com a devida formação, instrumentalização e paixão pelo trabalho que realizam. 

2 CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO ESTAGIADO 

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 

A escola Municipal Coronel Manoel Pinto localiza-se na Rua Dr. Monte Raso, nº. 152 – Centro – Cep.: 37.150.000 – Tel: (035) 3561 1417 – e-mail: coronelmanoelpinto@g.mail.com.br 
A estrutura Administrativa e Pedagógica compõe-se de: 
 Diretora formada em licenciatura plena e letras (Procab) 
 Supervisora formada em Pedagogia LP. pós de psicopedagogia 
 Secretária formada em Ciências Sociais LP. 

Seu horário de funcionamento: 
7:10 as 11:25 hs. 
12:30 as 14:45 hs. 
18:00 as 22:00 hs. 

A escola funciona atualmente em três turnos oferecendo, educação infantil, ensino fundamental, nos dois primeiros turnos é a suplência, telecurso no período noturno 


2.2 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA 

A turma estagiada compõe-se de 11 alunos. 
O professor é formado em Licenciatura atua desde 1989 nas escolas. 
A turma cursa o jardim b do Ensino Inicial de Alfabetização com duração de 3 anos. 
A escola também atende alunos da Zona Rural do perfil sócio-econômico mais pobre. 

3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGIA DA INSTUIÇÃO 

A natureza do conhecimento humano é inventiva e construtiva.Nela informações não são pré-fixadas, mas funciona como pilares que geram transformações, a partir dessas transformações construímos. O conhecimento.Essa construção se dá a partir da observações do ambiente e das pessoas que estão ao seu redor. 
Então se a imitação está na base do saber, precisamos ser bons, felizes e competentes modelos para as crianças. Os pequenos fazem muito mais o que fazemos do que o que falamos, dessa forma precisamos fazer bem feito, sempre bem feito.Em relação ao processo de ensino e aprendizagem a nossa concepção pedagógica não poderia ser outra se não a pedagogia construtivista, na qual agimos como intermediários na construção dos pilares do conhecimento. O caminho para o conhecimento são os nossos projetos pedagógicos. Mas o que são os projetos dentro da escola? 
Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver . 

4 DESCRIÇÃO E ANALISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADESDE ESTÁGIO – EDUCAÇÃO INFANTIL 

Realizei observação participativa na turma de Educação Infantil Jardim Nível B, turno da tarde. A referida turma conta atualmente com 29 alunos. Todos residem no bairro da escola ou nos bairros vizinhos. 
A sala de aula é bastante ampla e confortável, com boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário adequado, armário para guardar materiais, mesa para a professora, mesas e cadeiras de tamanho apropriado para a idade dos alunos. Nas paredes da sala estão expostas produções de desenhos realizados pelos alunos durante as aulas, Também um alfabeto colorido com vários tipos de letras, está colado acima do quadro. Possui ainda um espelho grande para as crianças olharem o corpo inteiro, caixas com livros infantis e alguns brinquedos. 
Quando cheguei para realizar a observação fui recebida com alegria pela professora e com curiosidade pelas crianças. 
Em primeiro lugar, a professora aguardou as crianças que chegaram todas de transporte, acolheu-as e encaminhou todos para a sala de aula. 
Para acalmar os pequenos, a professora deixou-os à vontade para que manuseassem livros infantis, escrevessem no quadro e brincassem um pouco com brinquedos. 
Em seguida foi formada a rodinha, as crianças ajudaram a posicionar as cadeiras e se acomodaram. A professora então iniciou os cantinhos com as crianças, que participaram entusiasmadas. Cantaram os cantinhos: Bom Dia, Mãozinhas, Capelinha. Depois foi escolhido na caixinha o ajudante e a ajudante do dia, que escreveram o nome e se desenharam no quadro. Em ato contínuo, cantaram mais versinhos e praticaram ginástica em frente ao grande espelho da sala de aula. 
Depois disso, era hora da aula de informática, nos dirigimos com as crianças para o laboratório de informática, onde as mesmas, organizadas pela professora e auxiliada por mim, sentaram de duas em duas em frente aos computadores, e usaram o mouse para colorir desenhos em seqüência, tal exercício serve para familiarizar as crianças com o computador e treinar sua coordenação motora. Eu procurei auxiliar o máximo as crianças no uso do computador, pois é um assunto que possuo um bom domínio. As crianças se mostraram ágeis, curiosas e muito entusiasmadas com a atividade, passando rapidamente de uma fase a outra da atividade proposta. A aula de informática durou aproximadamente 40 minutos. Seguimos então com as crianças para o amplo refeitório da escola, pois era hora do lanche. Após o lanche as crianças brincaram no pátio interno da escola livremente, era a hora do recreio, que durou aproximadamente 20 minutos. 
Em seguida a professora reuniu as crianças e seguiu novamente para a sala de aula, acalmou-as com alguns cantinhos, enquanto os pequenos iam ao banheiro de 1 em1, e lavavam as mãos. e passou então a realizar atividades pedagógicas com os mesmos, de recorte e colagem, para desenvolver o a coordenação motora das crianças. Elas iriam montar um painel sobre animais. 
Na conversa que tive com a professora, depois que as crianças foram para casa, ela me falou que está bastante preocupada com a turma, pois é uma turma muito grande, as crianças têm muitos problemas em casa, ela detectou problemas sérios de aprendizagem entre os alunos e até agora não conseguiu trabalhar muito o pedagógico, nem iniciar a preparação para a alfabetização, dando mais ênfase a socialização das crianças e adaptação ao ambiente, até por ser início de ano letivo. 
Ela é uma professora com mais ou menos 15 anos de experiência em Educação Infantil, muito competente e compromissada com a sua profissão de educadora, têm formação superior e Pós Graduação e atualmente está fazendo Mestrado na área. 
Na semana seguinte voltei novamente à escola para substituir a professora durante toda a manhã, pois a mesma, tinha reunião na Coordenadoria Regional de Educação. Era a oportunidade que eu esperava para aplicar uma atividade para a turma. 
A professora me deixou instruções e sugestões, pediu-me que mantivesse a rotina se possível e me deixou livre para aplicar as atividades que eu tinha planejado. 
Acolhi as crianças, deixei meia hora livre para que brincassem, olhassem os livros e escrevessem no quadro, quando já estavam todas calmas e entrosadas comigo e o ambiente, acomodei-as na rodinha, fizemos orações, pedi a elas que iniciassem as canções que costumam cantar, escolhemos o ajudante e a ajudante do dia e só então passei a aplicar a atividade planejada. 
A atividade que eu planejei a partir da observação que fiz na turma, era muito simples e acessível a todas as crianças. O objetivo era trabalhar sobre a natureza, o carinho pelas plantas, animais e pessoas, a perseverança a esperança, e a expressão oral dentro de uma educação para a paz e amizade, pois penso que as crianças precisam ser iniciadas cedo nestes valores, principalmente as crianças desta escola, especialmente desta turma. 
Iniciei lendo, ou melhor, construindo a história A Menina das Borboletas, baseado no livro do autor..Roberto Caldas da Coleção Ponto de Encontro. O livro mostra a seqüência da história com desenhos, sem nenhuma escrita, o que é muito bom, pois as crianças e a professora é claro, podem dar asas à imaginação. Em primeiro lugar mostrei para todos, na rodinha a capa do livro e falei o nome da história. A partir disso começamos construir juntos a história. Iniciava com uma menina que vivia rodeada de borboletas e plantava uma flor, as crianças escolheram um nome para a menina, após várias sugestões por consenso a menina se chamaria Laura. O desenvolvimento da história foi muito bom, a menina plantou e replantou a flor várias vezes, por que sempre tinha alguém distraído que passava em cima da flor, a mulher com carrinho de compras, o menino de bicicleta, o senhor de negócios e até um cachorro fazia xixi na flor. Mas no final a menina cada vez cercada de mais borboletas coloridas, conseguia fazer um belo jardim. As crianças participaram ativamente, deram nomes a todos os personagens, com sua simplicidade e inocência completaram seqüências da história, xingaram os que pisavam na flor, falaram de flores cultivadas em seus lares e então, criamos juntos um final em que a menina, mostrava o seu lindo jardim e conversava com todos educadamente, sobre como é importante ter cuidado com a natureza de que todos fazemos parte e a partir disso as pessoas começaram a também cuidar do jardim. Procurei fazer com que todos participassem até mesmo os mais tímidos falaram alguma coisa. Em seguida passei o livro para as crianças olharem individualmente, era tanta ansiedade, apesar de eu ter mostrado cada gravura, que dois rasgaram um pedaço do livro e choraram por causa disso. Expliquei que isso acontece, mas que na próxima vez tomassem mais cuidado e juntos colamos com fita a parte rasgada. 
Em seguida realizei com as crianças atividades de pintura e traçado, em folhas reproduzidas na copiadora, com desenhos relacionados a história da Menina das Borboletas. Todos realizaram a atividade, cada um no seu nível e ritmo. Depois de terminada a tarefa, quem sabia, escreveu o nome e penduraram no espaço reservado a cada um para os trabalhos. 
O tempo passou rápido e já estava na hora do lanche, antes de sair, precisei resolver um conflito, um menino tinha batido por gosto no olho do coleguinha. Conversei com o menino, e ele chorou, esperei que se acalmasse enxuguei suas lágrimas e fomos todos para o lanche. Depois do lanche, recreio no pátio interno. 
Voltamos para a sala de aula, lavaram as mãos foram ao banheiro e em seguida trabalharam com massinha de modelar. Sugeri que formassem as letras do nome, o M de menina(o), F de flor, etc.., fizeram isso e muito mais. Quando já tinham trabalhado bastante e já se mostravam desinteressados, organizamos e guardamos os materiais e fomos para a pracinha. 
Na pracinha notei que eles estavam muito dispersos, alguns não queriam brincar de nada, outros queriam ir nos brinquedos que já estavam lotados. 
Resolvi então, brincar junto com eles, para tentar organizá-los. Convidei quem quisesse para vir no escorregador, eu ficava na parte de escorregar e pegava de um por um, fazia de conta que ia fazer cócegas e dava um abraço em cada um. Nunca pensei que com uma atividade tão simples iria envolvê-los tanto. Todos formaram fila para subir a escadinha e se jogavam no escorregador e nos meus braços com vontade e confiança e eu os abraçava, eles riam felizes e voltavam para a fila a fim de escorregar novamente. Brincamos assim mais ou menos 30 minutos e eu tive que parar, pois fiquei bastante cansada, pedi que continuassem sem mim. Muitos vieram atrás de mim e pediam colo e atenção. Amontoaram-se ao meu redor, no banco em que eu havia sentado. Puxei então de uma caixa de giz colorido e sugeri que desenhassem na calçada. Não decidiam o que desenhar, falei que desenhassem o corpo, um deitava e o outro desenhava o contorno e vice versa. Surgiu novo impasse, todos queriam desenhar e ninguém queria ser desenhado. Como não consegui fazer ninguém mudar de idéia, eu mesma deitei na calçada e não precisei nem falar, imediatamente todos, correram para me desenhar. A princípio fiquei com medo que na confusão pisassem em mim, mas eles estavam tão felizes com o acontecimento inusitado, que eu resolvi fechar os olhos e relaxar. 
Fui contornada mais de 40 vezes, pois alguns ainda repetiram o contorno, quando abri os olhos e sentei na calçada, me deparei com aquelas carinhas sorridentes e olhos meigos e brilhantes, parecia que tinham ganhado um presente. Uma professora e alguns alunos que trabalhavam na horta da escola estavam parados nos observando surpresos. Estava na hora da despedida, o transporte estava chegando. Acompanhei-os até entrarem na Kombi, me abraçaram e me beijaram muitas vezes e enquanto partiam continuaram acenando e jogando beijinhos. 
Recolhi minhas coisas e voltei para o interior da escola. Estava toda cheia de areia nas roupas e calçados, tinha os cabelos revoltos e cheios de pedaços de folhas e as pernas trêmulas. No corredor encontrei uma servente, minha amiga que me disse: 
- O que é isso Joana, parece que estava capinando? Demos boas risadas por conta do meu desalinho. 
Fui embora com a certeza de que se não consegui ensinar muito, naquela aula, pelo menos plantei um pouco de alegria naquelas crianças. 

ROTEIRO DO PLANO DE ESTÁGIO 

TEMA:Estágio educação infantil 

JUSTIFICATIVA: 
Possibilitar ao acadêmico compreender-se e compreender seus educandos como seres em construção (desenvolvimento), cujo processo de humanização se dá no conjunto das relações sociais, culturais, políticas e econômicas, preparando-o para a organização de experiências pedagógicas coerentes com princípios éticos e epistemológicos, transformando as teorias em práticas escolares e vice,

OBJETIVOS: 
Realizar intervenções e apresentar o resultado do trabalho vivenciado em turmas de Educação InfantiL, a partir de observações, estudo e planejamento, considerando a relação teoria x prática e as contribuições para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. 

PROPOSTA DE TRABALHO: 

Conhecer os passos a serem seguidos durante o Estágio Supervisionado. 
Relacionar instituições de educação infantil a serem visitadas. 
Visitar instituições de educação infantil. 
Elaborar documento das unidades visitadas. 
Elaborar Projeto para a Prática de Ensino. 
Organizar Plano de Trabalho Diário. 
Realizar as intervenções. 
Elaborar relatório escrito. 
Escrever um artigo considerando a relação teoria x prática ¿ síntese. 
Apresentar de forma oral e escrita os resultados 

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Este estágio foi o que mais exigiu de mim e o mais desafiador que realizei até agora. Por ser uma turma muito grande e com idades que variam de 4, 5 e 6 anos, com muitas diferenças entre si, a tarefa de ensinar fica muito mais complexa, exigindo do educador um esforço realmente grande para dar conta do recado. 
As crianças exigem muita atenção, a professora precisa estar muito atenta, por causa das agressões que acontecem entre elas. A maioria das crianças vem de um meio bastante violento e isso se reflete dentro da sala de aula, apesar da pouca idade dos alunos. Além disso, a grande maioria não teve ainda acesso a livros e os pais são pouco instruídos e alguns ainda acham que a Educação Infantil é só para as crianças brincarem e serem cuidadas enquanto eles trabalham. Por este e outros motivos, muitas crianças faltam bastante às aulas e não fazem pequenas tarefas que a professora solicita que os pais auxiliem em casa. 
No dia que fiquei sozinha com as crianças senti tudo isso e mais um pouco. Acho mesmo que todo o estudante de Pedagogia deveria estagiar em turmas assim, para conhecer realmente todos os lados da educação, principalmente no que se refere à educação dos menos favorecidos, onde os desafios realmente são maiores. 
Mesmo assim foi tudo muito válido. Sei que não consegui realizar tudo o que eu tinha proposto para a aula. Mas tudo o que fiz valeu a pena e faria tudo de novo, muitas vezes, tentando fazer cada vez melhor. 
Queria mesmo já estar formada e ter a oportunidade de trabalhar com uma turma assim e fazer o melhor possível e dar o melhor de mim, através de um bom planejamento. Mostrar as crianças que outro mundo é possível. Ministrar aulas vivas e alegres, onde também houvesse espaço para brincar e ser feliz para que aprendessem, mudassem seu mundo, melhorassem suas vidas e fossem pessoas felizes e realizados. Sei que isso não se faz só na Educação Infantil, mas acredito que é nessa fase que a sala de aula pode tornar-se um ponto de partida, onde as crianças sejam envolvidas na construção de uma sociedade mais justa e de uma vida digna para todos. 

REFERÊNCIA 



TORRES, Rosa Maria. Discurso e Prática em Educação Popular, Ijuí RS: UNIJUÌ, 
Ed.1988, 
FEILL, Iselda Teresinha Sausen. Alfabetização - Um desafio novo para um novo tempo. Ijuí RS: VOZES/FIDENE, Ed.1987. 
FREIRE, Paulo; NOGUEIRA, Adriano. Que Fazer, Teoria e prática em educação popular, Petrópolis RJ: Vozes, Ed. 1989 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394/96. In: SAVIANI, 
Dermeval. A Nova Lei da Educação. LDB, trajetória, limites e perspectivas. 4.ed., 
Campinas, S.P.: Autores Asociados, 1998. 
_________. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de 
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_________. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8069, de 13 de julho de 
1990. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2001. 
CAMPOS, Maria Malta. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: 
modelos em debate. In: Revista Educação & Sociedade, Revista Quadrimestral de 
Ciência da Educação, Campinas, S.P.: Cedes, 1999, v. 20, n. 68/especial, p. 61-79. 
CERISARA, A. B. Professores de Educação Infantil. Entre o feminino e o 
profissional. São Paulo: Cortez, 2002. 
FREIRE, Paulo. Professora sim, Tia não. Cartas a quem ousa ensinar. 3.ed., São 
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FREIRE, Madalena. Dois olhares ao espaço-ação na pré-escola. In: MORAIS, Regis de 
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