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RESENHA DO ARTIGO: REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO E A FUNÇÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA

Por:   •  29/8/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.266 Palavras (10 Páginas)  •  358 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE RORAIMA – IFRR/CAMPUS BOA VISTA

DEPARTAMENTO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ACADÊMICA: AMANDA SOUSA LIMA

DISCIPLINA: METODOLOGIA ACADÊMICA

PROFESSORA: Msc. DEICE TEIXEIRA

RESENHA DO ARTIGO: REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO E A FUNÇÃO DA UNIVERSIDADE PÚBLICA.

SILVA, Franklin Leopoldo. Reflexões sobre o conceito e a função da universidade pública. Estudos Avançados. São Paulo. Vol. 15 nº42. Mai/Ago. 2001.

        O artigo analisado para construção desse texto, tem como autoria Franklin Leopoldo e Silva, é professor universitário e escreve sobre história, filosofia, política e cultura. Seus textos, livros, artigos e estudo, tratam muito sobre a sociedade e como a atuação do poder público e do Estado, corroboram para o desenvolvimento intelectual, social e cultural do ser humano.

No artigo, intitulado: reflexão sobre o conceito e a função da universidade pública, o autor decorre muito sobre o empoderamento que a universidade pública exerce em vários conceitos e ações dentro desse espaço que envolve vários segmentos sociais, de estruturação, econômicos e culturais. A conclusão do autor, em suma, decorre a autonomia da universidade pública nos espaços que a ela compete, levando algumas considerações como: articulação, conhecimento, apropriação intelectual, reflexão, crítica de assuntos sociais e ao debate, concluindo assim, o democratização, ao atendimento ao direito que o cidadão tem para participação da cultura e na evolução social do ser.

        O texto, é composto por bastante questões que cercam as situações inerentes ao conjunto que faz a partir do seu título, com uma linguagem de cunho acadêmico, conciso com o abordado e de fácil entendimento, já que tem como principal objetivo decorrer sobre o conceito e a função da universidade pública, no que tange os pontos supracitados, assim, a leitura é leve e composta por vários entendimentos e pensamento crítico.

        Historicamente, a universidade vêm do conceito de que somente os filhos de ricos e de grandes empresários poderiam estudar, em seguida, já com esses conceito, surgiu para os trabalhadores da iniciativa privada que precisavam de “estudo”, para seu desenvolvimento em quanto “trabalhadores” e a partir disso, as questões começaram a ser desenvolvida, como decorre o autor “a entrada da iniciativa provada no ensino superior deu-se primeiramente por meio de uma ampliação das atividades que os empresários da educação já exerciam na esfera do ensino básico” (pág. 296). Com isso, resultam as consequências de ontem propriamente política, o que o autor deixa claro no decorrer do artigo.

        Com isso, o autor decorre sobre a consideração que vivemos nos dias de hoje e como a ideia de expansão foi colocada e construída de forma perversa na expansão e democratização do ensino superior, como conceito de eficiência organizacional como organização da atividade universitária que está definitivamente implantado na instituição pública, muitas vezes até nos dias atuais.

        É importante colocar que os níveis de instituições existente possuem abordagens que são diferentes, seja no que tange o ensino, seja no que tange suas matrizes curriculares, não é porque são os mesmos cursos ou áreas afins, que possuem o contextos similares, fica claro na fala do autor: o “modelo privatista a instituições que, pelo menos em tese, se caracterizam pela prioridades dos aspectos intelectuais e acadêmicos, gera as contradições que existem atualmente”, certa questão está relacionada nas ações que se tem hoje no que tange o ensino passado pelas instituições públicas e privadas.

        A motivação da política da expansão do ensino superior privado, é de suma preocupação para quem estuda o tema, já que, esse ensino é baseado nas “mensalidades que são pagas”, olhando em uma perspectiva de leitora, é fácil vermos instituições privadas, com um ensino bem inferior, se comparadas as outras, isso se configura principalmente na relação da política que se tem, para aprovações, aberturas e valores dessas, já que as mesmas possuem autonomia de valor, criação de cursos (com aprovação) e construção das suas estruturas curriculares.

        O modelo privatista de instituições no que tange as instituições que, em tese possuem caracterização pela prioridade dos aspectos intelectuais que são empregados, geram contradições que existem atualmente, mascaradas pela progressiva adaptação do trabalho elaborado e adaptações sociais (SILVA, 2001).

        Assim, o autor “faz uma crítica” na visão acadêmica que se tem, se não pelo ensino, pela forma que esse é passado se comparado em outras questões em torno dessa construção, em troca do “ensino que é passado” o governo desonera assim, parte das suas responsabilidades, dando assim, autonomia em vários aspectos para essas instituições particulares.

        No ponto de “ensino superior privado”, o artigo passa a impressão de ser uma “critica ao que é empregado nos dias de hoje”, se for levado em consideração todo o histórico social, cultura e de construção dessas, o autor deixa claro, que muita coisa não mudou, “firma-se que até pouco tempo, era diretrizes de todas as escolas superiores não confessionais, de uma organização de ensino deve viver do que cobra de sua clientela – os alunos – administrando assim, com a máxima eficiência esses recursos (SILVA, 2001).

        Entrando na esfera, de comparação entre as instituições de ensino superior, particulares e públicas, o autor decorre que: “a ideia de que a eficiência anda de mãos dadas com recursos gerados a partir da captação no mercado, e de que o ensino é um produto que deve ser posto no regime de competição” se opõem em vários sentidos de construção que se tem: acomodação, conservadorismo, ineficiência e outros que corroboram para que ocorra uma grande diferença entre o ensino passado e as atuações dessas instituições.

        Cabe ressaltar, que é importante entender o processo de educação no país e como essa chegou no que temos hoje, dados apontam que nem sempre a educação foi “para todos” e os cursos de mais valores: medicina, direito, psicologia e afins, são recheados por “pessoas de classe A e B”, no entanto, o autor no que tange seu texto, à respeito de gratuidade, elitismo e necessidades sociais deixa claro, que são consequências vindas do passado, mas que possuem ações nos dias atuais. Infelizmente, o ensino para todos não é consequência, é utopia.

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