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Relacionando o Documentário "Pro dia nascer feliz" (João Jardim, 2005) Com a Teoria Sociológica Marxista

Por:   •  5/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  765 Palavras (4 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE MATEMÁTICA

CAROLINE BRITO DA SILVA

119015966

ATIVIDADE 3 DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2021

1  RELACIONANDO O DOCUMENTÁRIO “PRO DIA NASCER FELIZ” COM A TEORIA MARXISTA

Visando compreender a teoria Marxista que foi relatada no texto “Marx e a Sociologia da Educação” (Leandro Konder, 2004), buscamos refletir também sobre os relatos do documentário “Pro Dia Nascer Feliz” (João Jardim, 2005). Tal documentário conta a história de diferentes alunos e retrata os principais problemas que giram em torno da educação nos dias de hoje: a desigualdade social, a desvalorização da profissão docente, dentre outros. A que mais me chamou a atenção se passa em uma das escolas do bairro onde resido: o Colégio Estadual Guadalajara, situado no Jardim Olavo Bilac (Duque de Caxias – RJ) e fala, principalmente, sobre a problemática vida escolar do aluno Deivison Douglas, de 16 anos.

Já de início, essa parte do vídeo mostra as condições precárias em que a escola se encontrava naquela época, tanto fisicamente quanto em relação ao trabalho educativo que era realizado ali e o adolescente em questão fala sobre os problemas pelos quais passou nos últimos tempos, mas ressalta que, apesar de “brincar muito” e de todos os outros empecilhos que encontrava, ele conseguia ter bons resultados na escola. O aluno também relata que grande parte dos jovens da área periférica em que moramos se encantam pela criminalidade e começam a portar armas e fazer uso de entorpecentes. Ele, inclusive, conta que também já teve acesso a isso, mas, logo em seguida, felizmente, nos deparamos com as falas de uma de suas professoras, que afirma que Douglas faz parte de uma das atividades do núcleo de cultura da escola e que o fato de poder se expressar artisticamente acaba fazendo-o deixar de lado tais pensamentos em relação ao crime e ao uso de drogas.

Outros relatos que também me chamaram a atenção foram os de professores que não só desacreditavam da capacidade que seus alunos teriam de se tornar mais responsáveis ao longo do tempo, mas também se mostravam exaustos e desmotivados diante daquele cenário. No decorrer de todo o documentário, muitos mostraram o quão árduo era lidar com os constantes ataques vindos dos alunos e explicaram que, por terem que atuar diante de situações tão difíceis, seguiam tristes e desacreditados da profissão. E, diante de tudo o que foi exposto por eles, só podemos concluir, mais uma vez, que nosso sistema educacional está falido e que é impossível mudar o mundo com uma educação que não funciona.

E é seguindo essa linha de raciocínio que podemos lembrar da teoria de Karl Heinrich Marx, o importante filósofo, sociólogo, historiador, economista, jornalista e revolucionário socialista alemão, que sempre acreditou que a educação, sozinha, era incapaz de promover a transformação que a sociedade sempre necessitou, assim como Konder relata em seu texto. E apesar de dar um maior enfoque para os aspectos econômicos da sociedade e não escrever especificamente sobre a educação, o sociólogo acreditava muito que modificar o mundo era importante e que a escola tinha seu devido valor dentro dessa luta e foi tendo toda essa ideologia de como uma sociedade poderia ser perfeita que ele permitiu que os educadores socialistas também chegassem a grandes conclusões.

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