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Relatório Estágio Educação Infantil

Por:   •  25/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.379 Palavras (10 Páginas)  •  9.387 Visualizações

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Campus Virtual Cruzeiro do Sul

Pedagogia – EAD

Relatório de Estágio Supervisionado em Educação Infantil

Paola Dioguardi Soares

14100762

2015

  1. Informações Gerais sobre o local onde o Estágio Supervisionado foi cumprido:
  1. Caracterização da escola:

Nome da Instituição: EMEI Almirante Tamandaré

Endereço Completo: Largo São Rafael, 185 - Mooca - CEP:  03113-020  -

São Paulo - SP

Dependência administrativa: Pública

Nome do diretor da escola: Maria das Graças Pinto

Diretoria/Secretaria de Ensino a qual está vinculada: Secretaria Municipal de São Paulo.

  1. Estrutura Física da escola:

A EMEI atende um total de 310 (trezentas e dez) crianças da educação infantil distribuídas em dois turnos manhã das 7hs às 12h30min e tarde 13hs às 18h30min.

A escola possui 5 (cinco) salas de aula com banheiro integrado em todas elas e capacidade para 32 (trinta e dois) alunos, as salas em geral são bem arejadas.

1 (uma) sala da secretaria, diretoria, com computadores e impressoras, sala dos professores e coordenação, 1 (uma) sala de depósito de material pedagógico e produtos de limpeza.

1 (uma) cozinha e refeitório onde é realizada a refeição dos alunos, em média 2 (duas) por período, 1(uma) brinquedoteca, 1(um) parque com árvores, brinquedos, trepa-trepa, balança de pneu, escorregador, rampa de acesso para portadores de necessidades especiais, 2 sanitários para deficiente, 1 (uma) quadra e 1 horta.

  1.  Focos de Observação:

2.1 Informações sobre o professor:

A professora que acompanhou meu estágio no Infantil I foi a Juliana Gonzaga da Silva Guessi, a educadora tem formação em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade São Judas em 2010,

Pós-Graduada em Alfabetização e Letramento pela mesma universidade em 2013.

A professora tem aproximadamente 5 (cinco) anos de exercício na docência e está a 1 (um) ano nesta instituição de ensino.

No Infantil II, fui acompanhada pela professora Silmara Santos Vieira, também formada em Pedagogia pela Universidade Mackenzie no ano de 2000.

A educadora tem aproximadamente, 15 anos de experiências e desses, 11 anos foram dedicados à creche e 4 no Infantil II, ingressou esse ano na instituição de ensino.

2.2 Escolha dos Focos:

1.         Jogos e Brincadeiras

2.         A “Contação” de Histórias

2.3 Considerações sobre o Foco 1.  Jogos e Brincadeiras

Durante o estágio na educação infantil foi possível observar que as crianças aprendem ouvindo, imitando, participando de brincadeiras e jogos que integram músicas, identificando figuras geométricas, reconhecendo escritas numéricas e letras. É através das brincadeiras que o educador pode desenvolver atividades que não sejam apenas divertidas, mas que, sobretudo, ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em que haja uma interação maior entre os alunos e o professor em uma aula diferente e criativa, sem ser rotineira.

Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem.

É fundamental compreender o universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem infantil.

“... A brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo (...) A criança que brinca sempre, com determinação auto ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção de seu bem e dos outros... O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação”(Kishimoto, 1999, apud Froebel, p.23).

A brincadeira significa permitir que a criança fantasie, crie, erre, acerte faça descobertas, interprete, incorpore valores, conviva com regras e faça parte de grupos (sociedade), os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992 p. 28) afirma que:

“[...] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo”.

As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar. Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações ao seu respeito, sendo muito útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.

Notei também a participação ativa do professor nos jogos e brincadeiras, discutindo com os alunos sobre as regras dos jogos, propondo desafios em busca de uma solução e da participação coletiva para resolvê-los.

O Educador faz uso frequente dessas estratégias metodológicas, pois é brincando que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesmo e ao outro. Por meio do universo lúdico que a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos.

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