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Resenha: Ensino de Historia hoje: Errâncias, conquistas e perdas

Por:   •  27/8/2015  •  Resenha  •  1.345 Palavras (6 Páginas)  •  9.790 Visualizações

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Resenha: Ensino de Historia hoje: Errâncias, conquistas e perdas

Dos autores: SILVA Marcos Antônio FONSECA Selva Guimarães

Para os autores o ensino de Historia hoje: Errâncias, conquistas e perdas na educação básica brasileira foi objeto de debate, lutas politicas e teóricas no contexto de resistências à politica educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984).

Significou refletir sobre o conhecimento histórico e do debate pedagógico, ao combate à disciplina. Estudos sociais e desvalorização da Historia, currículos fragmentados, formação de professores em Licenciaturas curtas e os conteúdos dos livros didáticos, politicas de precarização da profissão docente.

Algumas tendências especificam se fortaleceram a partir da conjuntura em termos políticos gerais. Pesquisa cientifica revela que o ensino e a aprendizagem de historia; valorizar a cultura escolar, os saberes e as praticas educativas, desenvolvidos em diferentes lugares por docentes. Uma conquista em que a concepção de que ensinar historia não e apenas repetir reproduzir conhecimentos eruditos produzidos noutros espaços: produção escolar.

Ao refletir criticamente sobre o lugar, o papel, os objetivos e a importância da Historia na educação básica, no ensino fundamental. Na construção da analise, trataremos de novos e velhos temas, percursos e documentos, sugestões curriculares e produções textuais, frutos de politicas publicas, movimentos sociais e experiências de ensino e pesquisa.

A história da disciplina historia, na educação escolar no Brasil, objeto de vários estudos, tanto nas pesquisas como em publicações acadêmicas, produção de diretrizes curriculares, livros didáticos e paradidáticos, programas e projetos de formação de professores.

Os textos dos documentos curriculares “prescritos” cheios de objetivos, posições politicas, questões teóricas que conseguiram não apenas o papel formativo de Historia como disciplina escolar, estratégias de construção/ manipulação do conhecimento histórico escolar. Tudo é historia? Se tudo é historia, por que às escolas de educação básica são endereçados determinados conteúdos específicos, selecionados, elaborados em diferentes lugares de produção? Quais as formas os currículos de Historia, “prescritos e vividos” operam no sentido de selecionar para que, o ensinar em Historia?

As respostas às muitas perguntas não são simples só os professores e pesquisadores podem tentar solucionar a busca pelas questões e explicações a historia e como trabalhar com a disciplina.

A história ensinada e uma seleção, recorte temporal, histórico. Elas são frutos de múltiplas leituras, interpretações de sujeitos históricos situados socialmente. O currículo escolar não é um mero conjunto neutro de conhecimentos escolares a serem ensinados, apreendidos e avaliados.

A importância formativa da historia no currículo da educação básica requer concebê-la como conhecimento e pratica social, permanente (re) construção, campo de lutas, processo inacabado. Currículo de historia é produto de escolhas, visões, interpretações, concepções de alguém ou de algum grupo, em determinados espaços e tempos, detém o poder de dizer e fazer. Os currículos construídos pelos professores na experiência cotidiana da sala de aula- expressam visões e escolhas, tensões, conflitos, acordos, consensos, aproximações e distanciamentos.

O lugar ocupado pela historia, após 14 anos da implantação (LDB- Lei de diretrizes e bases da educação- Lei 9.394/96) e 13 anos da divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais pelo Ministério da Educação, expressas na politica educacional implementada na década de 1990, contexto politico de globalização da economia, de desenvolvimento de novas tecnologias e de consolidação da democracia no Brasil.

Na década de 80 o ensino da historia teve varias conquistas e mudanças. Nos anos 90 algumas disciplinas foram extintas.

O texto da LBD, lei 9.394/95, apontou diretrizes que podem configurar como respostas às perguntas feitas anteriormente. Em forma da lei o documento oficial expressa o que da cultura e da historia que o Estado Brasileiro achava necessário transmitir aos alunos por meio da disciplina obrigatória “Historia”. O documento reitera ênfase no estudo da Historia do Brasil, por meio da tríade: “matrizes indígena, africana e europeia na formação do povo Brasileiro”.

Com os parâmetros Curriculares Nacionais em 1997 acontecia à separação das disciplinas. “Historia e geografia” após anos de fusão e fim aos Estudos Sociais como componente curricular.

Ao papel e à importância da disciplina o documento, o movimento acadêmico e politico, reforçou o caráter formativo da historia na constituição da identidade, cidadania, do (re) conhecimento do outro, do respeito à pluralidade cultural e da defesa do fortalecimento da democracia.

Em relação dos conteúdos (o que ensinar). Aos saberes históricos selecionados, o documento curricular propõe uma organização em torno de eixos temáticos, e subtemas. O documento curricular estabeleceu os temas, transversais (para todas as disciplinas): Ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, Pluralidade Cultural, Trabalho e consumo.

Antes grande parte dos alunos não ultrapassavam os limites 4° ou 5° serie, em relação aos elevados índices de evasão e repetência, encerravam ou interrompiam a escolaridade sem conhecer, no espaço escolar aspectos significativos da historia e da geografia do Brasil. Os que seguiam não sabia o que o conceito

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