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Resenha critica

Por:   •  18/10/2015  •  Resenha  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  383 Visualizações

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Resenha  critica

PROCESSOS  HISTORICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL  NA EUROPA E NO BRASIL.

Como educar nossas crianças  a partir  da revolução industrial.

A educação da criança pequena constitui uma preocupação antiga, encontrando-se registros a esse respeito em escritos deixados desde a antiguidade clássica, por Platão (427-347 a C), referindo-se à educação da primeira infância através de jogos educativos na família, com o objetivo de preparo para o exercício futuro da cidadania. Aristóteles (384-332 a C) propôs que dos cinco aos sete anos, as crianças receberiam, em casa, educação para a higiene e o endurecimento, e dos cinco aos sete, já deveriam assistir algumas lições.  Nos séculos XI e XII, pensadores humanistas como Erasmo (1465-1530) e Montaigne (1483-1553) propunham uma educação que respeitasse a natureza infantil e estimulasse a criatividade articulando o jogo à aprendizagem.

É de conhecimento geral que a industrialização começou nos países Europeus, por tanto e lá que este problema começou, com a industrialização já não se fazia necessário o uso da força física para o trabalho, pois as maquinas faziam as fezes da força físicas antes feitas por homens, às indústrias se aproveitaram da mão de obra barata das mulheres, pois se pagava menos pelo mesmo trabalho exercido pelos homens.

Estas mulheres ao ingressarem nas indústrias, ficaram com o problema . Onde deixar suas crianças, pois o encargo da criação e cuidado com as crianças sempre foi das mulheres, e assim em toda a natureza, as fémeas sempre tem o encargo de cuidar das crias.

A histórica nos mostra que as famílias, procuraram alternativas para este o cuidar, modos de atendimento extra doméstico foram se constituindo, junto às camadas sociais desfavorecidas, desde as sociedades primitivas, através de relações de parentesco, e se fizeram presentes na Idade Antiga, com as “mães mercenárias” e nas Idades Média e Moderna com as “rodas dos expostos” ou os “lares substitutos”, sob a responsabilidade de entidades religiosas ou filantrópicas.  Oliveira (2002).

Após muitas lutas as mulheres ´´conseguirão ´´que as industrias começa sem a oferecer espaços para o cuidar dos filhos de suas operarias  ,os patrões observarão que ao disponibilizar e manter um local seguro onde as crianças de suas funcionarias pudessem ficar, alimentar-se, as mesmas produziam  mais e tinham menos faltas decorrentes da preocupação de onde deixar seus filhos ,entretanto era só o cuidar e não o educar.

Ao conceber a infância como um tempo com valor próprio, e a criança enquanto ser com necessidades específicas que precisavam ser respeitadas por sua primeira educadora natural - a mãe - Rousseau (1712-1778) inovou as concepções de seu tempo, sendo seguido por Pestalozzi (1746-1827) que defendia para as crianças um ambiente educativo natural, disciplinado, prático e afetivo, envolvendo, portanto, cuidado e educação, o que pressupunha,

Com o decorrer do século XIX e entrando no século XX foi se criando melhores condições de atendimento a estas crianças.

É já no início do século XX que  a partir de experiências individuais com crianças excepcionais e preocupações médicas, contribuíram para a constituição da especificidade da educação infantil e seu caráter pedagógico. propôs metodologias de ensino que explorassem as funções psicológicas e os interesses da criança. . Decroly (1871-1932) e Maria Montessori (1879-1952. Ocupando-se do atendimento de crianças carentes, propôs uma pedagogia fundada em princípios científicos, especialmente da psicologia do desenvolvimento, que atendesse às necessidades da criança e estimulasse seu desenvolvimento através de um ambiente com atividades e materiais adequados aos objetivos e aos momentos do processo.( Montessori)

È sob a influência dessas idéias e práticas que surgiram as primeiras iniciativas na história da educação infantil no Brasil. As primeiras creches criadas no final do século XIX e início do século XX tinham como finalidades primordiais, retirar as crianças abandonadas da rua, diminuir a mortalidade infantil, combater a desnutrição e formar hábitos higiênicos e morais nas famílias.

Até 1920 ,as instituições tinham um caráter exclusivamente filantrópico e caracterizava por seu difícil acesso .

A partir desta década( 20), deu inicio a uma nova configuração, na defesa da democratização  do ensino, educar significava possibilidade de ascensão social e era defendida como direito de todas as crianças, consideradas como iguais(Kramer 1995), na década de 30 o estado assumiu o papel de buscar incentivos financeiros de órgãos privados ,que viriam a colaborar com a educação infantil, tendo como principal objetivo o combate a mortalidade infantil,nesta época iniciou-se a organização de creches ,jardim de infância e pré- escolas de maneira desordenada e sempre numa perspectiva emergencial ,como se os problemas infantis criados pela sociedade ,pudessem ser resolvidos .por essas instituições .

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