A Analise Comportamental

    Durante a idade média a sociedade era quase estática, havia pouca mobilidade social e uma forte hierarquização sendo dividida em camadas sociais bem definidas. A nobreza feudal formada por senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes, etc. eram detentores de terras e arrecadavam impostos dos camponeses. O clero formado por membros da Igreja Católica tinha grande poder, pois eram responsáveis pela "proteção espiritual" da sociedade, estes eram isentos de impostos e arrecadavam o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos, camponeses, e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção) e banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal.

        Na idade média as pessoas com deficiência eram vistas pela sociedade com duas visões diferentes, eram consideradas como pecadoras que estavam sendo castigadas ou como pessoas que necessitavam da caridade do restante da sociedade. Assim, os deficientes eram tratados de diversas forma, eram rejeitados como pecadores, em outros casos eram protegidos e supervalorizados, ou eram sacrificados e excluídos. A deficiência mental era considerada como um castigo recebido de um ser superior, e por vezes era considerada como uma possessão de algum demônio.  Se acreditava que as estruturas sociais teriam sido constituídas por “leis divinas” sob a coerção da Igreja Católica, e esta punia severamente aqueles que, a seus olhos, contrariassem-nas. Este papel de perseguição e punição, viria a caber principalmente à Inquisição Religiosa , a qual sacrificou milhares de pessoas que supostamente não se encaixam à doutrina ou demonstravam alguma discordância com a linha de pensamento e ensinamentos, incluídas entre elas  muitas pessoas com deficiência mental e física.

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