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A HISTÓRIA PSICOLOGIA MODERNA

Por:   •  19/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  8.777 Palavras (36 Páginas)  •  612 Visualizações

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Síntese cap.1 História da Psicologia Moderna

A psicologia é conhecida como uma das disciplinas académicas mais antigas mas também como sendo umas das mais modernas. É pelo séc. V a.C. que surge o estudo sobre o comportamento humano através dos filósofos (Aristóteles e Platão), que se interessam em resolver problemas de interesse psicológico, como a aprendizagem, pensamento, comportamento entre outros.[pic 7]

Ate finais do séc. XIX eram os filósofos que estudavam a natureza humana através de investigação e generalização, por via das próprias experiencias. Sendo os filósofos a darem o maior contributo para a evolução da psicologia moderna, apesar de estes não se poderem considerar psicólogos. Os fisiologistas também contribuíram para o surgimento da psicologia moderna através do estudo dos mecanismos físicos que estavam por detrás dos mentais. A fusão destas duas ciências (filosofia e fisiologia) nasce a psicologia moderna.

A psicologia como qualquer outra ciência, para se entender a sua história e evolução tem que se ter em atenção aos factores contextuais, porque para além das influências internas a psicologia também esta sujeita a forças externas, tais como os factores sociais, económicos, políticos, assim como as ideias predominantes da ciência e da cultura da época (Zeitgeist).

Os Estados Unidos no séc. XX teve mudanças muito drásticas, a nível da psicologia, visto que o país oferecia um cenário económico favorável e dessa forma apostando no desenvolvimento da psicologia, esse factor faz com que abram imensos laboratórios o que se reflectia na precisão de mais psicólogos para trabalhar, abrindo portas para o desenvolvimento e investigação. Outro factor contextual foi a entrada de imigração que se fazia sentir no país, que faz com que os psicólogos possam colocar em prática todo o conhecimento adquirido alargando-se na aplicação da psicologia nas questões do ensino e da aprendizagem.

As guerras contribuíram também para estrutura da psicologia moderna, levando psicólogos americanos no aceleramento da psicologia aplicada onde intervinham na área de selecção do pessoal, testes psicológicos e psicologia aplicada à engenharia.

Com a vinda da 2ª guerra mundial alterou a constituição do destino da psicologia europeia, principalmente na Alemanha (aparecimento da psicologia experimental) e na Áustria (o berço da psicanálise), onde pesquisadores e teóricos fugiram da ameaça nazista na década de 1930 o que faz a transferência da psicologia da Europa para os estados unidos. Com a fuga para os estados unidos por causa da guerra as ideias de alguns teóricos como é o caso de Sigmund Freud já após testemunhos da 1ªguerra mundial, mencionou que um dos principais motivos das várias personalidades, é a agressão sendo um reflexo da guerra.

Não foram só os factores contextuais da guerra nem da economia que influenciaram a psicologia, a discriminação e o preconceito também teve bastante impacto. As mulheres durante épocas foram bastante discriminadas na sociedade, elas mesmo que capacitadas para ocupar cargos de elevado estatuto, eram colocadas de parte. As que conseguiam algum reconhecimento, só o podiam demonstrar em faculdades para mulheres ganhando um salário inferior e sem poder obter qualquer tipo de nomeação, e mesmo assim dentro destas instituições eram discriminadas, alegando que as mulheres casadas não podiam exercer a sua função por incompatibilidade da função. Temos como exemplo a senhora Eleanor Gibson que foi excluída da universidade de Yale e assim de tirar a sua pós-graduação depois de vários reconhecimentos na área da aprendizagem e do desenvolvimento perceptual. Depois de várias lutas as primeiras mulheres puderam fazer as suas pós-graduações, doutoramentos e assim se sentirem motivadas para progredir nas suas carreiras, chegando mesmo a pertencerem à associação de psicologia. Numa evolução crescente as mulheres conseguiram o seu lugar na psicologia. Não era só perante as mulheres que existia discriminação, os de etnia diferente não tinham direito ao progresso na carreira como era o caso do povo judeu. E os que conseguiam ter algum progresso não podiam exercer actividade na via do ensino, tendo como alternativa o trabalho nos hospitais para tratar de doentes mentais. [pic 8][pic 9]

Alguns dos judeus optaram e outros foram obrigados a mudar de nome, se queriam ter sucesso nas suas carreiras, como foi o caso de Isadore Krechevsky, que passou a ser David Krech, depois de sofrer varias humilhações, porque só assim conseguiu ver a sua carreira a evoluir na psicologia social.

Outro grupo étnico que enfrentou bastante descriminação foi os afro-americanos, onde sentiram bastante dificuldade no acesso a faculdade devido a não existir instituições de pós-graduação para esta etnia, visto que os negros numa faculdade de brancos eram excluídos de forma muito radical e repelidos dos restantes alunos.

Mesmo que conseguissem acabar uma pós-graduação era-lhes dado um cargo inferior a qualquer outro, mesmo que tivessem acabado com a maior distinção. Muitos destes grupos étnicos nunca eram reconhecidos publicamente, pelo trabalho realizado.

David Hothersall

Foi na Grécia e na Roma Antiga que os grandes pensadores começaram por desenvolver duas grandes áreas de investigação, a filosofia e a ciência natural, que tiveram grande influência no desenvolvimento da psicologia. Dado que a psicologia surgiu destas duas áreas.[pic 10]

Os primeiros relatos psicológicos começaram por ser feitos sobre os sonhos, que eram prescritos em tábuas de argila, que por sua vez não eram de fácil leitura mas muitos resistentes.

Mas as maiores descobertas viriam de médicos e filósofos, provenientes do Egipto, da Grécia e da Roma, que através de avanços matemáticos e filosóficos desenvolvidos anteriormente, puderam desenvolver mais o funcionamento da mente, das sensações e da percepção, assim como a memória e os efeitos de aprendizagem.

Também com os avanços realizados na medicina, foi-se acreditando que os comportamentos psicológicos, teriam origens biológicas.

Nos séculos a.C. quem dominava a medicina na Grécia eram os sacerdotes. Eram famosos porque diziam que eles curam várias doenças, como a infertilidade, a cegueira, a surdez e também muitas das paralisias.

Os seus tratamentos consistiam no isolamento do paciente, submetiam-no a vários rituais, contavam-lhes histórias passadas verídicas e somente utilizavam as drogas para a dor e o sangramento, fazendo-os assim acreditar que a cura iria surgir.

Nesta altura surgiu um médico grego, Alcmaeon, disposto a ir contra as inferências dos sacerdotes e a procurar respostas mais objectivas e racionais. Começou por dissecar corpos humanos e a estudar as suas principais estruturas, como o esqueleto, os músculos e o cérebro.

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