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A PSICOLOGIA ESCOLAR QUESTÕES RACIAIS E SOCIAIS NO ÂMBITO ESCOLAR

Por:   •  20/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.098 Palavras (13 Páginas)  •  197 Visualizações

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RESUMO

O fracasso escolar costuma ser atribuído unicamente ao próprio aluno, que é considerado como o único responsável pela sua aprendizagem, sendo ignorando quase que completamente outros fatores que também podem influenciar diretamente na educação tais como: As questões sociais que são um ponto muito importante, questões familiares e raciais que também estão vinculadas as questões culturais, entre outras variáveis.

O objetivo deste trabalho é estudar assuntos relacionados à discriminação, sobretudo racial e social, bem como, analisar a frequência que essas práticas ocorrem no âmbito escolar. Para tanto, será utilizado um roteiro de entrevista a professores da escola pública e particular do ensino fundamental e médio, focando especialmente a problemática “preconceito racial e social” e quais estratégias podem ser pensadas para uma transformação no comportamento dos alunos.

Palavras-chaves: Educação, Preconceito, Fracasso escolar.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO                                                                                      5

  1. Apresentação                                                                                      5
  2. Tema / Levantamento Bibliográfico                                                              7
  3. Objetivos                                                                                                 7
  4. Hipóteses                                                                                      7
  1. MÉTODOS                                                                                       7
  1. Sujeitos                                                                                              7
  2. Instrumentos                                                                                      8
  3. Aparatos de pesquisa                                                                              8
  4. Procedimentos para coleta de dados                                                      8
  5. Procedimentos para análise de dados                                                      8
  6. Ressalvas éticas                                                                              8
  7. CONCLUSÃO                                                                                       9

3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                                                                      11

8. ANEXOS / APÊNDICES 12

LISTA DE TABELAS

Tabela I – Comparativo Expressão do Preconceito                                              10


  1. INTRODUÇÃO
  1. Apresentação

Procuramos compreender nesse trabalho como o preconceito de classes e racial se expressa dentro das instituições de ensino, bem como verificar se a proposta pedagógica institucional aborda a temática com os alunos, e como são avaliados possíveis casos de preconceito no contexto escolar.

Sabemos que os preconceitos estão calçados em teorias reducionistas que procuram exclusivamente no indivíduo que não aprende, no seu mundo interno, nas suas relações familiares, a razão do não aprender, que servem para justificar o fracasso escolar da criança sem considerar os aspectos sociais, políticos, pedagógico e ideológico.

  1. Tema / Levantamento Bibliográfico

As teorias da educação que explicam o problema da marginalidade e do fracasso escolar servem para legitimar a culpa no próprio sujeito, seja a nível biológico, ambiental, neurológico ou cultural, os questionamentos para o não aprendizado sempre recaem no sujeito.

 A educação tradicional tinha em sua base a religião, acreditava que o ser humano era dotado de duas naturezas, uma essencialmente boa e construtiva e outra corrompida pelo pecado original, a tarefa da educação era preservar o que era bom no ser humano através da disciplina, regras rígidas e vigilância.

 No final do séc. XX com o advento da escola nova há uma nova forma de compreender o ser humano, mesmo a criança sendo pensada como possuidora de uma dupla natureza passou a ser vista como naturalmente boa. A educação era pensada como um processo natural de desenvolvimento das potencialidades humanas, sendo assim, as instituições e os fazeres pedagógicos não era questionado.

Saviani (2003) classifica as teorias educacionais em dois grupos e cada uma explica a questão da marginalidade, referindo-se aos indivíduos que de alguma forma, ou por algum motivo estão excluídos do processo educacional.

As teorias não críticas concebem uma sociedade harmoniosa que busca a integração dos indivíduos e a igualdade entre eles, nesse cenário de uma sociedade igualitária a marginalidade, é vista como um fenômeno acidental e individual, um desvio a ser corrigido pela a educação, desta forma apenas a educação era capaz de corrigir tais desvios e de auxiliar o indivíduo na superação da marginalidade.

As teorias crítico-reprodutivistas que concebem a sociedade por classes sociais que disputam o poder e possuem interesses diferentes a marginalidade é compreendida como um fenômeno inerente à estrutura social, seu papel é reforçar a dominação dos grupos que detém o poder e a reprodução de discursos ideológicos que legitimam as desigualdades sociais e que culpabilizam o próprio aluno pelo fracasso escolar.

 A partir de uma perspectiva crítica que leva em conta a realidade social dos indivíduos a atuação do psicólogo no contexto ensino-aprendizagem é contribuir para uma ação compromissada com uma transformação social que venha a romper com esse processo de alienação, dessa forma o modelo clínico tradicional que também busca no sujeito as causas para as dificuldades na aprendizagem é ultrapassado. Segundo Kupfer (2004) esse modelo visa à manutenção do fracasso escolar, assim torna-se necessário pensar em formas diferentes de intervenção.

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