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A Psicofarmacologia

Por:   •  30/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  54 Visualizações

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Atividade de Aprofundamento

Psicofarmacologia

Receptores farmacológicos são proteínas que funcionam como elementos de percepção do sistema de comunicação química que coordenam a função de todas as diferentes células do corpo. Os receptores têm sido determinantes para que os farmacologistas busquem explicar a natureza da interação dos fármacos com os organismos vivos. 

Receptor é o local onde o fármaco interage e causa um efeito farmacológico. Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que assim que ativados pelas substancias endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.

Pode-se encontrar diferentes tipos de receptores, de acordo com cada substância a interação será dada com um receptor específico, as saber: anfetaminas e cocaína têm como receptores a dopamina, adrenérgico, serotonina (inibidor da recaptação) os canabinóides os CB1, CB2 (agonista), enquanto que o álcool tem como receptor GABAA (modulador), antagonista NMDA.

Anfetaminas afetam diretamente a dopamina e a noradrenalina, que são neurotransmissores do Sistema Nervoso. Drogas que aumentam a liberação e diminuem a recaptação desses transmissores.

A cocaína, age diretamente nos receptores dopaminérgicos dos tipos D1 e D2. Estes receptores têm papeis opostos no comportamento de busca (fissura) pela droga. A ativação de receptores D1 parece diminuir a fissura, enquanto a ativação de D2 a intensifica.

Canabinoides atuam em dois receptores, sendo o CB1, que se encontra predominantemente no sistema nervoso, tecido conjuntivo, gônadas, glândulas e órgãos e o CB2 que podem ser encontrados no sistema imunológico e suas estruturas.

O etanol potencializa a ação do GABA, que é o principal neurotransmissor inibitório do Sistema Nervoso Central, atuando sobre os receptores GABAA de maneira semelhante aos benzodiazepínicos.

As drogas de abuso podem ser classificadas como Depressoras que diminuem a atividade cerebral, reduzindo a tensão emocional, a atenção, a concentração, a memória e a capacidade intelectual. Podendo trazer a sonolência, embriaguez ou mesmo o coma, temos como exemplo de drogas depressoras o álcool.

As estimulantes aumentam a atividade cerebral, trazendo agitação, trazendo também a inibição da fome, cansaço e sono. A excitação e ansiedade são outras consequências do uso de drogas estimulantes que podemos exemplificar com   as anfetaminas e a cocaína.

Por último as drogas perturbadoras que também são conhecidas como drogas alucinógenas, pois alteram a atividade cerebral, de maneira anormal modificam a percepção e o pensamento produzindo alucinações e delírios, tendo como exemplo a maconha. 

A cocaína é uma substância ilícita com um potencial elevado de dependência física e mental, o que pode prejudicar a pessoa a curto ou longo prazo. O sistema nervoso central é estimulado causando euforia, trazendo a sensação de disposição.

Já a maconha pode ser considerada de leve a moderada a possibilidade de dependência. A maioria dos usuários conseguem dominar o impulso de consumi-la. Estudos apontam que 10% das pessoas que consomem a maconha desenvolvem dependência, sendo que aqueles que começaram a usar esse fármaco na adolescência tem a probabilidade aumentada para 16,5%.

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