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A Psicologia Construtivista

Por:   •  30/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.937 Palavras (8 Páginas)  •  514 Visualizações

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Universidade Paulista

Provas Para Diagnóstico do Comportamento Operatório

Cidade

2015

Provas Para Diagnóstico do Comportamento Operatório

Trabalho referente as provas operatórias de Piaget, da disciplina Psicologia Construtivista apresentado a Universidade Paulista – UNIP

Orientadora:

Cidade

2015

INTRODUÇÃO

            O objetivo deste trabalho é averiguar as crianças que foram entrevistadas se elas possuem a reversibilidade, onde consegue identificar a noção de conservação das quantidades discretas, conservação do liquido, conservação de massa, inclusão de classes de frutas e de flores e seriação de bastonetes.

           Foram entrevistados duas crianças a primeira com 7 anos e a segunda com 5 anos de idade, as entrevistas foram feitas na casa de cada uma das crianças onde  elas se sentiram mais a vontade para responder as provas, foram aplicadas em um dia só com um tempo favorável onde as crianças se encontravam disponíveis e dispostas.

           Aplicamos uma de cada vez sem pressa onde as crianças podiam pensar tranquilamente sem se alterar, dando suas respostas.  Apresentávamos respostas de outras crianças fictícias para analisarmos se eles tinham certeza de suas respostas e não mudariam de idéia.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Resumo do texto de Iris Barbosa Goulart

            O texto apresenta a idéia das divisões propostas por Piaget referente as etapas de desenvolvimento das crianças, começando pelo período denominado sensório-motor, que é o primeiro estagio que vai de 0 à 18 meses, nesse estagio verifica-se uma coordenação sensório-motora da ação baseada na evolução da percepção e da motricidade. Nessa fase, que Piaget situa a origem de um comportamento inteligente.

             A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. Esse período é divido em seis subestadios.

           Nessa fase a criança apreende a realidade através dos sentidos e tende a representá-la através de símbolos. Por exemplo, até aproximadamente nove meses, quando a criança deixa de ver o objeto, ele passa a deixar de existir, mas a partir do momento em que ela passa a procurar o objeto, é quando ela está começando a representá-lo mentalmente.

            Foram apresentadas cinco condutas de funções de representações, que são: a) A imitação diferida, que ocorre até pouco mais de um ano, é onde ocorre aquela imitação na ausência do modelo; b) O jogo simbólico, ocorre a partir dos dois anos,  representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psicomotora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação ela pode modificar a sua vontade, usando o "faz de conta", mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real; c) O desenho, de acordo com Piaget, o desenho é uma forma de função semiótica situada entre o jogo simbólico, que também provoca prazer funcional, e a imagem mental, com a qual partilha o esforço de imitação do real; d) A imagem mental, que surge como uma imitação interiorizada; e) A linguagem, esta ultima que permite a evocação verbal de acontecimentos que já se passaram.

            O próximo período a ser exposto é o pré-operatório, esse que vai dos 2 aos 7 anos, é chamado também de estagio da inteligência simbólica. Esse estagio caracteriza-se principalmente, pela interiorização  de esquemas de ação construídos no estagio anterior. A criança deste estagio é egocêntrica, ou seja, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente  no lugar do outro. Não aceita a idéia do acaso, tudo deve ter uma explicação. Consegue fazer simulações, e já possui percepção global sem descriminar detalhes. Ela deixa se levar pela aparência, sem relacionar fatos.

           O terceiro período, denominado operatório-concreto que se estende dos 7 aos 11 anos, é caracterizado pelo período onde a criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados  da realidade. Ela não se limita a uma representação imediata, mais ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada.

            Por fim, a ultima fase, denominada operatório-formal, que vai dos 12 anos em diante, nesse ultimo estagio a representação agora permite a abstração total, ou seja,a criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente, buscando soluções  a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento, e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.

Resumo do texto de Barbel Inhelder

            O texto traz como tema “O desenho”, definição que já foi citado anteriormente no texto referente as idéias de Goulart, aqui apresenta também o que foi proposto por Luquet, este que dividiu em estádios, que são: a)Realismo Fortuito, esse estágio começa por volta dos dois anos, a criança verifica que seus  traços produziram acidentalmente uma semelhança não procurada; b)Realismo Gorado, Nessa fase a criança tem intenção de desenhar algo com  determinado  aspecto, mas não consegue devido os dois obstáculos que são o de ordem motora (quando não se tem o controle total de seus movimentos) e o de ordem psíquica (referente ao caráter de tempo limitado e descuido da atenção infantil); c) Realismo Intelectual, esse período caracteriza quando a criança representa objetos pelo seu conhecimento intelectual, ela reproduz objetos que sabe e não que vê e também os que estão ausentes; d) Realismo Visual, este estágio começa geralmente por volta dos doze anos, dando o fim ao desenho infantil, nessa face o adolescente substitui a transparência pela opacidade e o rebatimento, e a mudança de ponto de vista pela perspectiva, aqui ele desenha o que vê e não mais pelo o que sabe. Esse período é marcado pela perda da espontaneidade ao desenhar diminuindo assim sua produção artística.

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