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A Psicologia da Aprendizagem

Por:   •  29/5/2017  •  Resenha  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  1.284 Visualizações

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Psicologia da Aprendizagem

Aula 1

Geralmente, uma teoria demora em torno de 25 a 75 anos após o seu aparecimento para ser incorporada à prática escolar. Além disso, ela não substitui simplesmente a anterior, as duas vão passando a conviver, criando um amálgama cada vez mais confuso, pois muitas vezes reúnem teorias do desenvolvimento e da aprendizagem contraditórias.

Amálgama - Mistura de elementos diversos que, embora diferentes, contribuem para formar um todo.

Aula 2

Aprendizagem Cotidiano x Escola

Principais correntes teóricas do desenvolvimento e da aprendizagem:inatismo, comportamentalismo, interacionismo.

Inatismo

“ pau que nasce torto morre torto” “ filho de peixe peixinho é”

Podemos relacionar os provérbios citados como inatismo, ele postula que as ideias são determinadas por fatores biológicos e hereditários, com isso as capacidades (comportamento, personalidade, potencial, formas de pensar e conhecer) são herdadas de pai para filho e o conhecimento é pré- formado. 

Pensador : RENÉ DESCARTES: Filósofo, matemático e fisiologista, o francês René nasceu em La Haye (em 1802, a cidade passou a ser chamada de La Haye-Descartes), província de Touraine, no dia 31 de março de 1596. Para ele, que era um racionalista (corrente filosófica que priorizava a razão e contribuiu para fundamentar as ideias INATISTAS), a mente era vista como um dom de Deus; as ideias, inatas; e o conhecimento verdadeiro era alcançado pela introspecção.

Comportamentalismo

Nessa teoria,os teóricos, colocam toda a carga do desenvolvimento dos fatores acreditando que a punica forma de conhecimento é a experiência.

Nessa linha podemos agrupar os Comportamentalistas e os Ambientalistas.

Fundamentada de empirismo, que diz que não há nada na mente que não tenha passado por uma experiência.Os estudiosos dessa corrente tentaram explicar as dificuldades para aprender com a teoria do déficit social e também da linguagem.

Interacionismo

Nessa linha de teoria o provérbio diz que há uma troca, ou seja, uma interação do sujeito tanto com os fatores internos, como os fatores externos, sendo o desenvolvimento visto como uma evolução.

Nessa linha, podemos citar tanto Piaget quanto Vygotsky, já que os dois consideraram o conhecimento como fruto da interação do sujeito com o meio que o circunda, não desconsiderando, contudo, os fatores hereditários, como dissemos.

No entanto, cada qual vai entender de uma forma o desenvolvimento e a aprendizagem, pois enquanto Piaget fundamenta sua teoria em um modelo “biológico”, Vygotsky vai atribuir o desenvolvimento à cultura e as relações sociais.

Aula 3

As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem e a dinâmica escolar

As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem relacionam-se diretamente as praticas escolares.

Para que servem as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem na escola?

R: As teorias do desenvolvimento e da aprendizagem contribuem para auxiliar o professor a tomar consciência da teoria do desenvolvimento adotada e assim tornar possível um redirecionamento da prática de acordo com o fim proposto. Toda ação pedagógica precisa ser orientada por um objetivo e, por sua vez, cada teoria de aprendizagem se presta a determinado objetivo. Assim, é preciso que a escola saiba que tipo de aluno quer formar, que objetivos pretende atingir para orientar o ensino. Cada teoria de aprendizagem servirá a um determinado propósito.

O Inatismo na escola

O Inatismo, como vimos, acredita que cada pessoa herda uma determinada capacidade, um dom. Assim, basta que se propicie um ambiente favorável que o desenvolvimento seguirá seu curso normal, sendo inibido, apenas, quando houver nutrientes insuficientes, a não inserção no meio cultural ou forte pressão emocional.

Baseados nas premissas inatistas de que os indivíduos nascem dotados de determinadas capacidades, os pesquisadores resolveram medir a inteligência, surgindo, então, os primeiros testes de inteligência (Qi) elaborados por Alfred Binet e Simon.

Esses testes terminaram por dar origem às pesquisas que tentavam explicar o porquê do baixo desempenho principalmente das crianças das camadas menos favorecidas. Daí surgiu a tese do déficit cognitivo e da privação cultural.

A tese do déficit cognitivo explicava o baixo desempenho pela falta de nutrientes necessários ao desenvolvimento.

Já a tese da privação cultural, como diz o nome, sugeria uma carência de estímulos ambientais diversos, entre eles, a linguagem.

As práticas espontaneístas, pouco desafiadoras, que subestimam tanto a capacidade intelectual do indivíduo quanto a força da educação, podem ser explicadas por essa corrente, pois, como dissemos, as características do sujeito estão lá desde sempre e, portanto, poucas chances de se modificarem.

O Comportamentalismo na escola

o Comportamentalismo é a crença de que a aprendizagem se centra apenas nos comportamentos objetivamente observáveis, negligenciando as atividades mentais. O comportamento pode ser modificado através da seleção prévia de experiência e da manipulação do meio.

Os procedimentos didáticos e os conteúdos não precisam ter nenhuma relação com o cotidiano do aluno e, muito menos, com as realidades sociais. Na postura pedagógica, que supervaloriza a “cultura geral”,cabe ao educando apenas ouvir passivamente e executar prescrições que lhes são fixadas por autoridades externas.

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