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A Psicologia do Desenvolvimento e Práticas Integrativas

Por:   •  1/5/2021  •  Resenha  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  197 Visualizações

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UDF - Centro Universitário do Distrito Federal

Curso: Psicologia - 2N1

Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e Práticas Integrativas II

Participantes do grupo:

  • Maira Schelb Luz - RGM:24870978
  • Érica de Faria Campanella – RGM: 24870986
  • Roseneia Cardozo dos Santos – RGM: 26568420

Envelhescência

Documentário

Análise Crítica

Segundo Francis Bacon, a ideia de que um espírito jovem inserido em um corpo velho faria regredir a evolução da natureza evidencia claramente a essência do documentário envelhescência.

A revolução da longevidade talvez seja a grande transformação do século XXI. Ao observarmos as pessoas de 60 anos hoje, notamos, pela contemporaneidade dos fatos históricos, que foram jovens marcados pelo conservadorismo exacerbado social, sentido por várias gerações anteriores, em que essa conduta desenhou o caráter punitivo e puritano que tanto abafou a liberdade de expressão e escolha de todo e qualquer cidadão, marginalizando todos que fossem “diferentes” aos padrões estipulados daquela época.

Mas devemos ressaltar que esses mesmos sexagenários também viveram mudanças abruptas, tidas como um grande divisor de águas, mudando perspectivas, tendências e os próprios ideais da juventude mundial, marcados por um acontecimento de expressão, único – o Festival de Rock Woodstock, ocorrido em 1969, nos Estados Unidos. Essa transitoriedade de acontecimentos e suas consequências se fazem presentes quando nos deparamos com essa nova forma de envelhecer que atualmente vivemos.

Os ditos anciãos desse século não aceitam o hiperativo de serem velhos e não mudam a forma de ser porque envelheceram, pois continuam amando, dançando, trabalhando, namorando, praticando atividade física e sexo, além de continuarem fazendo coisas que já faziam e inventando novas formas de serem quem realmente são.

O estilo de vida ativo contribui para uma expectativa de vida longeva e saudável, como foi demonstrado no documentário e visto em nosso cotidiano. Apesar dessa demonstração clara de um novo modelo “velho de ser” cheio de vigor em suas atividades e atitudes, ainda esbarramos na redução da memória e funcionamento cognitivo alterado em grande parte nessa camada social por conta da idade.

Mas, nas últimas décadas, estudos sobre o envelhecimento cognitivo têm servido para desmistificar essa questão. Essas pesquisas têm demonstrado que a plasticidade do funcionamento cognitivo no idoso tem se apresentado numa gama variável no âmbito individual, evidenciando o lado multidimensional e multidirecional acerca das alterações cognitivas que ocorrem dentro desse ciclo de vida. De acordo com Paul Baltes, “Nesse momento, no mundo o envelhecimento populacional e o aumento da longevidade estão exigindo investimentos cada vez maiores em soluções tecnológicas para a cura e a prevenção de doenças incuráveis ou de difícil reabilitação. Na medida em que se aumenta a duração da vida humana, novos problemas deverão aparecer e serão potencializados pela existência de desigualdades econômicas ao redor do mundo”. A emoção positiva, aliada a exercícios físicos, melhora o desempenho cognitivo e é de suma importância para um envelhecimento saudável e vigoroso.

Com o envelhecimento, o tempo passa a ser um capital valioso, visto como uma grande riqueza que não pode ser desperdiçada, situação essa que quando somos jovens não nos damos conta. O momento entre o nascer e o envelhecer não passa rápido e nem demora, deve ser encarado como um período de grande importância na vida de cada ser humano. Por isso, aprender a dizer não às coisas que não agregam é de suma relevância para termos qualidade de vida e envelhecermos com saúde.

Vamos ser na velhice o somatório das experiências que vivemos antes, e só iremos envelhecer de acordo com os eventos que vão se acumulando ao longo do curso de vida. Sendo assim, só poderá ser explicado o envelhecimento a partir disso, atribuindo à velhice a soma dos anos, quando na realidade é um somatório das experiências que podem ser muito diferentes de uma pessoa para outra.

Uma das coisas que limita alguns idosos a fazer determinadas atividades não é sua incapacidade por qualquer que seja a razão, mas sim a vergonha e o medo do preconceito social. Mas quando encontram pessoas que os motivam independente de qual for a instância emocional, eles acabam indo muito longe, desempenhando papéis antes hesitados e até negligenciados por inúmeros fatores que os impediam.

Com o rompimento de barreiras que a idade social estabelece, podemos salientar, com demonstrações claras, que a saúde do idoso é advinda da felicidade em transpor esses obstáculos. É difícil envelhecer numa cultura que levanta a bandeira de que o sujeito antigo não pode isso ou aquilo, como se o ato de envelhecer fosse estar fadado ao fracasso físico, mental, moral, emocional e cognitivo. Tivemos não um avanço da idade média da população, mas também da liberdade do ser idoso. Não há dúvida de que a velhice apresenta desafios, pois há situações/emoções que não são muito agradáveis de se ver e sentir, mas a alternativa existe em toda e qualquer circunstância, ressignificando e reinventando a vida do melhor modo, a sua maneira.

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