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A Psicologia e Aprendizagem

Por:   •  17/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.142 Palavras (13 Páginas)  •  168 Visualizações

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1 - INTRODUÇÃO 

Neste trabalho vamos tratar de como Skinner se contrapôs ao Behaviorismo Clássico criando a partir do mesmo sua própria teoria o Behaviorismo Radical que veio a se tornar o Behaviorismo Operante. Vem também apresentar e levar à compreensão sobre o tema.

Nele se destacará alguns pontos sobre o estudo de Skinner que o reformulou, mas manteve alguns pontos básicos da teoria de Watson, e de como no transcorrer de seus estudos ele chegou ao Condicionamento Operante, que ele mesmo definiu como sendo o estudo do comportamento humano (antes era estudado o comportamento como um todo humano e animal) dentro de uma filosofia científica do comportamento.

Apresenta alguns tópicos sob a ótica de Skinner que se diferencia das anteriores.

Tendo a levar ao entendimento sobre o tema proposto exemplificando com a simulação da experiência da Caixa de Skinner com ratos sendo interpretada ataves de tabela e de gráficos, para dar uma visão mas esclarecedora sobre o assunto aqui neste trabalho proposto.  

        O sistema de Skinner representa provavelmente a mais completa e sistemática declaração associacionista, behaviorista, ambientalista e determinista na psicologia de hoje.

         

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 

Em 1945, Burrhus Skinner publicou um livro “The Operational Analysis of Psychological Terms”, que tem como tentativa de responder às correntes internas do comportamentalismo que eram também influenciados pelo behaviorismo filosófico. Com a publicação desse livro foi marcada a origem da corrente comportamentalista denominada de behaviorismo radical, que foi por ele desenvolvida não como uma área de pesquisa experimental, mas sim como uma nova proposta de reflexão sobre o comportamento humano. A realização de pesquisas empíricas concebe o campo da análise experimental do comportamento, enquanto a implantação prática faz parte da análise aplicada do comportamento. Assim nesse sentido, o behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento (COSTA, 2002).

Skinner não era contra as outras teorias. Sua desconformidade estava no fato das teorias que tentavam explicar o comportamento sem as condições não observáveis de eventos e fatos. Para ele duas caracteriscas são importantes no Behaviorismo Radical, as explicações sobre o comportamento deveriam ser apoiadas exclusivamente em fenômenos observáveis, a psicologia é uma ciência objetiva, devendo seus métodos envolver a analise do comportamento sem utilizar para isso eventos mentais subjetivos ou eventos fisiológicos especulativos (LEFRANÇOIS, 2008).

A afirmação de que o behaviorismo radical nega a existência dos sentimentos, sensações, idéias, e outros traços da vida mental, têm que ser esclarecida.  Não se abstém a possibilidade da auto-observação ou do auto-conhecimento, ou sua provável utilidade, mas sim questiona a natureza daquilo que é sentindo ou observado. Recompõe a introspecção, mas não da maneira como os que os filósofos ou psicólogos introspectivos acreditavam (esperar), e traz o problema de quanto do nosso corpo podemos observar (SKINNER, 2009).

Para a teoria de Skinner existem dois pressupostos fundamentais: o primeiro é que para ele o comportamento humano segue certas leis; o segundo tinha absoluta convicção de que as causas do comportamento estão fora da pessoa e podem ser observadas e estudadas. A teoria é a busca pelas leis que governam o comportamento de forma objetiva, descritiva e não de modo especulativo. (LEFRANÇOIS, 2008)  

No começo de seus estudos, devido a sua grande preocupação com controles científicos restritos, ele realizou a maioria de suas experiências com animais, principalmente ratos brancos e pombos e com isso desenvolveu um instrumento que ficou conhecido como a CAIXA DE SKINNER, um aparelho apto para estudo animal (MILHOLLAN, FORISTA, 1978).

2.1 - O que é comportamento operante?

No inicio tinha se desenvolvido baseado seus estudos basicamente pelo o comportamento de ratos e pombos em ambientes controlados, a explicação que Skinner da para o condicionamento operante é mais para uma ciência humana do que outros organismos. Para ele a maioria do comportamento voluntário nos quais nós manifestamos e chamado de comportamento operante, isso inclui todas as coisas que fazemos e que tem efeito no mundo exterior e operam nele. (LEFRANÇOIS, 2008).

No condicionamento operante, determinados comportamentos são aprendidos porque operam no ambiente, também chamado de Condicionamento Instrumental, envolve aprender a relação entre as respostas e seus resultados (MILHOLLAN, FORISTA, 1978).

Processo muito diverso é o condicionamento operante, por via do qual uma pessoa chega a haver-se eficazmente com um novo ambiente. Muitas coisas no meio exterior, tais como comida e água, contato sexual e fuga a danos são cruciais para a sobrevivência do individuo e da espécie e, por isso, qualquer comportamento que as produza tem valor de sobrevivência. Através do processo de condicionamento operante , o comportamento que apresenta esse tipo de conseqüência tem mais probabilidade de ocorrer. Diz-se que  comportamento é fortalecido por suas conseqüências e por tal razão as próprias conseqüências são chamadas de reforços. (SKINNER, 2009, p. 38).

        

        O estudo sobre Condicionamento Operante não teve seu inicio com Skinner, mas sim com Thorndike que realizou uma serie de experimentos de certa importância no inicio do século XX. Thorndike concluiu que os animais distintos ao ser humano, não aprendiam desenvolvendo uma compreensão sobre a situação, levando a solução do problema, eles aprende por meio de tentativa e erro, os humanos já conseguimos ter essa compreensão para solucionar os problemas. Skinner tinha um estudo mais simples ele estudou apenas uma resposta por vez, (HOKSEMA, AT EL, 2012).

        Segundo Skinner estamos interessados nas causas do comportamento. Desejamos saber porque o homem se comporta da maneira como faz. Qualquer condição ou acontecimento à qual possa demonstrar ter efeito sobre o comportamento, deve ser levada em conta. Descobrindo e analisando essas causas podemos predizer comportamento; o comportamento à medida em que podemos manipula-las, podemos controlar (MILHOLLAN, FORISTA, 1978 APUD SKINNER, 1948, 68).

        O comportamento operante é visto como sendo um estado de controle a um ato de vontade. Quando o comportamento tem como consequência o reforço existe maior exequibilidade de se ocorrer novamente. Reforçado positivamente fortalece o comportamento que venha a se produzir, um negativo fortifica o comportamento que o reduza ou faça cessar. O processo complementa a seleção natural. Consequência importante do comportamento que não poderia desempenhar um papel na evolução, pois não constituem traços suficientemente estáveis do meio, tornando-se eficazes através do condicionamento operante. (SKINNER, 2009).

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