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Além do Principio de Prazer -Freud Resumo

Por:   •  5/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  252 Visualizações

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No artigo Além do Princípio do Prazer, escrito por Freud, mostra que o aparelho psíquico é regido pelo princípio de prazer, tentando sempre evitar o desprazer,

“ Diminuição da tensão, evitando desprazer e produzindo prazer” (Pág 135)

Freud faz referências aos princípios de prazer e de constância, que tem a função de manter em baixa a quantidade de excitação de energia, toda via   tudo aquilo que é demandado ou propício ao aumento de energia se torna disfuncional sendo reconheci do como de prazer. Esta descrição apresentada toma a designação de metapsicologia.  

A partir de relatos e observações das neuroses de guerra (neuroses traumáticas), aos sonhos que na verdade são repetições do trauma da guerra, Freud se questiona sobre o papel exercido pelo princípio de prazer nessas situações. Freud se questiona sobre o que faz com que o sujeito repita o que te causou desprazer, fugindo do princípio do prazer. E essa questão foi o que determinou esta obra de Freud, de que mesmo que o aparelho psíquico esteja sobre a influência do princípio de prazer, existem situações para além dele, e estes são mais originais e independentes. Neste ponto mostra o conceito da compulsão a repetição do desprazer mostrado pelas neuroses de guerra,

“Na medida em que os impulsos conscientes sempre se acham em relação com o prazer ou desprazer, pode -se também pensar o prazer ou desprazer em relação psicofísica com situações de estabilidade e instabilidade [...] ”

 Ao observar  a  brincadeira  de   um garotinho, com  um  carretel,  onde  a  criança  lançava  o  brinquedo  para  longe  de  si   fazendo-o desaparecer  e  depois  o  puxava   trazendo-o  para  si, ao  jogar  entoava  um sonoro  o-o-o-o-o ,  que   tinha  o   significado  de   “fort”  [“foi  embora”]  e  a o  retorno do brinquedo  saudava-o  com  alegria  com  um  “da”  [“está  aqui ”],  “FORTDA”  Freud  confirma  sua   opinião sobre  aquela  criança,  em  estar  encenando  sua  renúncia pulsional pela  ausência da  mãe  através do objeto, o que lhe permitia uma  precondição  para  que  o  retorno  dela  fosse agradável, com isso a  criança assumia um  papel ativo atribuindo a  si  uma  pulsão de  apoderamento.

“O lançamento do objeto, de modo que desapareça, poderia constituir a satisfação de uma pulsão, suprimido na vida, de   vingar-se da mãe por ter desaparecido para ele, [...]”

 Ao que se refere às neuroses traumática, onde os sonhos dos pacientes os remetem a reviver as cenas do trauma, Freud se questiona quanto sua teoria sabendo se que o sonho neste caso não desempenha   sua   função que seria estar a serviço da   realização do desejo.  Neste caso se   encontram a favor de outra tarefa, lidando com a   retrospecção de estímulos que servirão ao desenvolvimento da angústia.

[.. .] Torna-se claro que a compulsão de repetir na transferência episódios da sua infância   desconsidera de todo modo o princípio do prazer. ”  

Com estes questionamentos surge a relação entre o caráter compulsivo e a compulsão à repetição, que ampliou o conceito de pulsão.  “Uma pulsão seria um impulso presente em todo o organismo vivo, tendente à restauração de   um estado anterior, que esse ser vivo teve que abandonar por influência de perturbadoras forças externas, uma espécie de elasticidade orgânica ou, se quiserem, a expressão de inércia da vida orgânica. ”

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