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Análise Comportamental do Fime Coringa (2019)

Por:   •  25/4/2022  •  Dissertação  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  215 Visualizações

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Análise Comportamental – Coringa (2019).

1. Introdução:

Trata-se da história de Arthur Fleck, um homem adulto que reside na cidade Gotham, a qual está vivendo uma calamidade em questão saúde pública mental, onde o governo está cortando as verbas e, consequentemente, as instituições de tal assunto estão sendo fechadas. Angustiado, oprimido e desconsiderado pela sociedade, o fracassado comediante Arthur Fleck inicia seu caminho após assassinar três homens num metrô.

2. Penny Fleck:

Mãe adotiva de Arthur Fleck, é uma mulher histérica e, de acordo com o filme, diagnosticada com psicose delirante e transtorno de personalidade narcisista. Ela insistia em dizer que Thomas Wayne, candidato à prefeito, era o pai biológico de Arthur e o mandava cartas pedindo ajuda para a questão financeira e para que ele assumisse a paternidade do “filho” – ela dizia que Wayne era um homem bom. As cartas, entretanto, nunca foram respondidas.

No começo, ela aparenta apenas estar muito doente para ser deixada sozinha, então fica aos cuidados do filho, quem a tratava bem e com afeto. Era mostrada como a mãe biológica dele.

3. Thomas Wayne:

Pai biológico de Arthur, mas não o reconhece como filho legítimo. É um candidato à prefeito. Ele ridiculariza o povo de Gotham, comparando-os com palhaços, que, de acordo com ele, significariam pessoas pobres e que só querem chamar atenção.

4. Murray Frank:

Apresentador e comediante, ídolo de Arthur e Penny Fleck.

5. ARTHUR FLECKER – CORINGA.

É um homem tímido, inocente e antissocial, que trabalhava como palhaço por conta das suas condições financeiras, contudo sonhava em ser um comediante – num dia, em seu emprego, ele recebe uma arma de presente do colega Randall e a aceitou com relutância. Devido às suas condições mentais, ele já havia sido internado numa clínica de reabilitação mental e tomava sete remédios por dia; ele dizia que não conseguia controlar suas emoções e sentimentos, por isso também havia sido preso anteriormente.

Sofria de um transtorno patológico que o fazia rir em situações impróprias, “é uma condição médica que causa súbitas, frequentes e incontroláveis risadas que não se encaixam em como você se sente. Podem acontecer devido a um dano cerebral (causado pelos abusos que sofreu na infância) ou condição neurológica”. E esse transtorno era motivo para que ele fosse desconsiderado da sociedade, a qual o enxergava como uma aberração e zombava dele, como os três rapazes que encontrou no metrô, os quais começaram a rir e o espancaram. Arthur tentou explicar sua condição, mas não foi ouvido. Perdendo a paciência, ele os matou com a arma.

Fleck levou a arma para o seu emprego num hospital oncológico infantil, escondida em seu bolso, mas esta acabou caindo e chocando quem ali estava. Ele acabou sendo despedido e, a partir dali, foi possível notar um comportamento agressivo, como por exemplo, batendo com a cabeça no vidro do telefone.

Arthur costumava a carregar um diário, onde escrevia seus pensamentos. E, no dia de sua consulta, mostrou-o para a psiquiatra, era possível notar algumas piadas que anotou nos stand-ups, como se estivesse estudando para se tornar um comediante, e algumas frases que destacavam seus pensamentos: “a pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse” e “sou só eu, ou o mundo está ficando mais louco lá fora?” . Eventualmente, a clínica foi fechada por causa do corte de verbas pelo governo, onde a profissional alega que “eles não ligam para pessoas como nós”.

Diferente dos outros filmes do Coringa, neste em específico, o protagonista não é um psicopata (porque Arthur é mostrado como uma pessoa emotiva), e sim um psicótico. A psicose pode ser explicada por cortes momentâneos com a realidade, mas baseado em acontecimentos reais, isto é, alucinações. Como por exemplo, Fleck conhece uma mulher e sua filha no elevador, aquela puxa assunto com ele ao reclamar sobre o prédio em que moravam e faz sinal de arma na cabeça com os dedos em brincadeira, mas acabou ganhando a atenção dele e fica implícito de que Arthur descobre sentimentos românticos sobre ela, assim a seguindo escondido no caminho dela para o trabalho.

Numas cenas, eles são mostrados juntos num stand-up, onde Arthur se apresenta e faz com que toda a plateia e a mulher riam. Depois disso, eles saem juntos pela cidade como um casal feliz e ela o acompanha em todas as vezes que precisou (como quando sua mãe estava no hospital). Mas, depois disso tudo, é descoberto que toda essa história (da plateia rindo até os encontros com a mulher) foram apenas alucinações, nada foi real. Ele estava sozinho naquela noite e a plateia nunca achou graça das suas piadas, tal apresentação foi gravada e passada no programa no Murray, quem riu e zombou do seu fracasso.

Quando Arthur descobre quem é seu pai e é rejeitado pelo mesmo, ele volta para sua casa, sentindo-se frustrado e rejeitado, e descobre que sua mãe sofreu um AVC e está sendo levada para o hospital. Dois oficiais da justiça vêm o interrogar com suspeitas sobre o assassinato no metrô, o qual ele nega ter envolvimento.

Então, Fleck se disfarça e invade um evento onde Thomas Wayne (seu pai) estava presente. Ele o questiona, mas Wayne rejeita a paternidade e diz que ele é adotado pela mãe histérica. Arthur alega apenas querer carinho ou um abraço do pai, mas ele apenas recebe um soco dele após sofrer uma crise de riso patológica.

Contudo, Arthur consegue o laudo psiquiátrico de Penny Fleck, ele lê os relatos de sua infância e descobre que, quando criança, sofria abusos físicos dos ex-namorados dela “Encontrado amarrado ao radiador do apartamento imundo, malnutrido e com múltiplas escoriações pelo corpo e trauma severo na cabeça”. E Penny parece não ligar para o estado do filho, dizendo que - “Eu não o ouvi chorar, a imagem de um garotinho feliz me vem à cabeça”. Assim gerando o apelido que ela lhe deu: Feliz.

Controlado pelo ódio pela mãe, ele aproveitou o estágio frágil dela, ainda internada no hospital, e a matou asfixiada com o travesseiro.

A partir daí, recebe a visita de dois colegas de trabalho (Randall e Gary), pois querem desejar pêsames pela morte

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