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Diferenças entre freud e lacan

Por:   •  1/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  752 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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DIFERENÇAS FREUD X KLEIN

FREUD

KLEIN

Filho -> mãe

Filha -> pai

Filho/Filha -> Mãe

SATISFAÇÃO = liberação da energia psíquica (sexual, agressiva) que latente;

SATISFAÇÃO = quando é saciada a nossa necessidade de suprimento de afeto e acolhimento maternal;  

P/ freud, a vivência do prazer é o modo de funcionamento mental assim como a saúde mental vive no equilíbro entre a elevação e o rebaixamento de tensão psíquica.

OBJETO = de prazer;

FONTE = de obtenção de prazer;

FINALIDADE = do instinto;

PRESSÃO = elevação e rebaixamento psíquico.

OBJETO = Aquele que atende as necessidades

O impulso sexual NÃO é a base da motivação humana

RELAÇÕES OBJETAIS = Objetos ligados à satisfação de nossas necessidades. Mais tarde, em nossas relações posteriores, aparecem em formas de representações psicológicas dos primeiros objetos.

P. ex.: quando buscamos em um namorado(a) satisfações que nossa mãe nos trazia, como a sucção.

*p/ freud, é como se REVISITÁSSEMOS essas experiências, assim como as emoções vividas por elas.

A necessidade é suprida através do FOCO e CONTEXTO., onde:

FOCO-> aquela ligação direta de olho no olho, na qual permite que a criança, depois que percebe que é um indivíduo particular e ativo, aprenda a se relacionar, ter suas próprias vivências, e pensar sobre elas.

CONTEXTO-> aqueles braços ao redor sustentando o relacionamento de segurança e afeto.

 

ANSIEDADE (complexo de emoções criado por elevação de tensão psíquica) = causada pelo conflito situado entre a PULSÃO DE VIDA e a PULSÃO DE MORTE, onde:

PULSÃO DE VIDA -> criação + prazer;

PULSÃO DE MORTE-> isolamento + destruição.

COMPLEXO DE ÉDIPO = onde o filho fantasia aniquilar o progenitor do mesmo sexo e ter relações amorosas com o progenitor do outro sexo.

Com o FOCO e CONTEXTO juntos, a criança têm uma relação de vínculo com a figura materna onde experimentará o significado (RELAÇÕES OBJETAIS).

Através do FOCO, quando a criança é provida de atenção e respeito, ela entende que a sua condição de indivíduo é um espaço onde é livre para absorver e desenvolver conclusões sobre o que experiencia.

Através do CONTEXTO, a criança entende que está segura, assim como o afeto da mãe alimenta sua autoafirmação enquanto indivíduo, que agora suprido de autovalorização (CRIAÇÃO DO EGO).

AMBIVALÊNCIA = para Freud, os sentimentos de amor não são contrapostos aos sentimentos de ódio, mas sempre coexistentes.

REMINISCÊNCIAS = fragmentos/restos de experiências passadas que projetam em nossas relações presentes.

CLIVAGEM = a consciência de que todos os objetos externos têm uma versão boa e uma versão má.

 FANTASIA = atuação de um organismo predisposto a aliviar a ansiedade.

Em contraposição ao conceito de INTROJEÇÃO de Melanie, Freud traz o SUPEREGO que é a internalização dos ideais e valores morais dos pais.

Durante o desenvolvimento psíquico, a criança, tanto de modo fantasioso quanto de modo real, INTROJETA em sua estrutura psíquica o seu objeto de prazer, de modo que o objeto passe de estado externo para estado interno da criança. Ou seja, aquilo que não fazia parte da criança antes, agora faz.

P/ ex.: o seio da mãe como fonte de obtenção de saciedade, agora está na criança, que agora têm em si saciedade suficiente para que seja possível o desenvolvimento saudável de seu ego.

 

POSIÇÕES = estágios do desenvolvimento psíquico.  

  • PARANOIDE-ESQUIZOIDE (A)
  • DEPRESSIVA (B)

  1. A criança tem relação de emoções ambivalentes com o seio da mãe. Ele deseja controlar o seio o DEVORANDO e o GUARDANDO para dentro de si.

Ao mesmo tempo, com seus desejos de destruição inatos ele fantasia a aniquilação do seio através de MORDIDAS e RASGÕES.

P/ que esses desejos ambivalentes sejam toleráveis, o EGO se divide em duas partes onde cada uma rege um tipo de desejo, assim podendo as duas emoções coexistirem.

(x) SEIO IDEAL // (z) SEIO PERSEGUIDOR

(X) -> Amor, gratificação e conforto do bebê com o seio materno. Serve para guardar o ideal dentro de si, e protege o bebê do seio perseguidor

(z) -> a fantasia do bebê de que um seio malvado deseja aniquilar o seio ideal.

Para proteger o seio ideal do seio perseguidor, o bebê entra em uma espécie de estado paranoide-esquizoide (A), que passa a ser uma forma de organizar e sintetizar suas experiências. Através do conceito kleiniano de CLIVAGEM – mecanismo psíquico de defesa -, que se trata da divisão e categorização do que é ruim e do que é bom, o bebê identifica que seus desejos inatos de aniquilação são ruins. Com sentimentos paranoicos de perseguição, o bebê projeta seus desejos negativos de aniquilação no seio perseguidor.

 

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