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ESTUDO DE CASO

Por:   •  12/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  494 Visualizações

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INSTRUÇÕES

  1. A atividade é constituída de questões referentes ao caso clínico apresentado, assim como, a conhecimentos gerais em neuroanatomofisiologia.

  1. A atividade deverá ser realizada em grupo com até cinco componentes. Caso este pré-requisito não seja atendido o grupo serão penalizado na nota final.

3   As questões dissertativas deverão ser respondidas utilizando-se de linguagem técnica e em norma padrão culta.

CASO CLÍNICO: DBD, masculino, 42 anos, relata que há 40 anos sofre de crises convulsivas, associadas à perda de consciência e alterações de comportamento. Aos 2 anos e 2 meses de idade teve sua primeira crise convulsiva sendo este um episódio tônico-clônico associado à febre. Nos 10 meses seguintes, além das crises, perdeu o controle esfincteriano, apresentou quadro de amnésia e déficit cognitivo. Recuperou todas estas funções, mas, desde então, passou a ter crises diariamente, inclusive à noite enquanto dormia. Nega aura ou fatores desencadeantes, refere que subitamente tinha quedas ao solo a qualquer momento do dia. Aos 23 anos teve uma crise com queda súbita sobre brasas que resultou em queimaduras de 3º grau em joelho, membro superior esquerdo e hemiface esquerda perdendo a visão do olho esquerdo. A agressividade e tentativas de suicídio, muitas vezes, estiveram presentes em suas crises. Agredia fisicamente seus pais e destruía a mobília da casa. Tentou o suicídio por duas vezes, em um episódio utilizou uma faca, porém sua queda súbita ao solo impediu a concretização do ato. No segundo episódio fez uso de arma de fogo, porém, como esta estava sem munição não obteve sucesso partindo para agressão física contra o próprio pai e vizinhos. Relata ainda alucinações visuais antecedentes a algumas crises convulsivas. Usou diversos medicamentos anticonvulsivantes que progressivamente foram perdendo sua eficácia. Realizou Ressonância Magnética Funcional que evidenciou alteração mesial temporal à direita. Foi monitorizado por Eletroencefalograma (EEG) durante 216 horas sendo registradas diversas crises, porém sem conclusões significativas. Foi submetido, então, a cirurgia nas regiões temporais nos dois hemisférios, após foi monitorizado por (EEG) por 96 horas sendo registradas 6 crises com início na região temporal mesial direita. O paciente foi então, foi submetido à cirurgia para retirada de amígdala e hipocampo direitos. Após tal procedimento o paciente evoluiu em crises.

QUESTÃO 01 (0,84 pontos)

Utilizando de seus conhecimentos em neurociências e valendo-se descrição de procedimentos cirúrgicos em estruturas cerebrais, qual a relação destes achados com o provável funcionamento cognitivo e/ou comportamental de DBD.?

A partir do procedimento cirúrgico para retirada da amigdala e hipocampo direito, é importante observar a função principal destas duas estruturas. A amígdala faz parte do sistema límbico e é um importante centro regulador do comportamento sexual ,dos sentimentos (tais como a paixão e o amor) e da agressividade e as emoções, enquanto que o hipocampo está relacionado às funções de memória e aprendizagem. Observando o caso de DBD, é possível considerar que haverá um comprometimento destas funções no individuo, mas em relação a vida, o ganho parece maior que as perdas, refletindo que a retirada possibilita uma diminuição na quantidade de convulsões.

Considerando à capacidade de plasticidade cerebral, a amígdala e o hipocampo que não foram atingidos pelo procedimento cirúrgico, poderão expandir suas funções e reduzir os efeitos colaterais da cirurgia em termos cognitivos e comportamentais.

QUESTÃO 02 (0,84 pontos)

Quais dados comportamentais ou cognitivos são apresentados no caso de DBD?  Frente a estes achados, qual seria sua contribuição como profissional? Fundamente a sua resposta, especificando em detalhes o uso de técnicas e estratégias (o que, quais e quantas).

DBD teve sua primeira crise convulsiva aos 2 anos e 2 meses de idade, sendo este um episódio tônico-clônico associado à febre e à perda de consciência e alterações de comportamento. Nos 10 meses seguintes, além das crises, perdeu o controle esfincteriano, apresentou quadro de amnésia e déficit cognitivo. Refere que subitamente tinha quedas ao solo a qualquer momento do dia. A agressividade e tentativas de suicídio muitas vezes também estiveram presentes. Relata ainda alucinações visuais antecedentes a algumas crises convulsivas.

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