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ESTUDO DE CASOS

Por:   •  5/10/2016  •  Relatório de pesquisa  •  639 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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Reconhecida pela Portaria Ministerial nº 374 de 14/06/89 D.O. U: 16/06/89

  Renovação de Reconhecimento – Portaria 706, de 18 de dezembro de 2013

Curso de Psicologia

Centro de Formação de Psicólogos

Nome : Angela Ferreira Lopes

Nome : Heloisa Helena de Moura

Nome : Michel Willian de Oliveira            

Prof° : Silvana Sinatolli  

Disciplina : TAP II

Atividade : Estudo de Caso

Paciente : A.M.C.S            Idade : 61 anos                  Pront. ?

A.M.C.S demonstra uma profunda tristeza que nutre por conta da perda de seu filho, se queixa de solidão, mas quando as filhas e netos vem visita-la, acaba por se incomodar com tudo que eles façam e quando vão embora se culpa por ter agido de tal maneira e implicado com eles por pequenas coisas. Se queixa de dores pelo corpo e da artrose que faz questão de enfatizar que é uma doença degenerativa.

Seu esposo que tudo fazia por ela e para ela, atendia a todos os seus desejos e cuidava de tudo, hoje se encontra acamado e A. se sente perdida e incapaz, teme tomar decisões equivocas para não ter que arcar com as possíveis consequências, portanto ainda esta presa a certa dependência; apesar disso relata cuidar bem de seu esposo, com carinho e dedicação, mas sente falta da figura masculina para coordenar as coisas.

Paciente enlutada, depressiva, buscando uma nova identidade, uma nova razão de viver, buscando aprender a ser independente, transferiu toda dor de ter perdido o filho, ao amor pelo esposo que passou a ser filho, desencadeando nessa repulsa pelas filhas.

A. passou no Psiquiatra, que por sua vez receitou várias medicações,as quais a paciente não lembra nomes, entretanto A. continuava sem animo para nada, então o Psiquiatra trocou a medicação e diminuiu a dosagem, lembrou apenas de uma delas, Clonazepan.

Na última sessão A. parecia estar melhor fisicamente, mas seus olhos estavam sem brilho e não poderiam encobrir a tristeza e melancolia que predomina, mostrando claramente a dificuldade de elaboração do luto, por esse motivo ainda apresenta sintomas depressivos.

O luto não é apenas um sentimento, mas uma série de sentimentos característicos, entre eles tristeza, dormência emocional, inquietação ansiosa, raiva, culpa, são alguns dos sentimentos vivênciados; que demoram a passar, pois cada um tem seu tempo.

Segundo Freud (1920), no luto, entendido como uma constelação de reações psíquicas, conscientes e inconscientes, há uma perda da libido antes investida no objeto amado, porém a perturbação da autoestima esta ausente, já na melancolia não há necessariamente uma morte e sim uma perda inconsciente do objeto de amor, levando o ego a um estado de pobreza da libido... Dessa forma uma perda objetal se transformou na perda do ego.

Considera-se que a melancolia esta classificada para Freud (1920) como uma “psiconeurose narcísica” e o luto como período transitório do sujeito. Diante dos dados expostos, buscamos a luz da psicanálise para embasar a hipótese de como se direciona o tratamento do indivíduo, por considerar o mesmo como um ser detentor de sua história e palavras e o terapeuta na posição de escuta, como um mediador do mecanismo de retificação do eu e da elaboração do luto.

Freud (1969), relata que é difícil para o ser humano crer que um dia tudo aquilo que esteve em seu alcance possa vir a desaparecer e que a percepção do eu sobre o mundo externo é de que isto tudo são constituintes do mesmo, aceitar, portanto que pode existir um “nada” no lugar antes composto de objeto externo é ter que aceitar que um dia o “eu” pode também deixar de existir.

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