TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estágio Supervisionado Específico em Processos Grupais

Por:   •  8/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.763 Palavras (8 Páginas)  •  1.585 Visualizações

Página 1 de 8

CAMPUS SÃO MIGUEL

Curso: Psicologia                                                                   6º Semestre A 2019

Estágio Supervisionado Específico em Processos Grupais  

Estagiária: Elisa Beatriz de Melo Silva              RGM: 1769290-3

                  Stephanye Lopes Silva                RGM: 1786523-9

Supervisor: Roberto Mac Fadden

Data do Atendimento: 17/10/2019                        

Dia Semana: Quinta - feira                                                        Horário: 14:00              

I – Relato da Atividade:

No atendimento dessa semana houveram 2 participantes G. e I., realizamos o atendimento em um espaço aberto de jardinagem na instituição. A estagiária Stephanye perguntou como foi a semana da pacientes e I. disse " a minha semana foi assim, fui até a casa das minhas irmãs passei o final de semana com elas, com as crianças, foi tão bom, estavam todos lá, meu sobrinho, minhas irmãs foi, bem gostoso, na quarta-feira eu fui para a casa delas, lá nós fizemos bolinho de chuva, estava bem cheio" em seguida G. disse " que maravilha, família ter família é muito bom, que maravilha I." I. Afirmou que sim e disse que depois foi para casa, posteriormente G. depois informou que ajudaria muito se I. falasse sobre um acontecimento que a deixou assim, I disse que já havia comentado sobre a situação com a estagiária Stephanye e informou " foi uma situação em que estava juntando dinheiro para uma emergência ou para uma necessidade, ou para na velhice não passar necessidade, já aconteceu antes do golpe um assalto com meu marido, eu estava junto com ele, fomos sacar dinheiro no banco, uma quantia alta, meu marido colocou uma quantidade menor em um bolso e uma maior no outro bolso, precisei passar em uma loja para comprar uma coisa e quando saímos haviam 2 rapazes um estava apontando a arma para meu marido e pedindo para ele passar tudo, meu marido deu o dinheiro que estava no bolso que tinha a menor quantia, o ladrão sabia que não tinha só isso então ele atirou no chão, esse tiro fez com que uma pedra voasse no braço do meu marido, ficou uma marca roxa nele, eu disse para meu marido dar tudo e que vamos ficar com a vida, o bandido deu outro tiro no chão e meu marido passou o dinheiro. Já passei por dois assaltos o último foi o que mais me afetou, depois dele comecei a ter essa angústia que eu não consigo controlar, é uma angústia que vem de dentro começa na barriga e vai subindo, eu não consigo fazer nada, nesse momento eu estou sentindo essa angústia, não tenho vontade de fazer mais nada, nada me interessa, não consigo cozinhar, meu marido reclama que eu não saio de casa, é muito difícil" G. interrompeu e disse " meninas o que é essa angústia que a I. tanto fala, não entendo você fala tanto dessa angústia, mas eu não consigo entender o que é" I. em seguida disse "É esse sentimento que me faz ficar em casa sem querer me mexer, que me impede de fazer as coisas que antes eu tinha vontade de fazer e hoje não tenho mais, parece uma bomba relógio que vai explodir a qualquer momento, é sufocante e me destrói, é muito difícil, mas Deus sabe o que faz, não é mesmo? Ele não vai me dar o mesmo problema que eu tenho pra você, ou pra ela ou pra ela, cada um tem seu problema, não é verdade?

A estagiária Elisa perguntou a I. se ela já tentou fazer alguma tarefa, que antes, fazia com facilidade, I. respondeu que não tem força para nada, quando ela tenta costurar, começa a tremer e começa a surgir a angústia, a estagiária Elisa perguntou se ela fica sozinha o dia todo , I. disse que seu marido fica com ela e que sua neta fica até o meio dia depois vai para a escola e sua filha sai cedo de casa para ir trabalhar, afirmando que é um trabalho perigoso e que ela fica muito preocupada quando sua filha sai, disse que vê várias notícias na televisão e que tem medo que sua filha vá para esses lugares e aconteça algo com ela. I. afirmou que evita assistir jornais pois só tem tragédia, afirmou que nunca viu um ano com tantas mortes e falou que está cada vez mais difícil viver em segurança; G. concordou com a fala de I. e disse que a filha de I. é uma pessoa muito boa, esforçada, afirmou também sobre o marido de I. que é uma pessoa bem tranquila que é uma pessoa que não dá trabalho, afirmou que as duas moram no mesmo prédio e que quando as duas costuravam era muito bom, não havia rivalidade de clientes, se respeitavam e afirmou que quem não se dá bem com I. Não se dá bem com ninguém, pois tudo que fala para ela está tudo bem, sempre repete essa frase, mesmo não estando bem, e afirmou "mas isso acaba acumulando né? I. confirmou o que G. disse e completou falando que nessa época era uma pessoa muito ativa, andava muito para entregar os pedidos das clientes e para comprar os tecidos de roupa, mas hoje não consegue mais fazer isso, que demora dias só para colocar o botão de uma calça. A estagiária Stephanye perguntou se I. havia conseguido terminar a costura e a paciente confirmou que sim, a estagiária Stephanye falou que ela havia conseguido no tempo dela e que isso era ótimo. A estagiária Elisa perguntou por que I. não tenta costurar junto com G. ou fazer algo simples que fazia antigamente, no tempo dela e sem pressa, pois explicou que todos temos o nosso tempo para fazer as coisas e que se não fizéssemos estava tudo bem. G. falou que vai chamar I. para costurar uma cortina com ela, I. disse que tentaria. G. perguntou para I. se ela moraria com sua família no interior, I. afirmou que sim, porém seu marido não concordaria com isso, no entanto se ela o chamasse para morar no Norte ele concordaria, pois sua família mora nessa região.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.9 Kb)   pdf (88.2 Kb)   docx (22.7 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com