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Interação Educador Educando no Processo de Aprendizagem

Por:   •  8/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  264 Visualizações

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Interação educador educando

Introdução: Larissa.  Educação Popular e Paulo Freire

Educação Popular luta por autonomia, emancipação e liberdade dos sujeitos no processo de aprendizagem.

Educador e educando sempre são aprendizes. Aprendizagem continua. Nós falamos e ouvimos, não o professor ensina e o aluno aprende. Essa é uma postura autoritária.

O educador faz a mediação entre coletivo do social e o individual do educando.

Em contraposição a figura do professor reprimido e também repressor, vitima e também vilão do processo educacional surge o educador. Transmissor de uma pedagogia fundada na ética, no respeito a dignidade e a própria autonomia do educador.

Para Freire (1981) não há professor e sim coordenador que facilita a dinâmica do grupo, sem intervir no curso do diálogo.

*FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12ª Edição. Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1979. 

*FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

"Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos (...) É por esta ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar."

Ética e liberdade.

‘’Não há docência sem discencia’’

*FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

Segundo momento: Afetividade – pesquisa de mestrado

Estudou, fatores afetivos que se apresentam na relação professor aluno e a sua influencia no processo de aprendizagem.

Vygotsky e Wallon – teorias que embasam a pesquisa. Caráter social da aprendizagem. Relações sociais.

Wallon (1978) entende a primeira relação do ser humano ao nascer é com o ambiente social. Manifestações iniciais – comunicação meio de sobrevivência. “primeiros gestos não são gestos que permitirão apropriar-se dos objetos do mundo exterior, são gestos dirigidos as pessoas, de expressão. p. 201

Vygotsky (1994). Interação que a criança incorpora são instrumentos culturais. Mediação e internalização aspectos fundamentais da aprendizagem – evolui das formas elementares do pensamento para formas mais abstratas. O outro importante não só na construção do conhecimento, mas também de constituição do próprio sujeito e formas de agir.

Smolka e Goés (1995) sujeito- sujeito- objeto. Elaboração cognitiva se funda na relação com o outro.

Klein (1996) objeto de conhecimento, função social, não existe fora das relações humanas;

Experiencias vivenciadas com outras pessoas que irão marcar e conferir aos objetos um sentido afetivo, determinando dessa forma a qualidade do objeto internalizado – processos afetivos além de cognitivos.

Inicia no âmbito familiar – comunicação emocional

Professor vinculo de confiança. Relação escolar – base afetiva que permeia as relações. Relações na sala – Plano externo (interpessoal) através da mediação vão internalizando (intrapessoal). Ganham autonomia. Experiencias afetivas em relação a um objeto especifico.

Afetividade são emoção e sentimentos – vivencias, formas de expressão.

Emoção – componente biológico. Agitação, reação de ordem física

Sentimento – ordem psicológica. Durabilidade.

Pino – tais fenômenos referem-se as experiencias subjetivas que revelam a forma que cada sujeito é afetado pelos ‘’acontecimentos da vida, sentidos dos acontecimentos’’

Embora os fenômenos afetivos sejam de natureza subjetiva isso não os torna independentes da ação do meio sociocultural, pois relacionam-se com a qualidade das interações entre os sujeitos.

Wallon – afetividade desempenha um papel fundamental na constituição e funcionamento da inteligência determinando os interesses e necessidades individuais.

Emoções – amalgama entre social e orgânico. Baseia-se em fundamentos darwinistas de origem do ser humano como ser emocional – prole reduzida, período prolongado de dependência entre bebe e pais.

Afetividade aluno professor elemento inseparável da construção do conhecimento.

*DANTAS, H. (1992) Afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon, em La Taille, Y., Dantas, H., Oliveira, M. K. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial Ltda.

*WALLON, H. (1968) A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70.

*VYGOTSKY, L. S. (1994) A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.

*SMOLKA, A. L. B. & GÓES, M. C. (orgs.) (1995) A linguagem e o outro no espaço

escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. São Paulo: Editora Papirus.

*KLEIN, L. R. (1996) Alfabetização: quem tem medo de ensinar. São Paulo: Cortez.

*PINO, A. (1997) O biológico e o cultural nos processos cognitivos, em Linguagem, cultura e cognição: reflexão para o ensino de ciências. Anais do encontro sobre Teoria e Pesquisa em ensino de ciências. Campinas: gráfica da Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, p. 5-24.

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